Capítulo 22

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OBSERVAÇÃO: você não estão comentando nada, eu preciso que vocês comentem bastante isso me motivar a continuar, me falam o que estão achando da história. 🩷



[...]
Fingi que não escutei, continuei caminhando.
Lavínia: Se for, não precisa voltar mais! - foi sua ultima palavra, de insistência.
Lari: ÓTIMO! - gritei, sem olhar para trás.
Bati o portão com força, dei uma corridinha até o carro do Cadu, abri a porta e entrei.
Cadu: O que foi? - me olhou, confuso.
Lari: Nada, minha mãe - revirei os olhos - Vamos?
Cadu: Não vai da kaô? - falou apreensivo.
Lari: Bora, Cadu! - coloquei o cinto de segurança.
Cadu: Tu que manda! - ligou o carro.
Fomos conversando, no caminho, expliquei o que aconteceu pra ele.
Cadu: Pô, quer ficar lá em casa não? - me olhou de canto.

Lari: Ficar tipo, morar contigo? - franzi o cenho.
Cadu: É, pô - deu de ombros - Mas relaxa, como amigos, sacou?
Lari: Ah, claro - dei risada - Amigos que se pegam, entendi.
Cadu: Nada ver, gatinha - fez careta.
Lari: Sem condições, Cadu. Eu não vou sair de casa por isso, tenho certeza que meu pai vai dar um jeito. Agora - segurei no rosto dele, depositando um beijo em sua bochecha - Se concentra na estrada!
Cadu: Tu que manda, minha princesa ! - alisou e apertou minha coxa.
Rapidamente chegamos na Rocinha, a favela era bonita a luz do dia, deu pra perceber, que aqui os domingos são super animados. Cadu andou um pouco ainda é estacionou em frente a uma casa grande,muito luxosa, mas era uma das mais bonitas por aqui. Nem sabia que em favela tinha essas casas. Mais como ele é o dono ne.

Casa da mãe dele

Cadu: Oh, minha mãe e minha irmã moram aqui! - falou, antes de sairmos do carro

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Cadu: Oh, minha mãe e minha irmã moram aqui! - falou, antes de sairmos do carro.
Lari: E tu? - franzi o cenho.
Cadu: Moro sozinho - sorriu - Tu vai gostar delas, minha mãe tá ansiosa pra ver tu!
Lari: Ai ai, hein! - fiz cara de brava - Não vai me apresentar como nora!
Cadu: AINDA não! - piscou pra mim.
Ele desceu do carro e abriu a porta para mim, estranhei o cavalheirismo. O mesmo segurou minha mão, e entramos na casa.
Cadu: MÃE! - gritou - CHEGUEI!
Eliane: Eita, moleque escandaloso! Entra! - a mesma estava na sala, ela tinha cara de nova, nunca que eu diria que é mãe do Cadu.
Cadu: Cadê o rango? - se jogou no sofá.
Eliane: Cadê sua educação? Enrolou e fumou, caraca? - deu um tapa no braço dele - Oi, meu amor. Tudo bem? - me abraçou.
Lari: Oi, tudo e você? - a abracei, meio sem jeito.
Eliane: Tudo ótimo! Fica com vergonha não, boba! Tá em casa! - piscou pra mim.
Cadu: É bonita ou não, minha mina, mãe? - deu risada.
Eliane: É linda! Tão namorando? - sorriu pra mim.
Lari: Obrigada! - me sentei - Não, somos amigos!
Eliane: Eu também era amiga do pai dessa peste! E olha o que aconteceu! - falou rindo, se referindo ao Cadu.
A mãe dele era realmente um amor, bem diferente da minha.

Mãe do Cadu

Ficamos conversando na sala, a cada cinco minutos, eu dava risada com eles

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Ficamos conversando na sala, a cada cinco minutos, eu dava risada com eles. Era incrível a conexão de mãe e filho, mesmo o Cadu sendo um fugitivo da polícia.
Eliane: Sua irmã foi roda a bolsinha, e não voltou! - falou, olhando as horas no relógio.
Cadu: Vamo rangar sem ela, mermo! - reclamou.
Eliane: Ai, falando nela... - sorriu, olhando para a porta.
Uma garota entrou na sala, era a mesma que eu vi transando com o Tiago no camarote. Ela não se parecia nada com o Cadu.
Mariana: Oi familia! - sorriu.
Cadu: Tu tá gravida? - deu risada.
Mariana: Vai se foder, idiota! - bateu com o chinelo no braço dele.
Eliane: Ah! Vocês não vão começar, por favor! - se levantou - Mariana, vem me ajudar a arrumar a mesa.
Mariana: Ah mãe, to cansadona! - resmungou.
Eliane: Não perguntei! Mas que caralho, vem logo! - alterou a voz.
Mariana: AF! - resmungou impaciente - Ah, maninho... A Paloma ta te esperando na 28! - sorriu maliciosa, direcionando o olhar pra mim.
Cadu: E o que eu tenho com isso, porra?! - fuzilou ela com o olhar.
A mesma deu de ombros, sorrindo cinicamente e foi pra cozinha.
Cadu: Gata - me encarou, se aproximando.
Lari: Oi - respondi seca.
Cadu: Minha irmã é uma otaria! Você é a única na minha vida, pô... Essas amiguinhas dela, me deixam boladão! - alisou minha perna.
Lari: Eu quero acreditar, mas não dá! - falei sinceramente.
Cadu: Porra, meu! - segurou meu rosto - É tu quem eu quero!

Ela subiu o morro 🩷Onde histórias criam vida. Descubra agora