extravagant sex

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𝗗𝗮𝗵𝗹𝗶𝗮 𝗠𝗶𝗹𝗹𝗲𝗿

Ainda está escuro quando acordo pela primeira vez, protestando um pouco por ser empurrada quando um braço desliza sob mim.

Meu protesto é ainda mais alto com a falta de calor contra o qual eu estava abraçada, mas diminui quando os cobertores são recolocados em cima de mim. Acho que talvez uma mão toque meu cabelo, mas não tenho certeza.

Quando acordo pela segunda vez, é por um alarme, e o sol está entrando pela janela.

Eu torço meu nariz em confusão, meu cérebro grogue tentando resolver algumas coisas:

1. Por que não me lembro de definir meu alarme.

2. Por que está no travesseiro ao lado do meu em vez da mesa de cabeceira.

3. Por que está tocando uma porcaria clássica em vez de "Jump" do Van Halen.

Então todas as peças se encaixam.

Billie justou meu alarme, Billie o colocou no travesseiro que ela estava ocupando e Billie mudou o toque para uma música sua.

Eu sorrio. Eu não deveria, mas eu faço.

No momento em que tomo banho, visto e coloco maquiagem, meu sorriso é um pouco mais forçado enquanto tento lutar contra o possível constrangimento que me espera no café da manhã.

Talvez eu tenha sorte, no entanto. O hotel tem café da manhã incluso das seis às dez da manhã, e não há garantia de que ela e eu vamos aparecer ao mesmo tempo. E o primeiro evento planejado – degustação de vinhos – não é antes das onze.

E sim, vamos beber vinho às onze – e daí?

A sorte está do meu lado. Billie não está em uma das filas do bufê ou em uma das mesas do saguão, mas Chloe está, e ela acena para mim com entusiasmo depois que eu pego um bagel e cream cheese, além de uma banana.

— Bom dia! — ela irradia. — Como você dormiu? As camas são fabulosas, certo?

— Totalmente. — eu concordo, tomando um gole de café para esconder o fato de que a parte fabulosa da minha cama não era muito sobre o sono e sim o que aconteceu antes – literalmente.

— Ei, Aidan. — eu digo para o irmão de Billie, cuja cabeça está enterrado na sessão de esportes.

— Bom dia, Lia. — ele sorri para mim por cima do papel, depois retoma a leitura.

Comecei a espalhar cream cheese no meu bagel – gosto muito, então peguei dois dos pequenos potes e olhei para cima apenas quando encontrei Chloe me observando com os olhos apertados.

— O que? — eu pergunto, congelando no meio da mordida.

— Aidan. — ela diz suavemente. — Vá embora.

Ele olha para cima com surpresa.

— Perdão?

— Vai. Agora.

O noivo abre a boca como se fosse protestar, depois dá de ombros, dobra o jornal e leva-o junto com a xícara de café para outra mesa com o irmão e a esposa.

— Você fez sexo. — diz Chloe, abaixando a voz para que só eu possa ouvir.

— O que? — minha voz está no nível de uma péssima atriz escandalizada. — Não seja louca.

— Ah, cale a boca. Eu sou sua melhor amiga, e costumávamos morar juntas. Conheço seu rosto pós-sexo. — ela estreita os olhos. — Oh meu Deus. Não foi apenas sexo. Você fez sexo extravagante.

— O que diabos é sexo extravagante? Na verdade, não, não me diga. Eu não quero saber.

— Sexo extravagante. — ela continua de qualquer maneira— é o sexo que é tão bom, tão épico, que está acima de todos os outros sexos.

— Eu lhe asseguro, eu nunca tive sexo extravagante. Apenas sexo normal. E não recentemente. — apresso-me a acrescentar. Tantas mentiras em uma frase tão pequena.

— Você está mentindo. — ela tamborila as unhas feitas na mesa, me estudando. — Mas por quê? Por que você estaria mentindo para sua melhor amiga sobre sexo bom, a menos que...

Seus lábios se abrem enquanto ela junta as peças.

— Espere um segundo. Há apenas uma pessoa aqui com quem você poderia ter feito sexo.

— Como você descobriu essa matemática? Há muitos homens e mulheres aqui.

𝐲𝐨𝐮, 𝐚𝐠𝐚𝐢𝐧 | 𝐛𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞 𝐞𝐢𝐥𝐢𝐬𝐡Onde histórias criam vida. Descubra agora