VII - luta clandestina

25 2 1
                                    













Mitsuya havia ido embora no mesmo dia, fiquei só passei a noite sofrendo, mergulhada em mknha tristeza, que insistia em sair em formato de lágrimas.

[...]

"No dia seguinte"

A tristeza parecia ser um peso invisível que eu carregava, uma pressão constante em meu peito desde a prisão de Pah-chin. As horas do dia se arrastavam, e a dor parecia apenas crescer. Fiquei presa em meus pensamentos, tentando encontrar alguma forma de distração quando finalmente decidi enviar uma mensagem para Draken. Sem dizer onde, apenas pedi para sairmos à noite. Havia algo em mim que queria fugir, mas não sabia exatamente do quê.

O tempo passou lentamente até o horário combinado. Quando Draken chegou, sua presença forte me fez sentir um pequeno alívio. Sem palavras desnecessárias, comecei a caminhar com ele pelas ruas. O caminho parecia interminável, e cada passo parecia me afastar ainda mais da realidade dolorosa que eu conhecia.

Finalmente, chegamos a um prédio que parecia totalmente deslocado no meio da escuridão da cidade. O edifício era sem graça, quase invisível, e a entrada, uma porta de metal, era discretamente escondida. Quando abri a porta, fui imediatamente envolvida por um calor abafado e um barulho constante, um contraste chocante com o frio da noite que deixamos para trás.

Dentro, o ambiente era opressor, cheio de uma energia crua e intensa. O cheiro de suor e sangue pairava no ar, e a sala estava tomada por uma multidão barulhenta, que gritava e aplaudia. No centro, o ringue estava em plena atividade, com lutadores se enfrentando com uma violência quase hipnótica. Eu me deixei levar pela cena diante de mim.

Sentei-me ao lado de Draken, próxima ao ringue, e observei o caos ao meu redor. A brutalidade das lutas, o som dos socos e as reações da plateia eram como uma espécie de catarse. Em meio ao tumulto, eu consegui uma distração momentânea da tristeza que me atormentava. A violência crua e a energia da sala eram um escape brutal, uma forma de sentir algo diferente, ainda que fosse apenas por um instante. E, apesar de ainda sentir a dor de Pah-chin, havia uma estranha sensação de alívio em perder-me naquele mundo implacável.

– Tá S/n, por que quis vir aqui ? - perguntou Draken me olhando.

– Não é obviu, quero me desestressar e sei que você também quer. - falei e ele me olhou confusa - eu soube da sua briga com o Mikey, e nós sabemos somos os mais preocupados com o Pah. - ele ficou em silêncio e virou o olhar para o local onde tinha um confronto ocorrendo.

[...]

Levantei-me, deixando Draken claramente confuso. Caminhei até o local de inscrições e finalizei o processo antes de voltar para onde Draken estava. Quando ele me perguntou onde eu tinha ido, eu apenas respondi com um “No banheiro”.

À medida que o evento continuava, começou a apresentação da próxima luta.

-Agora, vamos ao ringue com um dos lutadores mais temidos e renomados daqui, Trevor! - A voz do apresentador ressoou pelo local, e a plateia explodiu em aplausos e gritos entusiasmados.

– Pera s/n, você também vai lutar - Draken olhou para mim, claramente perplexo. Ele deve ter ligado os pontos...

Eu não respondi e apenas me dirigi ao ringue. O apresentador continuou a chamar os participantes. “E agora, nossa desafiante, S/n!”

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Sep 11 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Nesse mundo é mate ou morra- imagine Tokyo Revengers Onde histórias criam vida. Descubra agora