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A cozinha estava preenchida com o aroma sutil do café fresco, que misturava com a tranquilidade do ambiente. S/n estava ao lado da bancada, observando Margot que estava sentada à mesa, examinando um livro. A preocupação e a ansiedade estavam visíveis em seu rosto, enquanto S/n tentava encontrar a melhor forma de abordar um assunto delicado.

Finalmente, com um esforço visível para manter a calma, S/n se aproximou de Margot, forçando um sorriso.

S/n: (com um tom suave e encorajador) Margot, posso falar com você um minuto? Só queria conversar sobre algo que tem me preocupado um pouco.

Margot levantou os olhos, parecendo um pouco surpresa, mas assentiu com um gesto de compreensão.

Margot: (com uma expressão atenta) Claro, o que está acontecendo?

S/n respirou fundo, tentando formular suas palavras de forma que não soassem acusatórias ou críticas.

S/n: (com um tom cuidadoso) Eu sei que desde o incêndio no seu pub, você tem ficado aqui, e tem sido ótimo ter você por perto. Mas eu estava pensando... talvez seja hora de você considerar ir para o seu apartamento. Eu sei que pode ser um grande passo, mas eu realmente acho que seria bom para você.

Margot franziu a testa, claramente confusa e preocupada.

Margot: (com uma expressão de curiosidade) Você acha que eu deveria sair? Mas por quê?

S/n sentiu um nó no estômago, sabendo que precisava ser honesta sem fazer Margot se sentir pressionada.

S/n: (tentando ser encorajadora) Não é que eu queira que você vá embora, mas eu estou pensando que você pode estar em uma zona de conforto aqui, e isso pode estar te impedindo de seguir em frente, de voltar a ser a mulher destemida e independente que sempre foi. Eu sinto que isso pode estar te segurando e te impedindo de retomar sua vida da maneira que você merece.

Margot parecia reflexiva, suas sobrancelhas se franzindo enquanto ponderava sobre o que S/n havia dito. Depois de um momento de silêncio, ela fez uma pergunta que S/n não esperava.

Margot: (com uma expressão intrigada) Foi a Hailee quem falou algo sobre isso com você? Ou foi só uma ideia da sua cabeça?

S/n hesitou por um momento, tentando encontrar uma resposta que fosse honesta, mas que não colocasse Hailee em uma posição difícil.

S/n: (com um tom cuidadoso) Na verdade, Hailee mencionou que talvez precisássemos de mais privacidade por aqui, já que o apartamento dela está reformando. Mas o que realmente me motivou a falar com você foi pensar em como isso pode estar te impedindo de avançar. Quero o melhor para você e acho que é um momento importante para você retomar o controle da sua vida.

Margot pareceu aliviada por saber que a sugestão não vinha exclusivamente de Hailee, mas ainda estava ponderando sobre o que S/n havia dito.

Margot: (com um tom mais suave) Eu não tinha pensado nisso dessa forma. Estava apenas tentando me adaptar, mas talvez você esteja certa. Não quero ser um peso para vocês, e talvez seja o momento de eu dar esse passo.

S/n sorriu, aliviada por ver que Margot estava aberta à ideia, mas ainda sentia uma pitada de ansiedade.

S/n: (com um tom de apoio) Eu só quero o melhor para você, Margot. E sei que você tem a força e a coragem que precisa pra seguir em frente. Se precisar de qualquer coisa, estou aqui pra apoiar você.

Margot deu um leve aceno, parecendo contemplar o conselho de S/n. A conversa terminou com um tom mais positivo, mas S/n sabia que precisava dar tempo a Margot para processar tudo. Ela esperava que essa conversa fosse um passo positivo para que Margot encontrasse o caminho de volta para a independência e para a vida que realmente merecia.

O que passa na cabeça dela?Onde histórias criam vida. Descubra agora