Devolva-me o sono, aquele que roubastes, escapando com uma parte do que eu considerava meu.
Devolva-me os sonhos, já que também me roubastes preenchendo todos eles com memórias e lembranças tuas.
Devolva-me as palavras, pois sempre que te vejo fico sem fala, reduzindo-me a monossílabos.
Devolva-me o desejo, uma vez que, vez ou outra, te enxergo nele, aparecendo furtivamente me arrancando de mim.
Devolva-me eu, e isso é tão auto explicativo que eu acharia estúpido explicar o quanto de mim chega a te pertencer.
Mas devolva-me sem receio, sem pressa de partir; vem aos poucos, que eu também te roubo alguma coisa.
...?
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Poemas Da Alma
ŞiirDetalha uma narrativa que, aos olhos alheios será incompreensível se não somente por aquele que a vivenciou. Capítulos retratando a perda, insegurança e confusão de uma mente perturbada em momentos de fragilidade. O ser humano é, se não, uma mente p...