Buck sentiu-se entorpecido. Ele ficou ali no salão, a carta firmemente agarrada em seu punho, sem saber o que deveria estar sentindo. Eddie estava piscando para ele em confusão, e estava claro que nenhum dos dois estava realmente processando as palavras que Buck havia proferido. Buck balançou um pouco quando sua boca ficou seca e Eddie segurou seu ombro, firmando-o.
"Morta?" Eddie repetiu, seus olhos fixos nos de Buck como se olhar diretamente para ele tornasse tudo mais claro.
Buck limpou a garganta e olhou para a carta novamente. "Morta", ele confirmou, e Eddie soltou um longo suspiro, passando a mão sobre os olhos. Ele olhou de volta para Buck, a confusão substituída pela preocupação.
“Você está bem?”
A pergunta era realmente risível, mas Eddie não sabia o que mais dizer. Não era como quando Shannon morreu e Eddie sentiu simultaneamente como se seu mundo inteiro tivesse sido destruído e que ele estava finalmente, verdadeiramente livre. Ele observou o relacionamento de Buck e Taylor de uma distância respeitosa e o que ele percebeu foi que Buck deu muito mais do que Taylor, e a mulher ficou mais do que feliz em aceitar o máximo que pudesse. Na época, isso havia consumido Eddie por dentro, observando Buck constantemente expor sua alma para Taylor apenas para ser dispensado, para que seu trabalho tivesse prioridade sobre ele todas as vezes. Ele tentou o seu melhor para ser um amigo solidário, mas ficou cada vez mais difícil ver Buck murchar. Quando Buck lhe disse que havia terminado com Taylor, Eddie poderia ter gritado de alegria.
Tudo o que era para dizer é que Eddie entendeu quando Buck deu de ombros e respondeu: "Não sei, sinto que não deveria, mas não sei o que sinto". Ele parecia incerto e isso partiu o coração de Eddie.
Buck releu a carta novamente e se jogou no sofá com um suspiro. A notícia tinha jogado uma chave inglesa nas obras, sem dúvida. Ele não tinha um plano sobre o que faria quando Aidan fosse mais velho e perguntasse sobre sua mãe. Ele não tinha pensado em como contaria ao filho que ele tinha sido abandonado por sua mãe, mas ele supôs que essa notícia tornaria isso mais fácil. Taylor não tinha apenas abandonado Aidan agora, ela tinha morrido. E honestamente, lendo a carta, fazia sentido.
Eddie arrancou o pedaço de papel da mão mole de Buck e leu, suas sobrancelhas franzindo ainda mais a cada linha que lia. Ele se abaixou ao lado de Buck e beliscou a ponta do seu nariz.
“Câncer?”. Era mais uma declaração, mas Buck sabia o que Eddie estava perguntando.
“Eu não tinha ideia”, ele respondeu, olhando fixamente para a frente, inexpressivo. “Você acha, é por isso que ela o deixou comigo? Porque ela estava morrendo, e ela não queria que ele fosse jogado no sistema?”
"Buck, você vai enlouquecer se começar a fazer perguntas como essa". A voz de Eddie era gentil, mas firme, e Buck sabia no fundo que ele estava certo. Ele nunca saberia qual tinha sido a motivação de Taylor quando se tratava de seu não, seu-filho. Ela escondeu a existência de Aidan dele por 2 meses, 11 meses se você contar a gravidez, e então apareceu do nada e o deixou na porta de Buck sem nenhuma explicação.
“Não sei o que fazer sobre isso, Eddie”, Buck admitiu, passando uma mão trêmula sobre o rosto. “Eu deveria ficar chateado? Não posso, não quero, meu cérebro não está fazendo sentido algum.”
Eddie pegou a mão de Buck na sua e apertou gentilmente. “Acho que você deveria ligar para o advogado para esclarecer algumas coisas.”
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O bebê de buck (Por acidente) - BUDDIE
FanfictionA vida de Buck vira de cabeça para baixo quando um bebê recém-nascido é colocado em sua porta, com alegações de que é seu filho. Buck rapidamente assume seu novo papel de "pai", com a ajuda de sua família e amigos. Acompanhe Buck, Aidan, Eddie e Chr...