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CAPÍTULO QUATORZE
Xiao Zhan
FIQUEI INSTANTANEAMENTE ALERTA no momento em que a porta do meu quarto se abriu. Quando estendi a mão para o interruptor da lâmpada, o sussurro de Yibo veio da semiescuridão. — Deixe isso de lado.
Eu fiz uma careta. — Você está bem? — Sua forma sombria ficou mais distinta à medida que ele se aproximava, até que ele estava parado ao lado da cama, vestindo apenas um short branco.
— Posso entrar aí com você?
Porra.  — Você esqueceu a parte em que Yizhou está no quarto ao lado?  — Eu sussurrei com urgência. Não que eu não gostasse da ideia – eu estava apenas um pouco apegado às minhas bolas. Ou deveria ter dito que gostei deles sendo apegados a mim.
— Neste momento ele está roncando, pronto para acordar os mortos. E eu não quero... fazer nada, só quero dormir com você. Confie em mim. Ele vai pensar que ainda estou no sofá. E eu sei a que horas ele acorda. Eu configurei meu alarme. — Ele ergueu o telefone. — Estarei fora daqui antes que ele acorde, eu prometo.
Eu tive que ser honesto. A ideia de dormir com Yibo em meus braços me aqueceu por dentro.
Como se eu pudesse recusá-lo.
Joguei o lençol para trás. — Entre. — Eu sussurrei.
Yibo estava em meus braços em um piscar de olhos.
Eu me aconcheguei nele, segurando-o contra mim, o cheiro dele me envolvendo.
Ele sentia e cheirava incrível.
— Esta é a maneira perfeita de terminar hoje. — Ele sussurrou.
Eu tive que concordar. — A propósito, estou inscrevendo seu nome para um Oscar.
— Huh?
Eu ri. — Aquela apresentação que você fez quando ele chegou em casa. Ele nunca teria adivinhado o que estávamos fazendo a tarde toda.
— Essa foi outra novidade.
Acariciei seu peito. — O que você quer dizer?
— Digamos apenas que minhas duas experiências não duraram tanto tempo.
Eu ri novamente. — Acho que li em algum lugar que suas primeiras tentativas não serão tão perfeitas quanto o casamento de uma princesa, mas como todas as primeiras coisas, elas não foram feitas  para serem.
Ele soltou o bufo mais fofo. — Então, sim, passar horas sem fazer nada além de beijar, chupar e foder? Definitivamente uma novidade. — Ele se aconchegou contra mim.
— E aqui estou, terminando o dia com mais uma. Nunca compartilhei a cama com ninguém antes.
— Mentiroso. — Eu sussurrei de volta. — Quando você era pequeno, você costumava ficar na cama do Yizhou o tempo todo. — O que fez de Yizhou um irmão tão legal – pelo menos naquela época – foi que ele deixou e não reclamou.
— Eu tinha esquecido disso. E isso não conta.
Eu não pude resistir. Beijei seu pescoço e ele estremeceu. Fiz isso de novo, respirando seu cheiro quente que definitivamente estava me dando ideias.
— Xiao Zhan . — Foi mais um gemido do que um sussurro.
— Hum-hmm?
— Você está ficando duro. Eu posso sentir isso. Você está me deixando  duro. E ele está no quarto ao lado.
A vontade de descer e tocar seu pau era enorme, mas eu sabia que ele estava certo.
Nenhum de nós estava tão  estúpido. — Então vamos dormir um pouco. Amanhã tenho folga pela manhã, você também, e tenho planos.
— Posso ouvi-los?
Beijei sua orelha. — Vou levar você para Redondo Beach.
— O que há? Além de uma praia, é claro.
— A clínica onde faço o teste. — Quando ele ficou tão imóvel em meus braços, acariciei seu pescoço. — Tudo bem para você?
— Mais do que bem. Quanto tempo leva o teste?
— Normalmente entro e saio em cinco minutos. E recebo os resultados vinte e quatro horas depois. É só uma pequena picada.
Yibo riu. — Ah, não diga isso. Não é tão  pequena.
Eu sabia que o humor era um encobrimento. — Isso é  o que você queria, certo?
