Risco

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ESSE CAPÍTULO DE HJ É EM COMEMORAÇÃO AOS 112K DE LEITURAS! OBRIGADA <3


E OLHEM ESSA ARTE QUE UMA LEITORA FEZ PARA A FIC VEI! ROSALICE AO VIVO!! EU TO MTO FELIZ!

E OLHEM ESSA ARTE QUE UMA LEITORA FEZ PARA A FIC VEI! ROSALICE AO VIVO!! EU TO MTO FELIZ!

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Bom, eu avisei que não ia ser flores kk....


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"E essa aqui," Sua mãe começa, segurando o grande livro de flores no colo. Ela está sentada com Alice aninhada ao seu lado, a outra mão brincando gentilmente com os cachos de seu cabelo. "É um cravo."

"Cra... caravo." Alice tenta  franzindo a testa um pouquinho.

"Quase lá," A mãe ri baixinho, Alice adora escutar essa risada. "Eles vêm em vermelho, rosa e roxo, e têm muitas pétalas, está vendo?"

Alice inclina o corpinho para frente e passa a pontinha dos dedos pelas pétalas desenhadas na página. "Elas são macias?"

"Quase tão macias quanto o seu cabelo bonito." Responde a mãe, puxando levemente uma mecha de seu cabelo. Alice sorri.

Alice gosta quando a mãe fala que o cabelo dela é bonito, como os das princesas nos filmes.

"Aqui diz que em algumas culturas os cravos representam um amor muito profundo e maduro." Continua a mãe.

"Sério?" pergunta Alice, curiosa. Ela não entende muito bem o que "profundo" significa, mas a maneira como a mãe diz a palavra faz parecer algo muito especial.

"Sim, e-"

De repente, um choro agudo faz as duas olharem para cima. Helena, sua irmãzinha, estava brincando com uma borboleta de madeira, mas agora está com o rosto vermelho e lágrimas começando a escorrer. Ela havia puxado a borboleta com muita força e bateu no próprio rosto. Alice observa  enquanto a mãe se levanta rapidamente, indo até Helena e se ajoelhando ao lado dela.

Alice fica ali, olhando as costas da mãe enquanto ela murmura sons que não entende para acalmar a irmãzinha. O livro de flores ainda está aberto no colo de Alice. Ela desliza o livro para mais perto, o peso dele um pouco estranho em suas pernas pequenas. Ela olha para a imagem de novo.

As flores são mesmo bonitas.


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"Você não deveria ter feito aquilo." Carol diz enquanto fecha a porta do quarto.

Anne senta na cama, curvando e passando as mãos pelo rosto algumas vezes. Ela respira fundo.

"Eu sei! E já até me arrependo, mas... ela não viu a Alice naquela época, quando ela perdeu o equilíbrio e teve que se encontrar de novo. Alice se encontrou no trabalho como jornalista, e nenhum sentimento por Rosa vai cobrir a culpa que ela vai sentir se recusar a promoção. Eu conheço ela, Carol. Eu conheço minha irmã."

risk | rosamaria montibellerOnde histórias criam vida. Descubra agora