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Insistem em me dizer o quão cruel foi a forma como eu te matei. O que eles não sabem é que nem toda birra suicida pode ser feita por terceiros.
Não os culpo. Vivi anos dentro dessa bolha envenenada que hipnotiza e manipula. Culpa. Não há culpa. Nesse caso, não dos vivos.
Morto está, irá ficar e não há nada que eu possa mudar. A bolha é dele.
Um suicídio consciente e racional. A Luz sempre esteve logo ali, mãos não podem guiar para sempre.
E depois? Vira santo! E os vivos que entrem em guerra de culpa.
Até na morte você arrumou desculpas, as quais não aceito nem absorvo.
Morto. Completamente morto. Pelas próprias, grandes e assustadoras mãos. O que faz o par das pequenas, vítimas. Único sangue que sujamos é o nosso.
Uma criança assassina nem sempre tem sangue de outros, como dizem, mas a aparência não mostra o enorme vazamento que a própria não para de jorrar. E quando houver um estancamento eterno? Mais culpa e santidade será derramada sobre os vivos.
O problema nem sempre serão os vivos.
Mortos também matam!
~16/09/2024
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Madrugadas Em Claro
ŞiirAqui eu apenas escrevo e expresso o que eu estou sentindo em palavras e textos pequenos. Gostaria de compartilhar esses sentimentos e fazer com que talvez você se indentifique com alguns deles ⚠️𝚊𝚕𝚎𝚛𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚒𝚟𝚎𝚒𝚜 𝚐𝚊𝚝𝚒𝚕𝚑𝚘𝚜⚠...
