Anos antes de sua vida ser marcada pela vingança e pelo poder, Victoria Grayson teve um romance intenso e apaixonado com John Dutton, um jovem e destemido proprietário de um rancho em Montana. Seus caminhos se separaram quando Victoria, em busca de...
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Era uma tarde quente de verão em Montana, e o sol começava a se inclinar no horizonte, tingindo o céu com tons dourados e alaranjados. Victoria Harper, com seu vestido leve e cabelos soltos, estava na beira do rio Yellowstone, tentando esquecer as dores de um passado recente que ainda a atormentava. Tinha se mudado para Montana para escapar da opressiva presença de sua mãe, e a liberdade que encontrava nas paisagens majestosas do Oeste a ajudava a curar suas feridas.
John Dutton, que conhecia Victoria há um mês, estava completamente encantado por ela. Embora já houvessem passado muitas tardes juntos, seus sentimentos ainda não tinha sido totalmente revelada. John, com seu físico imponente e charme natural, parecia ter tudo para ser o ideal para qualquer mulher. Ele era rico e respeitado, mas o que mais atraía Victoria era sua sinceridade e a maneira como olhava para ela, como se ela fosse a única mulher no mundo.
Enquanto Victoria nadava no rio, seus movimentos eram graciosos e naturais, como se a água fosse uma extensão de seu próprio ser. John nadava atrás dela, tentando acompanhá-la, e não conseguia conter uma risada enquanto ela se movia com tanta facilidade.
— Você nada como um peixinho, Vic — John comentou, sua voz com a água e risos.
Victoria olhou para trás, um sorriso brincando em seus lábios. — Você duvidou de mim?
John piscou e fez um gesto exagerado de surpresa. — Eu pensava que você vinha de uma cidade grande. Nunca imaginei que você fosse tão... ágil.
Victoria mergulhou de volta na água, nadando com mais vigor, sua risada ecoando no ar. — Há muito que você ainda não sabe sobre mim, John Dutton.
John, com um olhar de admiração, seguiu-a até a margem do rio. O cansaço estava começando a cair sobre eles, e quando finalmente chegaram à beira, ambos estavam ofegantes e rindo, os corpos molhados reluzindo ao sol poente.
John deitou-se na grama seca, olhando para Victoria com um sorriso de encantamento. — Sabe, estou apaixonado por você, Victoria.
A declaração fez Victoria hesitar. Ela o olhou, o coração batendo forte em seu peito, mas a insegurança e o medo de se expor a faziam hesitar. Em um momento de vulnerabilidade, ela esboçou um sorriso suave, um sorriso que falava mais do que palavras poderiam expressar.
— Eu... eu também sinto algo por você, John — ela respondeu com um tom baixo e hesitante, a voz cheia emoção contida. — Mas eu tenho medo de me expor, de me deixar vulnerável.
John se levantou e, com um gesto carinhoso, começou a tirar a roupa, enquanto Victoria fazia o mesmo. A sensação do sol em seus corpos nus, combinada com a brisa fresca da tarde, tornou o momento ainda mais íntimo e mágico.
Quando ambos estavam completamente despidos, John a puxou para perto, suas mãos deslizando por sua pele quente. O calor de seus corpos e a proximidade amplificavam o desejo que já havia sido alimentado durante semanas. Eles se beijaram com uma paixão fervorosa, a conexão entre eles mais profunda e visceral do que qualquer um poderia descrever.
Na beira do lago, com o som da água suave e o céu pintado de laranja e roxo acima deles, eles se entregaram ao desejo e ao amor. O ato de fazer amor ali, ao ar livre, era uma expressão pura de seu desejo e afeição um pelo outro. O momento era perfeito, livre das amarras e das expectativas do mundo que os rodeava.
John e Victoria, ao final, deitaram-se na grama, ainda entrelaçados, os corpos relaxados e satisfeitos. O silêncio da tarde, quebrado apenas pelo som do rio e pelos pássaros que cantavam no crepúsculo, envolvia-os em um abraço acolhedor. Victoria repousou a cabeça no peito de John, ouvindo seu coração bater em um ritmo constante e tranquilo.
— Você faz com que eu me sinta mais viva do que jamais estive — Victoria murmurou, seus olhos fechados, desfrutando a proximidade e a sensação de pertencimento.
John a beijou suavemente na testa. — E você me faz acreditar em coisas que eu nunca pensei ser possível.
