(Tanto Isadora quanto o irmão trajam roupas informais, despojadas)
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Cerca de um mês antes do presente. Quarto de ISADORA, luzes se acendem. Debate acaloradamante com ÍCARO. Ela está sentada na cama; ele, em sua frente.
Ícaro (desnorteado, mãos apoiadas à cintura)
E o que é pra fazer?Isadora (voz embargada, mãos sobre o regaço)
Nada. Já disse.(Ícaro interjeciona e então acelera para a porta, mas é logo detido pela irmã, que lhe segura o braço)
Isadora
Ícaro! Tou falando sério.Ícaro (cego de ódio, mas cuidadoso para não mover-se bruscamente e acabar machucando-a)
Sai!Isadora (agarra-o pela gola da camisa, e olha-o nos olhos com determinação notável)
Ícaro!Ícaro (indiginadamente)
Olha o que tás me pedindo!Isadora (deboche desesperado, ainda segurando a camisa)
E ia fazer o quê?Ícaro (muda de tom, esfria-se, olha em redor)
Isadora (senta-se na cama; fala secamente)
Deixa como está, não piora as coisas. (deita-se, respira fundo de olhos fechados e antebraço sobre o rosto) Ia fazer o quê. (isso flui dela, como que maquinalmente)Fim do primeiro ato.
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Eu Vou pro Inferno, e a Culpa É de Isadora Loredo
RomancePouco tempo depois da morte trágica do irmão, Isadora converte-se e passa a frequentar a igreja evangélica com os pais. O ambiente, porém, não se mostra tão acolhedor a ela como deveria, pois a sua presença passa a ser vista com olhos cheios de curi...