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Olá estou trazendo uma história nova,quase não tem drama e um clichê fofo bem nessa fic teremos Yibo BOTTON e Xiao Zhan TOP,talvez role um flex não sei...

Então boa leitura...

PARTE UM – JUNHO 
CAPÍTULO UM 
Xiao Zhan 
SORRI ENQUANTO WANG YIZHOU colocava nossas bebidas na beirada da mesa de sinuca

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PARTE UM – JUNHO
CAPÍTULO UM
Xiao Zhan
SORRI ENQUANTO WANG YIZHOU colocava nossas bebidas na beirada da mesa de sinuca.
— Eu ia perguntar por que você demorou tanto, até perceber o que estava fazendo no bar.
O sorriso lascivo de Yizhou alcançou seus olhos. — O nome dela é Belinda, ela tem vinte e quatro anos, ela é empilhada e... — Ele enfiou a mão nos bolsos da calça jeans e tirou um pedaço de papel, agitando-o em triunfo alegre. — Eu tenho o número dela.
— Eu vi você flexionando para ela.  — Eu ri. — Tem uma queda por armas grandes, não é?
Yizhou segurou sua virilha.
— Ela vai gostar dessa  arma grande.
Revirei os olhos, mas não disse nada. Eu já tinha visto o equipamento de Yizhou em diversas ocasiões e sabia que suas palavras não eram uma ostentação inútil.
Yizhou olhou para o pequeno bar.
— Lembre-me novamente por que continuamos vindo aqui. Poderíamos ter ido ao Hennessey’s.
Eu bufei. — Okay, certo. Junto com a maior parte da Praia Hermosa. Esse lugar está sempre lotado nas sextas à noite. E viemos aqui  porque é gay-friendly. — Abri outro sorriso para Yizhou. — Então nós dois  temos sorte. E por falar em sorte... — balancei a cabeça em direção ao bar.
— Acho que a sua está na moda. Ela ainda está olhando para cá. Apenas lembre-se da regra da toalha, ok?
Yizhou olhou para mim. — Foi uma vez,  certo? Uma maldita vez eu esqueci.
— Sim. Você  esqueceu, e eu  vi uma garota nua de joelhos chupando você. Deixei de comer por uma semana.
Yizhou me mostrou o dedo. — E você? Alguém chamou sua atenção?
Eu realmente não estava procurando, mas se Yizhou iria transar com Belinda no quarto ao lado, eu poderia muito bem encontrar alguém para aquecer minha  cama. E se Yizhou não fosse terminar o maldito jogo... coloquei o taco na mesa e acenei para os dois caras que estavam esperando sua vez. Então peguei meu copo e fui para o canto. Era um ótimo local para observar as pessoas – ou, no meu caso, observar os rapazes.
— Ei. Eu estava ganhando. — Reclamou Yizhou, me seguindo.
— Isso mesmo. Você estava  ganhando. Eu avancei enquanto você tentava a sorte com Belinda. — Encostei-me na parede e observei a cena diante de mim. Eu gostava do Artesia. Era um ótimo bar com funcionários simpáticos, e o visual também era muito bom.
Yizhou se juntou a mim, com o copo na mão. — Então, quem vai ser esta noite? — Ele inclinou a cabeça em direção ao bar onde um grupo de rapazes bebia e ria. Um deles estava olhando em nossa direção. — E ele?
Apreciei a ideia, mas sabia por que o cara estava olhando. — Não. Ele foi.
— Existe uma regra que diz que você não pode tê-lo duas vezes?
Eu ri. — Não, mas ele fez muito barulho na primeira vez. Tive que enfiar uma meia na boca só para abafar o som. Teríamos os vizinhos batendo na parede.
Yizhou semicerrou os olhos para ele. — Tem certeza que? Porque ele não parece familiar...
— Cristo, você quer que ele assine uma declaração de que esbarramos em feios?
Estive lá, tive ele, não  o tive novamente. Próximo. — Eu não tinha uma regra de só ver um cara uma vez, mas caras barulhentos?  De jeito nenhum.
Yizhou examinou os homens que estavam ao nosso redor. — Bem, e ele? — Ele apontou com o copo para o outro lado do bar, onde um cara solitário assistia ao jogo na TV.
— Sua forma está uma porcaria esta noite. Ele é hétero.
Yizhou ficou boquiaberto. — Como você sabe? Porque ele está assistindo esportes? Não me diga que gays não assistem esportes, porque você  assiste.
