(ouvem-se uma voz masculina e jovial e a de Isadora, cujo tom soa birrento)
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Quarto de ISADORA, luz apagada. O palco é uma escuridão. Ao fundo há o som de ondas do mar acompanhado por um acordeão à francesa. A voz viril começa.
"Certo, certo. Paris. Mas depois o Havaí. O Havaí que é bom. Que é que tem em Paris?"
"Paris tem em Paris."
"Se é assim, então..."
"Paris!"
O instrumento gaulês se intensifica à palavra concidadã; de repente, começa a soar desafinado. Então o toque descamba para uma única melodia, estridente, esquisita e sombria. Nesse som, e no das ondas quebrando-se, menos audível, ouve-se Isadora dizer, nervosamente, embora a voz tente aparentar calma.
"Vai fazer nada."
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Eu Vou pro Inferno, e a Culpa É de Isadora Loredo
RomancePouco tempo depois da morte trágica do irmão, Isadora converte-se e passa a frequentar a igreja evangélica com os pais. O ambiente, porém, não se mostra tão acolhedor a ela como deveria, pois a sua presença passa a ser vista com olhos cheios de curi...