²¹Aquaman: Marés do destino

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A água era minha aliada e meu inimigo ao mesmo tempo. Eu sempre soube que o oceano escondia mais do que os olhos humanos podiam ver, mas nunca imaginei que seria tão profundo, tão cheio de mistérios. Olhando para o horizonte, minha mente voltava para Arthur — ou como muitos o conheciam, Aquaman. Ele sempre teve um magnetismo estranho, uma força silenciosa que me atraía sem esforço.

Eu nunca imaginaria que me envolveria tão profundamente no mundo dele. E aqui estou, prestes a entrar em Atlantis.

"Você está pronta?" — a voz de Arthur me tirou dos meus pensamentos. Seus olhos verdes estavam fixos em mim, como se buscassem uma resposta além das palavras.

"Pronta ou não, já estamos nisso, certo?" — respondi, tentando esconder a inquietação em minha voz. Eu sabia que, mesmo que ele não fosse capaz de ler minha mente, ele sentia minhas dúvidas. Mas ele sorriu, um sorriso reconfortante e misterioso.

Ele ofereceu sua mão, e eu a segurei. Imediatamente, o frio da água me envolveu quando ele nos mergulhou nas profundezas do oceano. Estávamos indo para um território desconhecido, um lugar onde eu não pertencia, mas ao lado dele, parecia ser o único lugar onde eu deveria estar.

Enquanto descíamos, a luz do sol se distanciava, e as sombras das profundezas se tornavam mais densas. No entanto, a presença de Arthur ao meu lado era reconfortante. Ele não parecia afetado pelo ambiente opressor.

"Você está segura comigo", ele disse calmamente, sua voz grave ecoando através da água.

Eu sorri, apesar do medo. "Você diz isso, mas como posso confiar em um homem que comanda os oceanos?"

Ele deu uma risada baixa. "Porque, mesmo que eu comande os oceanos, meu coração é seu."

A água ao nosso redor parecia se fechar como uma cortina à medida que nos aproximávamos dos portões de Atlantis. A cidade submarina era ao mesmo tempo deslumbrante e intimidante, com suas torres de coral, criaturas exóticas e uma luz azulada que dava a tudo uma sensação de mistério. Eu estava fascinada, mas também nervosa.

"Bem-vinda a Atlantis," Arthur disse, seu tom de voz era firme, mas havia um leve sorriso nos lábios.

"Tudo isso... É mais impressionante do que imaginei," eu admiti, ainda absorvendo a grandiosidade à nossa volta.

Ele me lançou um olhar, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando. "É muito para processar, eu sei. Mas você vai se acostumar."

Antes que eu pudesse responder, um grupo de guardas se aproximou rapidamente. Suas armaduras brilhavam e seus semblantes eram sérios. O que vinha à frente fez uma reverência a Arthur, mas seus olhos fixaram-se em mim, avaliando.

"Majestade," o guarda começou, "há rumores de distúrbios nas fronteiras externas. Precisamos discutir sobre a situação imediatamente."

Arthur assentiu, mas seus olhos permaneceram nos meus, como se estivesse pesando a decisão de me deixar sozinha. "Eu preciso lidar com isso. Prometo que volto logo."

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