Ele rolou e lábios quentes e macios finalmente encontraram os meus no escuro. — Mais do que tudo. — Outro beijo gentil. — Vou tentar não acordar você quando sair daqui.
Essa foi a parte que me entristeceu. Ele não estaria em meus braços quando eu acordasse.
Eu o juntei a mim, sua cabeça pressionada contra meu peito. — Boa noite, Bo.
— Noite. — Ele parecia já estar na metade do caminho.
Fiquei ali deitado no escuro, ouvindo sua respiração, um som hipnótico que me puxou para o sono. Mas eu não queria dormir. Eu queria aproveitar isso o máximo que pudesse.
• ∫ *
— ENTÃO, QUAL É a programação para hoje? — Yizhou perguntou enquanto terminava seu café.
— Você não tem tempo para perguntas. — Eu levantei meu telefone. — Você tem vinte minutos. Você sabe como a Sra. Dayton fica irritada quando você se atrasa.
Ele revirou os olhos. — Não me lembre. E por que diabos ela sempre escolhe os primeiros horários? Não posso lidar com ela logo de manhã. — Yizhou esfregou os olhos.
— Não dormi bem ontem à noite. Não faço ideia do porquê.
Resisti à vontade de olhar na direção de Yibo.
— Vamos dar um passeio de bicicleta saindo de Santa Mônica. — Yibo disse a ele.
— É apenas uma viagem de ida e volta de onze quilômetros. Estarei de volta com bastante tempo para meu turno desta tarde. Que horas estará em casa?
— Três. Tenho muitas reservas para hoje. — Yizhou levantou-se da mesa e bagunçou o cabelo de Yibo enquanto ele passava por sua cadeira. — Te vejo mais tarde.
— Ele lançou um olhar em minha direção. — Fique longe de problemas.
Como se eu não soubesse o que isso significava.
Quando a porta da frente se fechou, Yibo soltou um longo suspiro. — Achei que ele nunca iria embora. — Ele saiu da cadeira num piscar de olhos, montando em meu colo e reivindicando minha boca em um beijo que era pura fome. — Tudo o que consegui pensar ontem à noite foi em levar você para mim.
— Você me teve só para você a noite toda, lembra? Você estava na minha cama...
De novo. Isso já são três noites.
Ele ficou boquiaberto para mim. — E não podíamos fazer  nada. Foi como... uma tortura.
Eu sabia o que ele queria dizer. Os resultados dos nossos testes foram divulgados na noite anterior. Mas não havia como nenhum de nós arriscar, não quando Yizhou estava no apartamento. Isso foi apenas pedir encrenca.
Então Yibo saiu de cima de mim e correu para a porta.
— O que você está fazendo? — Quando tudo que consegui foi silêncio, levantei-me e fui até a porta aberta para ver o que estava acontecendo. Yibo estava descendo as escadas em direção à piscina. Ele correu pelo pátio e desapareceu de vista.
Para onde diabos ele está indo?
Um ou dois minutos depois, ele reapareceu, sorrindo. Ele subiu as escadas de dois em dois degraus e correu até onde eu estava.
Eu balancei minha cabeça.
— Você perdeu o controle.
Ele riu e me arrastou para dentro do apartamento. — Eu tive que verificar. — Yibo fechou a porta.
— Para que?
— Que ele estava fora de vista. Que ele não iria se virar e voltar de repente, porque tinha esquecido o apito ou a prancheta, ou seja lá o que diabos ele usa. — Ele agarrou minha mão e me puxou em direção ao meu quarto. Assim que entramos, ele puxou minha camiseta.
Sua fome era contagiante.
Não havia nada que se comparasse à sensação gloriosa do corpo nu de Yibo contra o meu. Estremeci quando ele provocou meus mamilos com os dentes. Eu gemi quando ele lambeu meu pau e chupou minhas bolas. Cada pequena coisa que eu fiz com ele há alguns dias, ele experimentou comigo, até que eu estava tremendo e implorando para ele me foder.
Então ele fez.
Oh Deus.
