Ela subiu o morro 🩷

Capitulo 36

Tainá: Então, tu é a fiel do Cadu? - sorriu, se sentando do meu lado.
Lari: Bom, acho que sim,  ele não me pediu em namoro ainda  - dei de ombros, e ri.
Tainá: Tu é sim! Nunca nenhuma mina ficou aqui na casa  dele, o chefe nunca foi de ficar de viadagem perto de ninguém! - riu.
Lari: Então, que bom... Eu acho! - mordi os lábios, sem-graça - E você? Namora?
Tainá: Que nada, as vezes eu dou um pente com o CH mas não passa disso! Eu não quero me amarrar, só to esperando a hora certa pra meter o pé desse morro!
Lari: Por que? Não gosta daqui? - franzi o cenho.
Tainá: Larii , ninguém gosta daqui - ela deu uma pausa - Aqui é uma luta pela sobrevivência dia apos dia, quero dar uma casa  melhor pra minha veia, e para os meus irmãos! - sua expressão era séria.
Lari: Poxa, eu sempre vi o mundo de vocês com uma visão diferente. Esse choque de realidade, tá me acordando pra muita coisa!
Tainá: Te falar, se tu quer mermo o Cadu, vai ter que ser firme! As puta daqui cai matando, mermo. Principalmente a Paloma, caralho a gente não se bica!
Lari : É - suspirei - Ela veio caçar encrenca esses dias! - balancei a cabeça.
Tainá: Fiquei sabendo - riu - Mas não deixa por menos não, mete porrada! - me incentivou.
Ficamos fofocando a tarde inteira, descobri que ela não ia com a cara da Mariana, e me alertou, alegando que a minha querida cunhada, é uma cobra. Fui para a cozinha, preparei uma panela de brigadeiro, e levei para a sala, acompanhado de uma garrafa de Coca, ela colocou um filme e ficamos assistindo.

Já estava escurecendo quando os meninos voltaram, eles entraram rindo.
Cadu: Qual é, to falando! - deu um tapa de leve no CH.
CH: É demais pra tu! - riu debochado.
Cadu: Teu cu! - fez cara feia para ele - Oi amor! - ele se aproximou, segurou na minha nuca, me dando um selinho.
Lari: Oi, paixão! - selei nossos lábios.
Cadu: Então, como as minas se comportaram? - sorriu, se sentando ao meu lado.
Tainá: Pô, da hora! Melhor impossível, ta aprovadissima, chefe! - ela sorriu sem mostrar os dentes.
Cadu: Pô, fico feliz! - alisou minhas costas.
Lari: A Tainá é um amor, mesmo! - sorri de canto.
CH: Tudo lindo, tudo maneiro! Mas bora, loirinha - ele puxou a Tainá pelo braço - Se quiser um bonde até o topo da Rocinha!
Tainá: Ta bom - se levantou, revirando os olhos - Tchau casal 20! - sorriu para nós.
Lari: Tchau, aparece viu! - retribui o sorriso.
Cadu: Eu levo vocês até a porta! - se levantou.
Enquanto o Cadu os acompanhava, levei a louça suja até a pia, voltando para a sala.
Cadu: To cansadão, amor - suspirou, se jogando no sofá.
Lari: Deita aqui - bati no meu colo.
Cadu: Depois - me olhou malicioso - Quero aproveitar minha mulher! - segurou minha cintura.
Lari: SUA MULHER? - indaguei, arqueando as sobrancelhas.

Cadu: É! - riu, coçando a cabeça.
Lari: Sua não, nem me pediu! - fiz careta.
Cadu: Pô, tu me deixa sem - gração! - revirou os olhos.
Lari: Me beija vai! - sussurrei, mordendo os lábios.
Cadu sorriu, voltando a segurar minha cintura, iniciando um beijo quente. Caralho, que pegada gostosa. Logo suas mãos estavam passeando pelo meu corpo inteiro, mordi e puxei seu lábio inferior, seus lábios desceram até meu pescoço, já fui me adiantando, tirando minha blusa e jogando longe. Sua mão correu até o feicho do meu sutiã, desabotoando o mesmo, o barulho do meu celular tocando, cortou o clima, bufei impaciente.
Cadu: Atende não - murmurou, passando a língua no bico do meu seio.
Lari: Calma - sussurrei, me afastando.
Peguei o celular na mesa de centro, era o meu pai. Atendi rapidamente.
IDL:
Lari : Alô? - meu coração acelerou.
Marcos: Filha! Sou eu!
Lari: Eu sei, pai. O que foi?
Marcos: Como você está? Onde você está?
Lari: Eu to ótima! Está tudo bem!
Marcos: Podemos conversar?
Lari : Pra que?
Marcos: Almoça comigo amanhã, minha filha!
Lari: Só nós dois?
Marcos: Sim!
Lari: Ta, pai. Amanhã naquele restaurante de sempre!
Marcos: OK. Até amanhã, se cuida.
Lari: Tchau! - desliguei.
FD