Eu ri alto. — Eu sei que ele é hétero porque dei em cima dele no mês passado. Nem um pouco curioso também.
— Bem, desculpe-me por tentar. — Ele arqueou as sobrancelhas.
— Pensando bem, por que  estou tentando? Encontre seus próprios caras.
Eu dei um tapinha em sua bochecha. — Ah, você faz isso porque me ama. — Eu sabia que ele gostava de ser meu ala.
Yizhou estreitou o olhar. — Jesus, fale baixo. Você quer dar a Belinda uma ideia errada? — Ele tomou um longo gole. — É melhor você encontrar alguém  se quiser transar antes que o período de seca comece.
— Que ‘período de seca’? — Virei minha cabeça na direção de Yizhou, notando seu sorriso malicioso. — Ok, vamos logo.
— Eu ia te contar antes de sairmos do apartamento, mas você estava com muita pressa para chegar aqui. Teremos uma visita no verão.
Eu pisquei. — O que... Por quanto tempo?
— Bastante.
Engoli. — Por favor, me diga que não é sua mãe. — Zhang estava bem, mas em doses muito pequenas. Tipo, doses infinitesimais…
A risada estridente de Yizhou encheu o ar.
— Deus não. Quero dizer, ela já insinuou algumas vezes, mas de jeito nenhum, cara. Eu não faria isso com você.
Limpei exageradamente a minha testa. — Então quem vem?
— Recebi uma ligação há três dias de Yibo. Agora que o semestre acabou, ele não quer ir para casa, então disse à mamãe que quer ficar conosco. Eu não ia dizer nada até que ele confirmasse. Ele me ligou há algumas horas com os detalhes do voo.
Ok, eu poderia entender toda essa coisa de não voltar para casa. Yibo tinha dezenove anos e, entre o ensino médio e a faculdade, trabalhou durante um ano enquanto morava em casa. A opinião de Yizhou era que, depois de abastecer as prateleiras de um supermercado, Yibo concluiu que a faculdade tinha que ser melhor e se inscreveu. Um ano no estado de Missouri deve ter lhe dado um gostinho de liberdade. E... a mãe dele.
Já disse o suficiente. Quanto a não voltar para Mount Vernon, também entendi essa parte.
Cerca de uma semana antes de partir para a faculdade, Yibo foi para Yizhou. Não que o fato de ele se assumir tivesse mudado alguma coisa, exceto talvez o conselho que Yizhou lhe deu.
Sim, imaginei que parte desse conselho fosse ‘Fique longe de Xiao Zhan ’.
Yizhou iria querer proteger a virtude de seu doce irmãozinho, certo? Eu não estava chateado por Yizhou dizer tal coisa. Na verdade, isso me divertiu. Éramos próximos desde crianças e não tínhamos segredos um para o outro.
Eu podia ver por que Yibo ficaria mais feliz passando o verão conosco. Mount Vernon era bastante bonito, mas não havia muita coisa para um gay novato fazer em uma pequena cidade de Iowa, especialmente quando havia a atração de seu irmão mais velho morando na Califórnia.
Então as palavras de Yizhou foram absorvidas. — Espere, você disse sim? Sem me perguntar?  Onde diabos ele vai dormir? Com você?
Yizhou fez uma careta. — Porra, não. Ele não está compartilhando minha  cama. — Ele olhou para mim. — E ele definitivamente  não está compartilhando a sua. Ele pode dormir no sofá. É bastante confortável. Mas não quero que vocês passem por ele enquanto eles fazem fila do lado de fora do seu quarto. — Seus olhos brilharam. — Eu juro, um dia desses vou instalar uma máquina de bilhetes perto da sua porta. Você conhece aquelas?
Onde você pega um número e espera sua vez? — Então ele sorriu. — Talvez eu devesse ir até o fim e instalar uma catraca.
Eu mostrei o dedo para ele. — Não mude de assunto. Exatamente quanto tempo ele está pensando em ficar?
Yizhou encolheu os ombros. — Ele disse junho e julho, e talvez um pouco de agosto.
Fiquei boquiaberto. — Você está brincando  comigo? Você está me dizendo que vai mantê-lo dentro das calças por tanto tempo?
Yizhou me lançou um olhar pensativo. — Oh, eu não disse nada sobre estar passando por um período de seca. Você é  quem vai ter que manter o pavio dele seco.
