O bebê de buck (Por acidente) - BUDDIE

Aidan está melhorando.

Maddie ficou com Buck até que ela teve que sair para seu turno, pelo que ele era eternamente grato. Ele apreciava companhia de uma forma ou de outra, a única outra opção era sentar ali e encarar os monitores, estressando-se com qualquer pequena mudança, até que ele estivesse subindo pelas paredes. Assim que ela estava prestes a sair, o telefone de Buck tocou. Ele o pegou com uma carranca, não esperando nenhum contato naquele momento.

Eddie:
Se importa se eu estiver aí com você? Estou com saudades dos meus meninos.

O coração de Buck inchou ao ler as palavras, ficando tonto com a ideia de ser considerado um dos garotos de Eddie.

Buck:
Claro, Maddie está indo embora. Vejo você em breve.

Ele pensou em acrescentar um “x” ao final do texto, mas decidiu não fazê-lo, não querendo parecer muito atrevido.

"Está tudo bem?", Maddie perguntou enquanto se levantava da cadeira, notando o apego de Buck ao seu telefone.

“Sim, Eddie acabou de mandar uma mensagem dizendo que vai nos visitar”, respondeu Buck, guardando o telefone de volta no bolso.

“Ah, que bom! Você terá mais companhia” Maddie deu um beijo rápido na bochecha dele enquanto se dirigia para a porta. “Me conte como foi a extubação amanhã e se você precisa de alguém com você quando acontecer. Te amo”

“Eu também te amo, farei isso”, respondeu Buck, acenando enquanto ela fechava a porta atrás dela.

Buck ficou sozinho por apenas 30 minutos antes de ouvir uma batida suave na porta, abrindo-a para revelar Eddie, parecendo cansado após um longo turno.

“Ei” Buck disse suavemente, olhando para cima enquanto entrava. Eddie deu um beijo rápido nos lábios de Buck antes de se jogar na cadeira ao lado dele com um suspiro profundo. “Ei”.

“Está tudo bem?” Buck perguntou, preocupado, apoiando a mão na coxa de Eddie.

Eddie passou a mão no rosto. “Sim, só tive uma discussão com Christopher antes de vir aqui. Ele realmente quer ver Aidan e ficou furioso quando eu disse que eles não deixam crianças na UTIP”.

"Você não o levou escondido para me ver quando eu estava em coma?", Buck perguntou com um sorriso irônico. Ele tinha ouvido sobre essa aventura em particular em grandes detalhes de Chris quando ele acordou, o garoto contando a ele tudo sobre como seu pai o tinha passado escondido por uma enfermeira enquanto Carla a distraía. Ele estava tão orgulhoso de si mesmo.

“Isso foi diferente”, Eddie respondeu bufando. “Eu não sabia se você sobreviveria. Eu queria que ele tivesse a chance de dizer adeus a você, como eu fiz”.

Buck suspirou. “Poderíamos tentar enfiá-lo de alguma forma. Distrair uma ou duas enfermeiras e colocá-lo para dentro antes que alguém perceba”, ele sugeriu. Eddie balançou a cabeça.

“Eu não o quero aqui. Ele não te contou, mas depois que te viu na UTI ele teve pesadelos por um mês. Acordava gritando, dizendo que não conseguia respirar e que sentia como se houvesse um tubo em sua garganta. E eu sei que ele está mais velho agora, mas não estou disposta a fazer isso de novo”.

Buck beliscou a ponta do nariz, pensando. “Você provavelmente está certo, não é um lugar para crianças, mesmo que Chris seja quase um adolescente”.