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Part.2
Sn'povs
Termino de calçar meus saltos preto e passo a mão pelo meu vestido preto longo e pego meu celular que acaba de vibrar na minha mão e vejo que é ele avisando que já está vindo,pego minha bolsa e respondo ele avisando que estou descendo pra esperar ele em frente ao hotel. Fecho a porta do meu quarto e vou em direção ao elevador apertando para o térreo. Tiro uma foto no espelho do elevador e mando no grupo que tenho com minhas melhores amigas. Saio do elevador e vejo ele acenando pra mim dentro do táxi.
Entro no carro e desejo boa noite ao motorista e cumprimento ele que me rouba um selinho ganhando um tapinha no braço.Me aconchego ao seu lado no banco de couro do táxi e logo o motorista dá partida.Lennon assentou sua mão na minha coxa e fomos o caminho inteiro em um silêncio confortável,a presença dele era confortável pra mim e eu adorava tê-lo por perto.
Após o encontro no restaurante nós nos encontramos algumas vezes e como sempre tivemos um conversa muito leve e gostosa.Até rolar o primeiro beijo em uma cafeteira fofa que encontramos em um lugar afastado aqui em Bali,após ele eu particularmente fiquei muito envergonhada de falar ou encontrar ele mas ele cara de pau do jeito que é continuou conversando comigo.E como era minha última semana aqui decidimos jantar pela última vez pra fechar com chave de ouro nossa história louca e intensa em um lugar que os dois são apaixonados.Falando assim parece até que estamos apaixonados e que queremos prolongar essa história no Brasil mas eu tenho que focar no meu emprego e na minha vida financeira que está caótica.
Chegamos no restaurante e ele desceu dando a volta no carro e abrindo a porta pra mim logo após pagar o moço,ele pegou minha mão e entramos no recinto de alto luxo que ele reservou pra gente.Nos sentamos em uma mesa afastada que dava vista pra cidade iluminada.
-vinho tinto ou branco?
-vou te acompanhar no sem álcool hoje. Ele me olha semicerrando os olhos.
-fala sério.
-ué? Você falando assim parece que eu sou uma alcoólatra.
-não é isso mas você não recusa um vinho.
-tô me acostumando a te fazer companhia... Falo e fico pensativa por um tempo.Nós estamos vivendo um love tão gostoso e intenso que eu nem paro pra pensar nas consequências dos nossos atos e é tão bom viver assim,mas ao mesmo tempo perigoso.Por que eu não sei como vai ser quando voltarmos pro Brasil,se ele ainda vai me mandar mensagem do nada e aparecer como um stalker onde eu tô como ele vem fazendo nos últimos dias. Não sei nada da vida dele e ele sabe pouco da minha por que a gente não tá preocupado em se conhecer,o que é bem errado por que como você se relaciona com uma pessoa sem saber sobre ela...
-que que foi? Saio do transe e dou um sorriso sem graça pra ele.
-a gente não se conhece a fundo né? Se tem uma coisa que eu gosto é expressar o que sinto,eu não consigo guardar nada só pra mim.
-que que você quer saber sobre mim? Fala olhando o cardápio e em seguida me encara.
-eu também não sei mas nós não tivemos uma conversa sobre nossa vida,é sempre sexo e uma conversa boba do dia a dia.
-verdade,mas é por que a gente não se deu abertura pô.
-pode ser também... Mas eu tô confusa sabe,eu não sei como vai ser quando a gente voltar pro Brasil.Se a gente vai conseguir ou querer se encontrar,e é foda por que a gente tá se permitindo viver sem pensar no depois mas e quando o depois chegar?
-Quando o depois chegar a gente vai conversar e resolver tudo numa boa.Você é uma mina muito dahora que eu quero levar pra vida,mesmo que a gente não tenha um relacionamento.