A sensação de seu pau quando ele deslizou para dentro de mim, quente e escorregadio, e tão duro. ..
Ajoelhado na frente dele, minha bunda inclinada enquanto ele me fodia, seus braços apertados em volta de mim...
Gemi quando senti o pulsar de seu pênis dentro de mim, adorando os gritos suaves que saíam de seus lábios. Apertei seu pau, uma e outra vez, enquanto lhe dizia o quão incrível ele era, como eu adorava tê-lo dentro de mim.
E quando ele terminou, ele se ajoelhou na cama na minha frente e me puxou com a boca. Então ele se deitou ao meu lado e nos beijamos, beijos lentos e ternos que perderam toda a urgência.
— Meu turno começa ao meio-dia. — Disse ele depois de um tempo.
— E aquele passeio de bicicleta?
Yibo riu. Ele esfregou minha barriga, movendo a mão para baixo a cada círculo vagaroso, até chegar ao meu pau. Ele puxou suavemente. — Eu não estava mentindo.
Vou dar uma volta, tudo bem, assim que eu puder te deixar duro de novo.
— Do jeito que você está indo, não vai demorar muito.
Ele ficou em silêncio e os pelos dos meus braços se arrepiaram. Eu o puxei para meus braços. — Tudo bem. Eu sei o que você está pensando.
Yibo ergueu o queixo e olhou para mim. — Você faz?
Eu balancei a cabeça. — Eu também odeio isso. A mentira, a fuga. Mas lembre-se disso. Não estamos fazendo nada de errado. Foi ele  quem nos empurrou para esta situação. — Sim, me senti mal com isso, mas também me senti justificado em esconder isso do Yizhou.
— Ainda não significa que não me sinta culpado. — Yibo suspirou. — Ele nem está aqui e está arruinando meu dia. Então você sabe o que? Não vou pensar nele. — Ele se mexeu na cama, até ficar deitado entre minhas pernas. — Acho que seu pau precisa de um pouco de incentivo.
Eu sorri. — Têm-no.
Parece que vamos dar uma volta, afinal.
• ∫ *
Yibo
— JESUS, VOCÊ ESTÁ profundo. — Eu gemi quando Xiao Zhan me encheu até o punho, seus braços enganchados sob meus joelhos, seu peso em suas mãos enquanto ele olhava nos meus olhos.
Eu adorei isso. A maneira como ele estudou meu rosto quando estava dentro de mim. Como seus olhos se iluminavam quando ele girava os quadris e eu gemia, então ele fazia isso de novo.
Então ele ganhou velocidade, seu corpo batendo na minha bunda, e eu não consegui ficar quieto, não consegui segurar... soltei gritos de pura alegria, sem palavras, apenas sons, mas porra, eles vieram de algum lugar profundo, e então eles se misturaram com os grunhidos de Xiao Zhan –
E então ouvi Yizhou assobiando.
Eu congelei, Xiao Zhan também, seu pau preso na minha bunda.
Que porra é essa?  Ele estava na academia. Ele havia saído há duas horas.
Fiquei boquiaberto com Xiao Zhan . — E se ele entrar? — Eu sussurrei. A música ganhou vida além da porta do quarto.
Xiao Zhan saiu de mim. — Ele não vai.
— Como você sabe?
— Porque primeiro, ele nos ouviu aqui. Foi para isso que serviu o apito. Ele faz isso às vezes. E dois, a toalha fica na maçaneta da porta, então ele não entra. Só coloquei lá porque é o que sempre faço. Graças a Deus sou uma criatura de hábitos.
Eu olhei para ele. — E onde ele pensa que eu estou? Eu deveria estar em casa agora.
Sentei-me e peguei meu telefone.
— O que você está fazendo?
Movi meus polegares na velocidade da luz. — Enviando uma mensagem. — Eu exalei um suspiro. — OK. Agora ele acha que estou trabalhando um turno extra na piscina porque eles precisavam de mim. — Ouvi o barulho característico das dobradiças da porta do banheiro acima da música. — Ótimo. Ele está tomando banho. — Graças a Deus Yizhoutambém era uma criatura de hábitos. Ele sempre ia direto para o banho quando chegava da academia. Peguei meu short e camiseta de onde os deixei cair no chão e me contorci para vesti-los.
