Xiao Zhan detestava Wang Yibo. Ele o considerava o ômega mais irritante do mundo, pois este conseguia fazê-lo perder todo o seu bom autocontrole.
Com um testamento onde dizia que ele precisava se casar com um Wang, felizmente, seu futuro marido seri...
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→ Inevitável.
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Como se estivesse vendo um fantasma, Wang Hong, lentamente, piscou, no fundo achando que fosse alguma miragem ou que a garrafa de whisky forte estivesse começando a fazer efeito, não um efeito que ele estava esperando, considerando que ficar levemente embriagado e começasse a ver uma aparição do seu passado, nem de longe é um bom sinal.
— Feliz em me ver, Stive? — não se importando se havia ou não sido convidada, Bai Lu caminhou para dentro da casa, sob o olhar do homem que um dia amou, e lentamente, virou-se para o mesmo. — Ou eu devo dizer, Wang Hong?
O alfa forçou uma tosse e lentamente empurrou a porta para trancá-la, já tinha entendido que a bebida poderia ser forte, mas não o bastante para trazer aquela mulher do passado para lhe visitar atualmente. Mas, apesar de ser olhado com muito ódio pela beta a poucos passos, o homem a observou com muita calma, pensando em como diabos ela o encontrou, mas avaliando toda a vestimenta impecavelmente cara que ela usava, com certeza havia encontrado um bom alfa rico, visto que ele tem perfeitas e intactas lembranças da última vez que esteve com ela.
Bai Lu.
— Como me encontrou?
A mulher sorriu incrédula com a falta de emoção do homem, achou no mínimo que teria visto um vislumbre de choque passar por seus olhos, mas então, a postura indiferente estava de volta ao seu habitual. Mesmo que raivosa, Bai Lu se fazia tantas perguntas, a primeira delas, era como foi cair nos encantos de um homem como aquele, um que mentia a cada vez que falava.
— De tudo que você tem a dizer, está me perguntando como eu o encontrei?
— Foi o'que eu disse.
Wang Hong serviu-se de uma bebida nova, estava sozinho em casa, felizmente não teria nenhuma outra dor de cabeça além do efeito do álcool forte e aquela mulher parada, olhando-o como se estivesse vendo o próprio diabo. Talvez ele fosse. Sentando-se, o alfa gesticulou com a não esquerda enquanto tomava um gole demorado do álcool.
— Demorou muito mais, porque você usava a porra de um nome falso! Como você pode fazer isso comigo? Eu… eu amava você, Stive! — ela gritou, as mãos tremendo, tentando secar as lágrimas de dor e raiva que estavam rolando sem que percebesse. — Você me tirou o'que eu mais amava… por quê?
Terminado seu lamento em um sussurro quebrado, a mulher abaixou o olhar, seus lábios tremendo, não achava que seria afetada tão fortemente ao estar na presença daquele homem, no entanto, estar ali perto dele, fazia ela lembrar de todos os malditos anos de desespero.
Começando a olhar em volta, Bai Lu sorriu sem humor, aquela sala toda aconchegante, cheirava a um lar construído de amor, ou não, ela só poderia imaginar. Mas seu olhar ficou no pequeno retrato sob uma mesa, ao lado de um vaso de flores amarelas, e na imagem estava seu filho, abraçado a uma mulher, e sem falar nada, Bai Lu pegou.