— Diga novamente? — Esforcei-me para conter minha indignação latente.
— Você me ouviu. É do meu irmão mais novo que estamos falando, ok? Eu não o quero...
— O que... corrompido? É isso? — Jesus, que coragem  esse cara. — Ele é gay, não é?
— Sim, ele é gay. — Yizhou disse com dificuldade. — E ele é apenas um bebê. Não quero que você o leve a... maus caminhos.
— ‘Maus caminhos’? — Minha raiva atingiu o ponto de ebulição.
— OK. Um, ele tem dezenove anos. Isso não faz dele um bebê, certo? Dois: o que diabos você acha que ele tem feito todo esse tempo, agora que finalmente está  longe dos olhos e ouvidos de sua mãe e de seu pai? Cristo, você acha que ele ainda é virgem?  Ele está na faculdade. Ele provavelmente está transando sempre que pode.  Yibo sempre foi um garoto fofo, não que eu o visse há alguns anos. Ele provavelmente passou todo o primeiro ano de faculdade de joelhos ou de quatro.
— Claro que não acho que ele seja virgem. E já que você tocou no assunto, sim, acho que você vai corrompê-lo.
— Você não acha que isso talvez seja um pouco hipócrita? Você tem tantos entalhes na cabeceira da cama quanto eu, lembra? Você não é nenhum santo, querido. Lembra como éramos  na faculdade?
Isso pareceu atingir o alvo. Yizhou bufou. 
— Ok, então talvez esperar que você permanecesse celibatário por dois meses não fosse realista.
— Você acha? — Eu sabia por que ele disse isso, é claro. Ele tinha oito anos quando Yibo nasceu, e desde o minuto em que colocou os olhos naquele garoto, Yizhou era o arquétipo do Big Brother da cabeça aos ossos. Ele cuidou de Yibo, falou por ele, enxugou os olhos quando ele arranhou os joelhos depois de cair da bicicleta…
— Você não quer que ele se machuque. Entendi.
— Você entendeu? — Yizhou me lançou um olhar de desculpas.
— Sinto muito, cara. Você está certo, é claro. Nenhum de nós é santo. Talvez... talvez não troque de homem com a mesma frequência com que troca de roupa íntima? Só por mim?
Eu sorri. — Eu posso fazer isso. — Então eu sorri. — Eu sempre posso ir para a casa deles.  O que o olho não vê e tudo mais…
Foi a vez de Yizhou revirar os olhos. — Você sempre  tem que pensar com seu pau?
Eu bufei. — Não mais do que você.
Ele me olhou nos olhos.
— Estamos bem?
Apertei sua mão com força.
— Estamos bem. — Eu não conseguia ficar bravo com Yizhou por muito tempo, nunca consegui, mesmo quando era criança.
— Com licença?
Virei-me para ver quem havia falado. Um cara alto, com cabelos grisalhos nas têmporas, estava a trinta centímetros de nós. Ele parecia meio familiar.
— Ei. Podemos fazer algo por você?
Ele deu um sorriso nervoso. — Eu vi você parado aqui e tive que vir.
Sorri para ser educado, meu cérebro ainda tentando descobrir onde eu tinha visto esse cara.
— Eu não vi você no Afterburn Fitness? Você trabalha lá como personal trainer, não é?
Balancei a cabeça e gesticulei para Yizhou. — Nós dois trabalhamos. — A gora  eu sabia onde o tinha visto antes.
— Sim, pensei ter visto você por aí. — Aquele sorriso ainda era nervoso e eu não conseguia entender por quê. Então  eu entendi.
Ele gesticulou para nós. — Então… vocês dois são…
— Cristo, não. — Yizhou e eu dissemos em uníssono.
Ele piscou e depois começou a rir.
— Yizhou aqui é meu melhor amigo. — Expliquei. — E ele definitivamente  não bate no meu time.
Seus olhos brilharam. — Oh. Então talvez você e eu pudéssemos…
Ah, merda.  Eu dei a ele o sorriso mais doce que pude dar.
— Desculpe, mas não estou interessado. Não me entenda mal, estou lisonjeado. Você é um homem bonito. É Apenas-
— Ele gosta deles quase legais. — Yizhou deixou escapar. Quando olhei para ele, ele arregalou os olhos. — Ei, é verdade.
Claro, era verdade, mas eu estava tentando decepcionar o cara gentilmente.
