01:23, Caminho da Casa Antiga, North Vancouver-Canadá
Quando eu estava a caminho de casa, me encontrei com o ex-namorado de Kazula, Mike Elkins.
Passei por ele que estava encostado em um poste fumando seu cigarro. Assim que ele me viu passando, jogou o cigarro no chão pisando encima do mesmo, para logo depois me seguir.
— Boa noite. — ele disse.
— Boa noite. — respondi.
— Você é amiga de Kazula? — ele perguntou, sem deixar eu responder, continuou falando — Te achei muito atraente dançando naquela pista...
Sorrir sem mostrar os dentes, cruzei os braços em cima do meu peito. Incomodada por ele estar me acompanhando e pelo vento gelado que vinha em meu corpo.
— Vejo que não é de falar muito... — Mike estrala a língua no céu da boca, fazendo um barulho um pouco alto. Ele sorrir de uma maneira macabra, me causando um frio na espinha — Quer que eu te acompanhe até sua casa?
— Não precisa... — finalmente eu abri minha boca para dizer alguma coisa — Minha casa é aquela ali antiga, com a tinta azul desgastada.
Mike olhou aonde eu estava indicando com a cabeça. Ele concordou sem tirar o sorriso do rosto — Então ok, Tina... te vejo por aí.
Ele seguiu em um caminho diferente que estava andando. Mas, espera!!
Como ele sabia o meu nome? Posso está meia drogue mais lembro muito bem de que não tinha falado o meu nome para ele.
Apertei o passo para chegar logo em casa. Já chega de hoje.
— Seu pai me ligou ontem. — disse Clarisse enquanto colocava o jarro de suco na mesa.
Peguei o jarro e despejei um pouco de suco em meu copo — Por quê ele iria te ligar? — perguntei enquanto tomava um gole do suco, sabor de laranja.
— Adivinha? Perguntei se eu poderia perdoar ele. — ela bufa — Ele é tão cara de pau. E aquela biscate? Agora eu entendo do porquê a minha geleia preferida sempre era esvaziada quando eu estava indo trabalhar.
Poisé amigos, acredita que a amante do meu pai comia a geleia preferida da minha mãe? E meu pai ainda tinha audácia de dizer que era ele que comia tudo sendo que ele nunca foi muito fã de geleia.
— Há, se preocupa tanto que a senhora o perdoe que mau tem tempo de conversar com a própria filha.
— Desculpa, filha. Sinceramente, deveria ter terminado tudo com seu pai quando descobri que ele tinha me traído com uma das funcionárias dele enquanto eu estava grávida de você. — ela suspira — Isso teria evitado diversas brigas nossas...
— Não se preocupa mãe. — me levantei da cadeira, indo em direção a ela e a dando um abraço de conforto — Sei o quanto sofreu para que nossa família fosse “feliz”.
— Eu sei filha... — ela sorrir — Agora o meu foco é cuidar de você e de Molly!
— Falando nisso, aonde que ela está? MOLLY!! — gritei o seu nome e logo ela apareceu toda animada. Com a língua pra fora e abanando o rabo — Aí está você, sua danadinha! — a peguei no colo, com a mesma lambendo a minha bochecha. Eu sorrir.
— E como foi a festa ontem filha? — minha mãe pergunta, deixei Molly no chão que correu para o quintal.
— Foi bem, acho que fiz novos amigos naquela festa mamãe. — não quis comentar para ela sobre Mike, eu não quis preocupa-la.
— Isso é bom filha. Aproveita e muito nessa sua idade.
— Eu sei. — digo, comendo um pedaço de torrada.
Saí de casa, andando de bicicleta. Deixei Molly em casa, não queria que ela fosse comigo.
Lisa me mandou uma mensagem hoje cedo perguntando se eu poderia me encontrar com ela. Eu disse que sim e ela marcou o local em uma cafeteria.
Assim que eu cheguei na cafeteria, logo de cara tinha um anúncio na entrada. O anúncio diz que há uma vaga aberta para quem busca emprego.
Bem, eu não estava fazendo nada em casa. Logo eu iria começar o meu curso de francês. Sim, eu pretendo fazer curso de francês pois eu quero fazer minha faculdade de moda em Paris. Graças a um estilista muito conhecido na França, e um grande amigo do meu pai. Ele viu os meus desenhos e ficou fascinado. Me chamando para participar das suas aulas de moda.
Na hora eu fiquei animada e concordei, mas como eu não falava francês eu combinei uma coisa com ele. Em oito meses eu estudarei tudo sobre a língua e a cultura francesa. Assim que eu terminasse o curso, me comunicaria com ele e ele viria me buscar aqui no Canadá.
Isso é uma grande oportunidade que eu não quero desperdiçar. Então, entrei no estabelecimento e perguntei ao atendente se tinha como eu falar com o dono da cafeteria.
Logo, um homem de meia idade, com uma expressão ranzinza apareceu segurando uma espátula.
Ele se apresentou como Buck Barnes. Sr. Barnes tem uma barriga de bêbado, com cheiro de frituras. Sua barba grande e com poucos cabelos na cabeça.
Sua pele bronzeada parecia com aqueles surfistas da Califórnia. Poderia até suspeitar porque está usando roupas praianas em um ambiente tão frio como North Vancouver. Ele parecia já está acostumado com o ambiente.
— Preciso de uma pessoa que saiba atender bem os clientes... — ele disse mau humorado — Que saiba limpar as mesas e fazer os pedidos dos clientes.
— Sou esse tipo de pessoa! — falo confiante — Só tem um problema... meu turno precisa ser ã tarde ou à noite. Tenho curso de manhã.
— Tanto faz! — ele dá de ombros — Trabalhará às 17 horas até às 22 horas da noite. Se você quiser o emprego...
— Eu aceito sim, senhor.
— Ótimo! O emprego é seu...
Sorrir feliz por ter conseguido um emprego. Mal posso esperar para começar a trabalhar. Preciso contar essa novidade para minha mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Namorado é um Serial Killer - Tina e Mike
Mystery / Thriller★Dark Romance "I'm just girl" Sempre imaginei que eu viveria tranquilamente em Toronto sem problemas nenhum. Mas, tudo isso muda quando meu pai teve a brilhante ideia de trair a minha mãe. Com os papéis de divórcio assinado. Eu e minha mãe decidim...