— Estou saindo.
— Agora?
Revirei os olhos. — Bem, não estou exatamente com vontade de continuar. Você está? — Procurei meus tênis e os calcei. — Se ele ouvir a porta, vai pensar que é quem quer que esteja aqui, saindo. — Beijei a ponta do seu nariz. — Eu não vou demorar muito.
Me mande uma mensagem quando ele sair do banho.
Então saí do quarto de Xiao Zhan , parando para remover a toalha que ele prendeu na maçaneta, depois de ter certeza de que a porta do banheiro estava fechada. Andei na ponta dos pés pelo apartamento, certificando-me de pegar minha mochila ao lado do sofá. Deus, eu esperava que ele não tivesse visto.
O subterfúgio exigia pensar em tudo.
Fechei a porta da frente atrás de mim e caminhei até a escada onde me sentei, com a cabeça entre as mãos. Duas semanas desde que as coisas se tornaram físicas, e este foi o primeiro barbear que encontramos. Achei que tínhamos saído levemente. Eu sabia que era bom demais para ser verdade, que ele nos pegaria eventualmente.
Isto não é maneira de viver.
Aí comecei a pensar naquele sinal de toalha deles.
Na próxima vez que eu tiver Xiao Zhan para mim, eu teria algumas perguntas para ele.
• ∫ *
Xiao Zhan
QUANDO YIZHOU SAIU do banheiro, meu coração voltou ao ritmo normal. Sentei-me no sofá, minhas pernas apoiadas na mesinha de centro, meu telefone nas mãos.
Por que diabos ele voltou?
Lancei-lhe um olhar perplexo enquanto ele entrava na sala, vestindo uma toalha.
— Pensei ter ouvido você entrar. — Enviei uma mensagem para Yibo.
Ele sorriu. — Eu definitivamente  ouvi você. — Ele olhou ao seu redor. — Onde você o colocou? Ou você o expulsou assim que terminou? — Ele sorriu. — Eu sabia que você não poderia durar muito tempo sem transar com alguém. Acho que tirar Yibo do apartamento foi uma oportunidade boa demais para ser desperdiçada, hein?
Eu ignorei isso. — Como é que você está aqui? Você tinha quatro horas de clientes esta tarde.
Ele fez uma careta. — Sim. Um foi cancelado porque ela havia reservado duas vezes. Então pensei: por que não voltar para casa? Depois de fazer uma hora de cardio, é claro. — Ele virou a cabeça ao ouvir a porta da frente se abrindo e sorriu quando Yibo entrou na sala.
— Ei. Achei que você estava trabalhando em um turno extra.
— Alarme falso. O cara que eu estava protegendo apareceu, então eles não precisavam de mim, afinal. — Ele lançou a Yizhouum olhar interrogativo. — Já que estamos todos aqui, que tal sairmos para correr? Eu ia nadar, mas a piscina estava muito cheia, então preciso gastar um pouco de energia.
Yizhou riu. — Já fiz meu exercício de hoje. Por que vocês dois não vão? Vou fazer o jantar esta noite.
— Tem certeza que? — Era a minha vez de cozinhar.
Ele sorriu. — Você tem razão. É sexta feira. Por que comer no local, quando podemos comer fora? Vamos ao restaurante favorito de Yibo esta noite. — Ele lançou a Yibo um olhar severo. — Mas só se você fizer alguma corrida séria. — Então ele deu uma olhada para mim. — Embora eu ache que Xiao Zhan queira tomar um banho primeiro.
Ele já fez um  tipo de treino esta tarde. — E com isso, ele entrou em seu quarto e a música soou novamente.
Olhei para a porta dele. Essa última parte foi para benefício de Yibo e realmente me irritou. Então Yibo colocou a mão no meu braço.
— Não. Esqueça-o. Vamos dar uma corrida ao longo do Strand — disse ele em voz baixa. Ele riu. — Eu não estava brincando sobre a necessidade de gastar um pouco de energia.
