A fisioterapeuta

018

Neymar estava animado enquanto dirigia em direção ao apartamento de Gabriela. Eles haviam combinado de ir juntos até a casa dele, onde Nadine e Rafaella estavam preparando um jantar especial para comemorar o começo do namoro. Neymar tinha contado para sua mãe e irmã sobre Gabriela, e ambas estavam empolgadas para conhecê-la melhor.

Enquanto dirigia, Neymar sentia um misto de alegria e nervosismo. Apesar de ainda estar em recuperação de sua lesão e precisando de fisioterapia constante, aquele momento trazia uma sensação de normalidade e felicidade que ele não sentia há algum tempo.

Ao chegar ao prédio de Gabriela, Neymar estacionou o carro e subiu. Ele bateu na porta e, logo, ouviu a voz dela do outro lado.

— Já vou! — ela gritou, com um toque de riso na voz.

Neymar sorriu, encostando-se na parede, esperando pacientemente. Quando Gabriela finalmente abriu a porta, ele a encontrou ainda ajustando o brinco, com uma expressão um pouco aflita.

— Me desculpa, Ney, ainda não estou totalmente pronta... — ela disse, um pouco envergonhada.

Ele deu de ombros, relaxado, e riu. — Sem pressa, Gabi. Hoje não tem treino, nem fisioterapia, temos todo o tempo do mundo.

Gabriela sorriu, aliviada, e voltou para o quarto para terminar de se arrumar. Neymar entrou e ficou observando-a enquanto ela se ajeitava no espelho, ajustando o cabelo com cuidado. Ele se apoiou na moldura da porta, admirando cada detalhe com um sorriso encantado no rosto.

Depois de alguns minutos, Gabriela se virou, finalmente pronta. Ela estava usando um vestido leve que realçava seu sorriso e os olhos brilhantes.

— Uau... — Neymar sussurrou, sem conseguir conter o elogio. — Você tá linda, Gabi.

Ela corou levemente, um sorriso tímido iluminando seu rosto. — Obrigada, Ney... Você acha mesmo?

Ele se aproximou lentamente, com cuidado para não forçar a perna lesionada, colocando as mãos suavemente na cintura dela. — Acho, não... tenho certeza.

Neymar a puxou para um abraço por trás, sentindo o calor do corpo dela contra o seu. Ele abaixou a cabeça e deu um beijo suave em seu pescoço, fazendo Gabriela arrepiar levemente com o toque. Ela fechou os olhos por um momento, sentindo a proximidade e o carinho em cada gesto dele.

— Eu mal posso esperar para te levar lá em casa e ver minha mãe e a Rafaella te enchendo de perguntas — ele murmurou próximo ao ouvido dela, com um sorriso.

Gabriela riu suavemente. — Ah, eu também mal posso esperar para conhecê-las melhor. Elas parecem ser incríveis.

Neymar sorriu, ainda segurando-a perto. — Elas são... E já adoram você, sabia?

Gabriela se virou lentamente, ainda no abraço dele, para olhá-lo nos olhos. — Eu também já sinto que gosto muito delas. Acho que seremos todos grandes amigos.

Ele concordou com um aceno e, ainda sem soltar sua cintura, deu mais um beijo em seu pescoço, desta vez um pouco mais demorado. Gabriela sorriu, aproveitando o momento.

— Ney, a gente precisa ir, ou vamos chegar atrasados para o jantar. — Ela riu, tentando manter a seriedade.

— Verdade... — ele disse, fingindo um suspiro de desânimo. — Mas ainda temos alguns segundos...

Eles riram juntos, e Neymar finalmente a soltou, pegando sua mão.

— Vamos, Gabi. Hoje é o começo de muitas noites especiais juntos.

Neymar e Gabriela desceram juntos pelo elevador, com sorrisos cúmplices e conversas animadas. No caminho para o carro, ele se certificou de que estava se movendo com cuidado por causa da lesão, mas a alegria de estar com Gabriela fazia com que qualquer desconforto desaparecesse. Quando chegaram ao carro, Neymar, ainda com o charme habitual, abriu a porta para ela.