Encontrava me na sala da minha cama, fazendo diversas lições da faculdade. Estava fazendo as lições enquanto comiam besteiras e assistia aulas para entender melhor o conteúdo que estava estudando.
Fazia as lições calmamente e estudava com toda a atenção do mundo. Eu sempre fui muito dedicada aos meus estudos.
Após terminar de fazer todas as minhas lições, assisto mais um pouco das aulas. E quando terminei resolvi assistir a algumas séries enquanto comia mais besteiras.
{...}
Passei a tarde inteira assistindo filmes e séries. Noah havia saído, do jeito que saiu todo arrumado e cheiroso, provavelmente foi encontrar com alguma garota. E Ophélia estava na academia, e eu estava em casa largada no sofá com Lily.
No relógio dava 19:30, estava entediada dentro casa, então decidida subi para o meu quarto e fui banhar.
Entrei no banheiro, tomei meu banho e fui ao closet procurar uma roupa adequada para ir a praça. Cogitei por um macacão preto bem elegante e confortável.
Peguei uma sandália também preta e fui atrás do meu celular e uma bolsa para sair. Dessa vez não levei nenhum livro, pois estava indo apenas para relaxar um pouco fora de casa.
Passei meu perfume, deixei tudo pronto para Lily e saí.
{...}
Chegando na praça que não era muito longe da minha casa, fui em direção a um carrinho de sorvete e comprei um de três bolinhas para mim. Uma de flocos, chocolate e uma de leite condensado. Com graúnalos de coração e calça de morango.
Sentei me em um banco próximo aos brinquedos onde tinha várias crianças se divertindo.
Fico alí observando ao meu redor, onde meus olhos pausam em um local bem específico, um lugar não.. 𝘶𝘮 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘦́𝘮.
Era o mesmo homem daquela noite que estava aqui lendo meu livro, ele estava com a mesma roupa da última vez, o que fez eu ter a certeza de ser a mesma pessoa.
Ele também estava com o cigarro em seus dedos. Ele estava parado do outro lado mexendo em seu celular.
Fiquei alí comendo meu sorvete enquanto o observava, ainda tinha esperanças de vê-lo face a face.
Ele largou o seu celular em seu bolso e direcionou o cigarro em seus lábios, depois de uns segundos afastou o mesmo de seus lábios soltando a fumaça.
{...}
Já havia passado bastante tempo e perdi o tal homem de vista, e já tinha até mesmo comprado meu terceiro sorvete e duas pipocas. Esse gosto é viciante.
– Você gosta mesmo de comer besteiras, né.? Ouvir uma voz masculina ao meu lado, familiar até.
Virei me para avista quem era a tal pessoa a falar comigo. E não.. era o mesmo homem que venci na racha passada.
Fiquei paralisada com os olhos arregalados ao homem a minha frente.
E não posso acreditar, 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘥𝘢 𝘱𝘳𝘢𝘤̧𝘢..
Não posso aceitar isso, o mesmo homem da praça que estava de costa para mim e fumando, naquela noite na praça e à poucos minutos atrás, e o que venci racha passada. 𝘌𝘳𝘢𝘮 𝘰𝘴 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰𝘴.
– Perdeu a língua depois de comer tantas besteiras? -Perguntou jogando o cigarro na lixeira ao lado, e se sentando largadamente ao meu lado.
– Éee, o que você quer comigo idiota?-perguntei.
– Eu sou idiota só por fazer uma simples pergunta?
Não. Só por está me perseguindo e me perturbando.
– Sim. -respondi breve. Deu de ombros e prosseguiu.
– Mais enfim, percebi que você gosta muito de praças, não é?
Ah não. Ele está mesmo me perseguindo.
– Você anda me observando? Idiota.
– Claro que não, você que fica de longe me encarando igual uma psicopata.-disse.–eu que sou o observado aqui. -falou em tom de inocência.
– Eu? -falei apontando para mim. –Claro que não, eu só estava curiosa para saber quem era você. E me arrependi.
– Hum, sei bem lindinha. -Disse em tom de provocação.
– Para com essas viadagens de 𝘭𝘪𝘯𝘥𝘪𝘯𝘩𝘢.
– Me diz seu nome que eu paro. -falou sincero.
– Eu não vou te falar meu nome, eu nem sei quem você é, e além do mais que eu nem sei seu nome.
– Ok, então vou continuar lhe chamando me 𝘭𝘪𝘯𝘥𝘪𝘯𝘩𝘢. -sorriu ladinho após chamar o apelido idiota.
– E eu me chamo Vincenzo. -confessou.
– Ah bom, para um cara de idiota para você, você tem um nome bem lindo até.
– Tem certeza que é só nome que é lindo? Lindinha. -perguntou convencido.
– Certeza absoluta! E para de me chamar de lindinha. -pedi em um tom irritando.
– Você ainda não me disse o seu nome, então vou continuar te chamando assim.
– Ah tá bom, me chamo Nika. -por fim irritada, confessei.
– Eu já sei seu nome lindinha, só queria ouvir confessando.
– O que? Como você sabe? -perguntei surpreendida. – E você disse que ia parar de me chamar assim. -eu já estava perdendo o pouco de paciência que me restava.
– Eu vou indo nessa, tchau lindinha. -deu um beijo rápido da minha bochecha e pegou uma das minhas pipocas, a levando.
– Volta aqui seu idiota. Você me paga.
Eu vou te matar 𝘷𝘪𝘯𝘤𝘦𝘯𝘻𝘰.
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oiee meus queridos,o que acharam do capítulo de hoje?
Perdão a demora gente, é que eu ando muito ocupada e quando é para atualizar eu acabo esquecendo.
