Anos antes de sua vida ser marcada pela vingança e pelo poder, Victoria Grayson teve um romance intenso e apaixonado com John Dutton, um jovem e destemido proprietário de um rancho em Montana. Seus caminhos se separaram quando Victoria, em busca de...
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Patrick, agora um homem, estava sentado na pequena e modesta cozinha de sua casa, olhando para uma foto antiga que havia guardado por muitos anos. A foto mostrava sua mãe, Victoria, segurando-o no colo, com um sorriso radiante e jovem. Ela estava em uma época de sua vida em que parecia plena e feliz, um contraste marcante com o estado atual de Patrick.
Ele havia encontrado aquela foto anos atrás, quando ainda era um adolescente, e sempre a guardou como uma lembrança de um tempo que não conhecia completamente, mas que desejava profundamente entender.
O flashback começa na época em que Patrick, com apenas dezessete anos, estava determinado a encontrar sua mãe. Ele havia reunido o pouco dinheiro que tinha e viajou até os Hamptons, acreditando que poderia finalmente reencontrar Victoria. Ele estava cheio de esperança e ansiedade, movido pela ideia de uma possível reunião com a mãe que ele havia ouvido falar, mas nunca conheceu.
Patrick chegou à mansão dos Grayson, uma propriedade imponente e luxuosa que parecia estar fora do alcance de qualquer pessoa comum. Ele foi recebido por um empregado, que o levou até a entrada principal, onde foi informado que Conrad Grayson estava disponível para uma reunião.
Patrick foi conduzido para a sala de estar opulenta da mansão, onde Conrad Grayson o aguardava com um olhar desconfiado. Patrick estava nervoso, mas decidiu que era melhor ser direto.
— Sr. Grayson, eu vim procurar minha mãe, Victoria Grayson. Eu sou seu filho — começou Patrick, tentando manter a voz firme.
Conrad olhou para ele com uma expressão de desdém, os olhos frios como o mármore da sala. Ele parecia completamente desconfortável com a situação.
— Victoria não quer ser encontrada — disse Conrad, sua voz cortante. — O que você está fazendo aqui?
Patrick hesitou, mas continuou, a determinação em seu olhar não diminuindo.
— Eu só quero falar com ela. Se eu puder falar com ela, tenho certeza de que ela vai querer me ver.
Conrad sorriu de forma sardônica e então fez um gesto para que um dos empregados se aproximasse.
— Não tenho tempo para isso — disse Conrad, tirando uma pequena quantia de dinheiro do bolso e a colocando em uma bandeja. — Aqui está um pouco de dinheiro. Vá embora e não volte.
Patrick olhou para o dinheiro, a raiva e a frustração misturando-se em seu peito. Ele sentiu um peso esmagador de rejeição e impotência.
— Não é por isso que estou aqui — respondeu Patrick, a voz falhando um pouco. — Eu quero ver minha mãe, não o seu dinheiro.
Conrad balançou a cabeça com um olhar de desprezo, indicando que a conversa estava encerrada.
— A porta está ali — disse ele, apontando para a saída. — Não há mais nada para discutir.
Patrick se levantou, o dinheiro ainda na bandeja, mas sem o desejo de pegá-lo. Ele se virou e caminhou para fora da mansão, sua esperança de encontrar Victoria desmoronando a cada passo que dava. Ele sentiu o peso do mundo em seus ombros enquanto saia, sem uma palavra final de despedida.
A partir daquele momento, Patrick nunca mais procurou por Victoria. O sonho de se reunir com sua mãe foi enterrado profundamente em sua memória, e ele se concentrou em seguir em frente com a vida, embora a foto de sua mãe, linda e jovem, ainda permanecesse em um lugar especial de sua casa, um lembrete constante do que poderia ter sido.