— Claro. Deixe-me me trocar. — Entrei no meu quarto e fechei a porta.
Eu odiava  isso.
• ∫ *
EU SOUBE O que estava por vir assim que Yizhou começou a olhar para o telefone depois de terminar de comer. Eu sorri. — Você ainda não terminou esta noite, não é?
Ele riu. — Você leu minha mente. Eu ia para North End. Que tal isso? Bebidas, dança... — Ele olhou de soslaio. — Companhia.
Yibo limpou a garganta. — Vocês dois vão em frente. Vou voltar para o apartamento.
— Eu irei com você. — Eu disse rapidamente. — Não estou com vontade de festejar esta noite.
Yizhou arqueou as sobrancelhas por um momento e depois sorriu.
— Tudo bem.
Imagino que você já tenha se  divertido. — Ele abriu a carteira, jogou algumas notas sobre a mesa e levantou -se. — Não espere acordado. — E com isso, ele nos deixou e saiu da mesa.
— Eu odeio quando ele faz isso. — Yibo murmurou. — Aquelas pequenas escavações que têm apenas um propósito. — Ele jogou o guardanapo no chão. — Vamos sair daqui.
Eu poderia dizer que as dicas não tão sutis de Yizhouo estavam afetando. — Ei. —
Eu disse, mantendo minha voz suave. — Não deixe que ele ocupe mais a nossa noite. Não quando temos tudo para nós. — Eu estava aproveitando cada minuto que conseguia com ele.
Caminhamos lentamente de volta para o apartamento. Adorei o cheiro de jasmim no ar da noite, o som da música e das risadas que vinham de todos os lados. Hermosa Beach estava se preparando para o fim de semana.
— Posso te perguntar uma coisa?
Meu batimento cardíaco acelerou quando a ideia me ocorreu e, antes que eu pudesse mudar de ideia, peguei sua mão. Yibo deu um suspiro abafado e entrelaçou os dedos nos meus.
Como é que eu cheguei aos vinte e sete anos antes de descobrir como era incrível andar segurando a mão de um cara?
— Pergunte-me o que quiser. — Eu disse a ele.
— É sobre aquela toalha na porta que você e Yizhoufazem.
— E daí? — Eu ri. — Isso salvou nossos pescoços esta tarde.
— Sim, não vou discutir isso. Mas isso me fez pensar. Antes de começarmos a fazer sexo, você não trouxe um único cara enquanto eu estava com você.
— Você percebeu.
Ele riu. — Posso  ser observador às vezes. Mas eu não entendo.
Suspirei. — É simples, na verdade. Por que eu traria alguém para casa, quando o cara que eu realmente queria já estava lá?
Yibo parou no meio da rua vazia e, de repente, meus braços estavam ocupados.
Ele me beijou, com as mãos na minha nuca, no pescoço, e eu não queria que aquilo acabasse.
Ele olhou nos meus olhos. — Quando você soube? Que você me queria?
Eu respirei fundo. — No momento em que entrei no apartamento e vi você. — Eu ri. — Mas era só eu querendo esse corpo sexy.
Ele riu.
Eu acariciei suas costas. — Mas quanto mais eu via você... como você se tornou um homem tão incrível e lindo... mais difícil eu achava ficar longe de você.
Ele me beijou novamente, um beijo que enviou ondas profundas de prazer através de mim.
Yibo pressionou sua bochecha contra a minha. — Quanto tempo você acha que ele vai ficar fora?
Eu me afastei. — Quase ser pego uma vez hoje não foi um susto suficiente para você?
— Bem, ele não voltará por pelo menos uma hora, certo?
— Eu acho. — Achei mais perto dos dois, conhecendo Yizhou.
— Então... — Yibo passou um dedo pelo meu pescoço até a clavícula e eu estremeci.
— Podemos terminar o que começamos?
Endireitei meus ombros. — Eu deveria dizer não. Eu deveria ser forte.
Seus olhos brilhavam sob as luzes da rua. — Mas o que você  diz?
Eu sorri. — Leve essa bunda linda de volta para o apartamento e para o meu quarto.

(...)

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora