Capítulo 1

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18h, Casa antiga. North Vancouver-Canadá

— Pronto, essa é a última caixa! — disse minha mãe, suspirando em alívio

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— Pronto, essa é a última caixa! — disse minha mãe, suspirando em alívio.

Meu nome é Tina O'hara, e tenho 20 anos. Eu e minha mãe decidimos nos mudar para cá, em North Vancouver.

Após minha mãe descobrir que o meu pai a traia com a vizinha. Ela imediatamente pediu o divórcio, e os dois acabaram que se separando.

Foi uma grande surpresa para mim, pois eu nunca imaginava que o meu pai faria isso com a nossa família.

A contragosto e várias insistências de minha mãe. Viemos morar nessa casa, a antiga inquilina, a senhora Ursula, é uma senhorinha muito gentil que acabou se tornando uma conhecida de minha mãe. Eu só não gostava da forma que ela me encarava.

— É, parece ser mesmo a última caixa. — digo enquanto estralava as minhas costas — Vou soltar a Molly.

Minha mãe concorda, seu nome é Clarisse. Ela tem 46 anos, trabalha vendendo móveis seja sendo usados ou novos.

Soltei a Molly da caixa de transportes, que saiu latindo e correndo animada pelo quintal. Molly é uma cadela da raça Cavalier King. Muito elétrica e carinhosa.

— Vem, Molly! — a chamo para dentro de casa e ela vem atrás de mim animada.

— Filha, estou indo ao mercado para comprar algumas coisas e fazer o nosso jantar. Se quiser explorar a casa... — diz Clarisse, deixando um beijo em minha testa, para logo sair de casa.

Suspirei a contragosto, eu nem mesmo queria estar aqui. Fiquei explorando a casa ao lado de Molly.

— Vamos ver... dois banheiros, dois quartos, uma varanda que fica no meu futuro quarto, um sótão, um porão, área de lazer, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma cozinha... isso aqui não é uma casa, é uma mansão! — Molly late balançando o rabinho peludo.

Escutei um barulho estranho lá fora, como se fosse um grito de uma mulher. Corri na varanda do meu futuro quarto.

Assim que eu abri as portas da varanda. Há uma grande floresta em meio a escuridão que só era iluminado pelos postes das ruas e pela luz da lua.

Esqueci de mencionar... minha mãe teve a brilhante ideia de comprar uma casa que fica perto de uma reserva. Então além das casas e de vizinhos chatos. Há uma grande floresta que está atrás de nossa casa.

— Molly, você também ouviu? — minha cachorrinha late, seu corpo está todo arrepiado e ela rosnava em direção da floresta.

Dei de ombros, deve ser coisa da minha cabeça. Chamei Molly para me acompanhar, mas ela continuou parada. Olhei de novo para a floresta e tive a sensação de alguém está me observando. Peguei Molly no colo e a levei para dentro.

— FILHA, CHEGUEI!! — escutei minha mãe gritar do andar de baixo.

Fechei a porta do quarto e soltei Molly no chão, que correu descendo as escadas e indo até onde minha mãe está.

— Filha, vou fazer aquela macarronada que você ama! — disse ela, animada.

— A senhora escutou alguém gritando enquanto vinha para cá? — perguntei enquanto olhava as sacolas.

— Não, por quê? — neguei com a cabeça.

— Nada de mais...

— Hummm... — ela deu de ombros — Quer me ajudar a cozinhar?

— Sim!

Passamos uma noite agradável, ajudei minha mãe na cozinha enquanto ela me contava um pouco sobre a vizinhança. Mas, nada me tirava da cabeça que eu ouvi uma mulher gritando naquela floresta.

 Mas, nada me tirava da cabeça que eu ouvi uma mulher gritando naquela floresta

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— Quero ficar com o quarto que tem a varanda. —  digo ajudando minha mãe a subir com as malas pelas escadas.

— Por mim tudo bem. Não se esqueça que amanhã já começo a trabalhar, então quero que você organize o seu quarto mocinha.

— E quem disse que eu não organizo? — ela me olha com cinismo — Ok, talvez, só talvez eu seja um pouco desorganizada...

— Aham, me engana que eu gosto.

Depois que colocamos as malas em nossos quartos. Demos “boa noite!” uma para a outra, assim que eu entrei no quarto com a Molly atrás, me veio a sensação esquisita no peito.

Tive uma sensação novamente de alguém está me observando. Andei em direção a varanda, olhando aquela floresta densa e escura. Mas, não vi absolutamente nada.

Dei de ombros e fui me arrumar para dormir. Amanhã seria um novo dia, e eu quero andar um pouco pela cidade.

Meu Namorado é um Serial Killer - Tina e MikeOnde histórias criam vida. Descubra agora