O bebê de buck (Por acidente) - BUDDIE

Preciso te chamar de Pai?

Buck e Eddie encurralaram Christopher depois do jantar, atraindo o garoto para a sala sob o pretexto de jogar videogame. Christopher se jogou no sofá pegando um controle de videogame, parando quando percebeu que Buck e Eddie estavam acomodados na mesa de centro na frente dele, bloqueando sua visão da TV. Ele olhou para a dupla confuso.

"Estou com problemas?", perguntou o pré-adolescente, quebrando a cabeça para descobrir o que ele poderia ter feito de errado na última hora ou duas.

“O quê? Não!” Eddie respondeu, percebendo como isso poderia parecer ao garoto com os dois homens encarando-o de forma séria. “Buck e eu só queríamos falar com você. Para te perguntar uma coisa”.

"Perguntar o quê?" Os olhos de Christopher se moveram entre Buck e Eddie, observando como Buck parecia estar inquieto e como seu pai parecia estar exalando uma aura de calma, mas sem realmente ter sucesso.

Eddie limpou as mãos no jeans. “Você sabia que Buck é nosso amigo há muito tempo?”, ele começou, continuando quando Christopher assentiu. “Bem, Buck é meu melhor amigo há muito tempo, um pouco como Marcus é seu, mas nós dois percebemos que gostamos muito um do outro. Mais do que melhores amigos normalmente gostam um do outro”.

“Como você gostava da mamãe?” Christopher perguntou curiosamente, olhando para o pai com seriedade. A menção de Shannon abalou Eddie um pouco, o que não escapou à atenção de Buck. Ele cutucou a coxa de Eddie com o joelho e lhe lançou um olhar encorajador.

“Sim mijo, como eu gostava da mamãe” Eddie respondeu com uma respiração profunda, esperando pela reação de Christopher. Ele não tinha certeza do que esperar; quando Christopher descobriu que estava saindo com Ana Flores, ele inicialmente ficou muito chateado, não falando com Eddie por muito tempo depois. Eddie esperava que, visto que Christopher estava mais velho agora e ele conhecia e amava Buck, isso fosse diferente.

“Oh” Christopher mordeu o lábio. “É só isso?”.

Eddie olhou para o filho surpreso, virando-se para Buck, que deu de ombros. “Eu-uh,  você não tem nenhuma pergunta ou algo assim?”.

Christopher ponderou por um momento. “Posso te fazer uma pergunta, Buck?”

O loiro se endireitou. “Claro, amigo, pergunte à vontade”.

“Preciso te chamar de pai agora?”

Eddie respirou fundo ao lado de Buck enquanto o jovem soltou uma risada rápida. “Você pode me chamar do que quiser, Chris, mas não precisa me chamar de pai. Isso pode ficar um pouco confuso”.

“Acho que vou continuar te chamando de Buck”, respondeu o menino, olhando para o pai em busca de segurança.

“Está absolutamente bem, Christopher”, Eddie respondeu com um sorriso. “Tem certeza de que não tem mais nenhuma pergunta? Você não parece muito surpreso”.

Christopher deu de ombros. “Eu gosto do Buck, não me importo que você saia com ele. E vocês tem agido como Jack e Ella na escola, e eles têm se beijado sob as arquibancadas no almoço”.

Buck corou com isso. “Eu prometo que seu pai e eu não estivemos nos beijando sob as arquibancadas”, ele disse.

“Mas vocês estavam se beijando?” Chris pressionou.

“Só um pouquinho”, Buck admitiu com um sorriso enquanto Chris franzia o nariz.

“Nojento!”, reclamou o adolescente, fazendo Eddie bufar e se levantar.

“Acho que já chega de perguntas”, ele anunciou, bagunçando o cabelo de Christopher. “Estou feliz que você esteja bem com isso, amigo. Lembre-se de que você pode falar conosco se achar isso estranho”.

“Okay, pai”, Christopher respondeu revirando os olhos para a agitação do pai. “Posso jogar videogame agora?”

“Claro”, Eddie respondeu, puxando Buck pelo braço. Christopher não os observou saindo, mas sim focado na TV.

“Isso foi notavelmente bem”, comentou Buck enquanto apoiava os antebraços no balcão da cozinha.

“Quase bem demais”, Eddie concordou. “Ele mal piscou quando contamos a ele. Você acha que ele já sabia?”.

Buck soltou uma risada suave e caminhou até Eddie, colocando as mãos na cintura do homem e puxando-o para mais perto, seus quadris se tocando. "Nós não estávamos exatamente escondendo coisas", ele respondeu roucamente, aproximando seu rosto do de Eddie. Ele podia sentir a respiração do homem mais velho passando por seu rosto, enviando arrepios por sua espinha.

"Você é tão gostoso", Buck sussurrou, preenchendo a lacuna entre eles e beijando Eddie avidamente. Eles já tinham tido o que poderia ser considerado beijos apaixonados antes, mas nenhum tão acalorado quanto esse, enquanto Eddie andava com Buck para trás até que o loiro foi empurrado contra o balcão, um gemido baixo caindo na garganta de Eddie enquanto seus quadris pressionavam os de Buck, esfregando. Buck soltou um gemido quando Eddie mordeu o lábio inferior, suas mãos subindo para se enroscar em seu cabelo castanho. A língua de Eddie sondou a de Buck, ziguezagues de poder subindo por seu corpo como se ele tivesse enfiado o dedo em uma tomada. Os sons do videogame de Christopher flutuavam da sala ao lado, lembrando Eddie de onde eles estavam. Ele rapidamente se afastou de Buck, ignorando o gemido do homem mais jovem enquanto seus lábios se separavam.

"O que há de errado?" Buck perguntou, sua voz áspera e os lábios vermelhos pela força do beijo.

"Não quero que Chris ouça", Eddie respondeu calmamente, inclinando a cabeça em direção à porta. Buck se apoiou nos cotovelos, apoiando-os no balcão, e observou a aparência de Eddie. O cabelo normalmente arrumado do homem estava bagunçado de onde Buck havia passado as mãos e os lábios brilhavam com a saliva de Buck, uma pequena marca vermelha aparecendo em seu lábio superior de onde Buck havia mordiscado um pouco entusiasticamente.

“Está tudo bem”, ele respondeu, respirando fundo para acalmar seu coração acelerado. “Não há pressão para fazer nada, estou apenas feliz por estar aqui”.

Eddie lhe enviou um sorriso agradecido. “Fique apresentável”, ele instruiu, passando a mão pelo cabelo para arrumá-lo. “Tenho um videogame esperando ali para acabar com você”.