Para meu alívio, o cara riu. — Eu também, de vez em quando. E, via de regra, não sou do tipo que faz movimentos tão óbvios, mas tive que perguntar.
Eu sorri novamente. — E como eu disse, estou lisonjeado.
Ele encolheu os ombros. — Nada arriscado, não dizem? — E com um rápido aceno para nós, ele foi embora.
Virei-me para encarar Yizhou.
— Você já  colocou seu cérebro no Drive antes de abrir a boca? — Antes que ele pudesse responder, levantei minha mão. — Pergunta estúpida. Esqueça que perguntei. Ok, quando Yibo chega aqui?
— Ele está em um voo saindo de Kansas City amanhã às cinco e meia. Chega ao LAX às dez e meia.
— Estamos falando de manhã ou à tarde?
— Tarde, ele disse que reservou um ônibus. — Yizhou riu.
— Esse garoto é tão organizado. Ele já marcou uma entrevista para um emprego de verão de meio período na Begg Pool. Eles querem vê-lo na segunda-feira.
— Sério?
Yizhou assentiu. — Deve ser moleza. Afinal, ele é salva-vidas na piscina da universidade no estado de Missouri. — Ele sorriu. — Acho que ele me puxou. Ele não tem medo do trabalho duro. Então, por estar na equipe de natação e trabalhar na piscina, ele quase nunca fica longe da água. — Ele inclinou a cabeça.
— Quando você o viu pela última vez?
— Não consigo me lembrar. Faz algum tempo. — Havíamos nos mudado para a Califórnia há três anos, depois que Yizhou sugeriu que nos tornássemos personal trainers.
Ele percebeu que não faltaria trabalho na Costa Oeste e estava certo. Hermosa Beach tinha muitas vantagens. Tínhamos encontrado um apartamento na Pacific Coast Highway. Não era um palácio, mas tinha duas camas, um banheiro e era grande o suficiente para nós dois. A poucos passos do mar – ok, talvez não tão  perto, mas acessível em trinta minutos a pé – e a quatro quarteirões da academia onde trabalhávamos.
Tivemos a melhor vida.
Então pensei sobre isso. Quantos anos Yibo tinha na última vez que o vi?
Dezesseis, talvez?
Jesus, já faz  tanto tempo?
Yizhoubufou. — Um tempo? E de quem é a culpa? Deixe-me ver. Isso seria culpa sua.
Fiquei boquiaberto para ele. — Não há nada de errado em trabalhar. E por que eu voltaria para lá? Para ver a mamãe? Eu só estaria no caminho. Ela não precisa de outro corpo ocupando espaço. — Não quando ela tinha um novo marido e seus três filhos. Sua vida estava bastante cheia. E não era como se estivéssemos perto.
Muitas vezes, quando eu era criança, desejei que Yizhou fosse meu irmão. Eu passei mais tempo com a família dele do que com a minha.
— Que tal levá-lo para comer pizza ou algo assim no domingo à noite? Porque entre trabalhar na piscina e passar o resto do tempo na praia, não vamos vê-lo muito. — Yizhou sorriu. — Por que mais você acha que ele vem para ficar? É melhor que estar em casa, certo?
— Claro, por que não? — Apontei para seu copo. — Minha vez de pegar as bebidas. Quer outra? — Eu sorri.
— Ou devo apenas lhe dar o dinheiro para que você possa ir até lá e ver se Belinda quer gastar tempo com sua grande arma esta noite?
Ele bufou. — Oh. Ela quer, tudo bem. Eu vou  buscá-las. Parece o mínimo que posso fazer. — Quando lancei-lhe um olhar perplexo, seus olhos brilharam. — A menos que sua sorte mude, você irá para casa sozinho esta noite, enquanto eu  definitivamente não irei.
Deus, ele conseguia ser tão presunçoso às vezes.
Yizhou foi até o bar e eu dei outra olhada ao redor. Ninguém estava chamando minha atenção. É melhor se acostumar com isso por um tempo.  Eu não tinha intenção de me tornar celibatário, mas não faria mal algum desacelerar um pouco enquanto Yibo estivesse por perto.
Ok, eu estava mais do que curioso para ver se a faculdade o havia mudado. Eu esperava que não. Ele era um ótimo garoto.
E agora ele é um ótimo garoto  gay. 
Eu mal podia esperar para vê-lo novamente.

(....)

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