O filho do meu padrasto • Dylan O'brien •

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•Melissa•

Eu já estava pronta para ir ao restaurante, ao menos em termos de aparência. Mas, mentalmente, era outra história. A ansiedade me consumia por dentro, me deixando inquieta, nervosa e incapaz de relaxar.

Ao descer as escadas, vi minha mãe primeiro. Ela estava deslumbrante, com aquele sorriso diretamente para mim. Ao lado dela, meu padrasto parecia igualmente elegante, e então meus olhos pousaram em Jasmine. Ela parecia uma pequena princesa, com os olhinhos brilhantes fixos em mim, e por um momento tudo ao redor desapareceu, restando apenas Dylan me observando. O mundo parecia se reduzir a nós dois.

• Dylan •

Não consegui tirar os olhos dela. Melissa estava deslumbrante, tão linda que eu me sentia hipnotizado, incapaz de desviar o olhar. Era como se nada mais existisse ali além de sua beleza.

— Você está radiante, filha — disse a mãe de Melissa, o orgulho transparecendo em sua voz.

— Obrigada, mãe. Você está maravilhosa — Melissa respondeu, retribuindo o elogio com um sorriso.

— Uma princesa! — exclamou Jasmine, olhando para Melissa com admiração.

— O quê?! — Melissa riu, pegando Jasmine no colo. — A verdadeira princesa aqui é você! — As duas riram juntas, aquele riso doce que só elas compartilhavam.

— Bem, melhor irmos — disse meu pai, sinalizando que estava na hora de sair. Melissa colocou Jasmine no chão, e eles começaram a caminhar à nossa frente.

Antes de seguirmos, observei-os passando pela porta. Aproveitei o momento e segurei Melissa pela cintura, puxando-a para mais perto de mim.

— Ei! Você está louco? Eles podem nos ver! — Ela protestou, tentando se soltar, mas seu riso revelava que não estava realmente brava.

— Você está linda... Não, você é linda — disse, encarando-a profundamente.

— Obrigada — respondeu ela, rindo. — E você está um verdadeiro gostoso — provocou, ainda tentando escapar do meu aperto. Mas ela parou quando eu acrescentei:

— Eu to falando sério. Estou com uma vontade enorme de largar tudo e te levar para o quarto agora mesmo e eu não ia ter piedade — falei com um sorriso malicioso.

— Dylan! — Ela me deu um tapa leve, rindo, surpresa pela minha ousadia.

— Eu te amo — declarei, sorrindo.

— Eu sei — ela respondeu, rindo enquanto se soltava de mim. — Também te amo. — E nos beijamos rapidamente.

— Vamos logo, antes que eu realmente perca o controle — brinquei, arrancando mais uma risada dela. E assim fomos, juntos.

•Melissa•

Por causa dele, mais uma vez, todos os meus medos e preocupações se dissolveram. Eu já não estava mais nervosa.