²⁷Connor Kent:Entre sombras e luz

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A noite caía sobre Metrópolis, e as ruas, iluminadas por postes e letreiros de néon, refletiam a agitação da cidade. Eu, S/N, estava em um dos laboratórios da Torre de Vigilância, focada em minha mais recente missão. O mundo heróico tinha suas complicações, mas nunca esperei que minha vida fosse cruzar com alguém como Conner Kent.

Naquela noite, ele apareceu. O herói de rosto firme, cabelos pretos e a icônica camisa preta com o "S" vermelho estampado no peito. Ele não parecia o típico herói confiante; havia algo em seu olhar — uma hesitação que eu ainda não compreendia.

"Você está investigando os experimentos da LexCorp, certo?" ele perguntou, sua voz profunda, mas carregada de algo mais sombrio.

"Sim, parece que eles têm planos sinistros envolvendo clonagem," respondi, notando a tensão no ar. "Algo que você conhece bem."

Ele abaixou os olhos por um momento. "Demais."

Com o tempo, Conner e eu começamos a passar mais tempo juntos. Missões que envolviam Lex Luthor sempre deixavam Conner mais sombrio, como se cada passo o aproximasse de algo que ele tentava evitar.

"Você sabe que não precisa enfrentar isso sozinho, certo?" Eu disse, tentando entender o peso que ele carregava.

Conner suspirou, olhando para o horizonte da cidade. "É mais fácil falar do que fazer. Não sou como Clark. Parte de mim... não é boa."

"Você é mais do que suas partes," respondi, tocando levemente seu braço, esperando que minhas palavras o alcançassem.

Ele se afastou, não por frieza, mas por medo. Medo do que ele acreditava que poderia se tornar.

Em uma noite tranquila, durante uma das missões, Conner finalmente se abriu sobre suas origens. Sentados no topo de um prédio, ele me contou sobre ser um clone de Superman e Lex Luthor, como isso o deixava dividido entre dois mundos.

"S/N, você já pensou que pode ter algo em você que está além do seu controle? Algo que pode te fazer machucar quem você mais ama?" ele perguntou, com uma voz vulnerável que raramente mostrava.

"Conner, todo mundo tem uma sombra. Mas não é isso que nos define. O que importa é o que você faz com o poder que tem. Você escolhe o que quer ser," eu disse, olhando diretamente para ele.

Ele balançou a cabeça, sem conseguir olhar nos meus olhos. "Às vezes, parece que essa escolha já foi feita por mim."

As tensões entre nós cresceram quando Lex Luthor lançou um novo ataque em Metrópolis. Conner ficou abalado, seus instintos o levando diretamente ao epicentro do conflito, sem medir as consequências.

"Conner, você está indo direto para uma armadilha!" gritei, correndo atrás dele.

Ele se virou, os olhos furiosos. "Eu preciso acabar com isso, S/N. Preciso provar que não sou ele."

"Você não tem que provar nada para ninguém! Isso não é sobre Lex, é sobre você!" Eu o segurei pelo braço, tentando trazê-lo de volta à razão.

Conner hesitou, mas a raiva dentro dele parecia prestes a explodir. "Não posso... não posso deixar que ele continue me assombrando."

"Conner, você já é mais do que Lex ou Clark jamais poderiam ser. Você é você," eu disse, e finalmente vi a tensão em seu corpo relaxar. Mas o conflito ainda estava longe de terminar.

A batalha contra as forças de Lex Luthor foi intensa. Conner lutava com mais força e fúria do que nunca, como se cada golpe fosse uma tentativa de destruir a parte de si que odiava. Eu tentava acompanhar, mas suas emoções estavam fora de controle.

No meio da luta, Lex confrontou Conner diretamente. "Você acha que pode escapar do que é, garoto? Eu te criei. Você é meu."

Conner vacilou, a raiva evidente em cada músculo. "Eu não sou seu."

Lex sorriu, cruel. "Veremos."

Foi nesse momento que Conner perdeu o controle, atacando Lex com uma força descomunal. Eu sabia que precisava intervir antes que ele cruzasse um limite do qual não poderia voltar.

"Conner, pare! Isso não é quem você é!" gritei, correndo em sua direção.

Ele olhou para mim, seus olhos cheios de dor e confusão. Por um momento, pareceu que ele me ignoraria, mas, lentamente, ele abaixou os punhos, permitindo que Lex fugisse.

"Eu... quase perdi o controle," ele murmurou, olhando para as mãos com horror.

Depois da batalha, Conner se distanciou. Eu sabia que ele estava lutando internamente com a sombra de Lex Luthor. Não importava quantas vezes eu dissesse que ele era mais do que seu passado, ele precisava acreditar nisso por si mesmo.

Uma noite, ele veio até mim, depois de dias de silêncio. "S/N, eu sinto muito por tudo. Você estava certa. Eu tenho medo de ser algo que não sou, mas me esqueço que posso escolher o que quero ser."

Eu sorri, aliviada ao ver que ele finalmente começava a entender. "Você sempre teve essa escolha, Conner. E eu estou aqui, com você, para o que você precisar."

Ele me puxou para mais perto, seu toque gentil contrastando com a força que sempre demonstrava. "Eu nunca teria conseguido sem você."

Com o tempo, Conner começou a encontrar o equilíbrio que tanto buscava. Juntos, enfrentamos novas ameaças, mas nada parecia tão insuperável quanto as batalhas que ele travava dentro de si. Cada desafio era uma oportunidade para ele provar, não para os outros, mas para si mesmo, que ele era mais do que um mero reflexo de seus "pais".

Nos momentos de calma, ele se abria mais, mostrando um lado de si que poucos conheciam. "Às vezes, ainda tenho medo. Mas quando estou com você, parece que posso enfrentar qualquer coisa," ele confessou uma noite, enquanto olhávamos as estrelas.

"Isso é porque você pode, Conner," respondi, sorrindo. "Juntos, somos mais fortes do que qualquer sombra."

O confronto final com Lex Luthor veio mais cedo do que esperávamos. Ele havia desenvolvido uma nova arma, projetada especificamente para subverter o código genético de Conner, controlando-o.

Quando Conner e eu fomos confrontá-lo, Lex fez sua última jogada. "Venha, Conner. Está no seu sangue. Você pertence a mim."

Conner hesitou por um momento, mas olhou para mim. Eu sabia que aquele era o momento decisivo.

Ele respirou fundo, e com uma calma que eu nunca tinha visto antes, respondeu: "Eu escolho ser melhor."

Com isso, ele destruiu o dispositivo de Lex, pondo fim à ameaça. O sorriso cruel de Lex desapareceu, substituído por raiva impotente.

Depois da batalha, Conner e eu continuamos a lutar lado a lado, mas agora com uma conexão mais forte do que nunca. Ele finalmente havia aceitado que sua origem não definia quem ele era — suas escolhas sim.

"Sabe, S/N, eu não teria conseguido sem você. Você me mostrou que eu posso ser mais," ele disse uma noite, olhando para mim com aqueles olhos azuis intensos.

"Você sempre foi mais, Conner. Só precisava acreditar."

E assim, juntos, enfrentamos as sombras que surgiam, sabendo que, com cada escolha, nos tornávamos mais fortes, mais unidos.

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