Capítulo Quatro

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No capitulo anterior...

Xxx — Nossa, meninas, vocês estão bem? Anita, você tá mais calma? Eu não vejo vocês tão pálidas assim desde o dia que vocês fizeram quase todos os piercings que a moça da farmácia consegui fazer.

Me levanto e vou até o espelho, assim que olho minhas orelhas, estou cheia de piercings espalhados pela orelha. Passo a mão por minha barriga e sinto o piercing por baixo de meu vestido.

G — Como assim? Eu não fiz isso de verdade, eu fiz no sonho.

A — Bizita, isso foi mesmo um sonho?

Capítulo Quatro

Estamos sentadas em uma lanchonete de São Paulo, Anita sentada do meu lado e César havia ido pegar algo para nós.

G — Nita... O que que está acontecendo? Que merda é essa?

A — Eu não sei... Só... Não sei... — Minha irmã fala atônita, olhando para o lado de fora da lanchonete.

G — Socorro Deus, acho que eu vou vomitar, eu não estou bem não.

César volta com três copos de refrigerante. Aliás, qual era o novo nome dela?

C — Calma meninas, bebam um pouco de refri, isso vai ajudar vocês. Sempre funciona. Só não vomita de novo no meu carro viu dona Gabriela?

Fico sem graça com o comentário e sinto minhas bochechas esquentarem.

G — Espera, eu já vomitei no seu carro??

A mulher ri e começa a listar algumas situações.

C — Deixa eu ver, teve aquela vez que você levou um fora do garoto da faculdade, teve a vez que a Anita e a Luiza ganharam presentes melhores que o seu no Natal e saímos para tomar um porre para compensar. Enfim amiga, best é best, normal isso.

Olho para minha irmã que está completamente chocada com as histórias que ela tinha acabado de nos contar. Meu Deus, eu não estava entendendo nada. O nome dela não é mais César, como ela chama?

C — Vocês não vão beber meninas? — Ela fala e em seguida nós duas bebemos alguns goles do copo de refrigerante.

A — É que a gente tá meio tonta. Sabe quando você tem um sonho maluco e aí você acorda parecendo meio bêbada? Parece até que você não acordou ainda? E o mais estranho, eu e a Gaby sonhamos a mesma coisa.

C — Deve ser alguma coisa de conexão de gêmeas. Querem me contar como foi esse sonho? Sou formada em psico né queridas?

Nos entreolhamos para saber se deveríamos contar ou não? Concordamos com nossos olhares e Anita começou.

A — Bom, a gente tava no primeiro dia de aula do colegial. Quando a gente tava na casa ainda, a gente se deu conta de que aquilo era um pesadelo. Aí decidimos fazer tudo diferente, e fizemos!

C — Nossa gente, sonho consciente, que chique!

G — Pois é, só que na hora do trote, ao invés da Anita sair da roda e me deixar lá, ela começou a rebater todos os meninos. Ela falou tudo que ela queria, ela enfrentou casa um deles.

C — Mas gente, não foi exatamente isso que aconteceu aquele dia? — Ela diz segurando sua risada.

Meu Deus, aquilo foi real? Não, não tem como ser real. Caramba, será que ainda estamos dentro do sonho mais louco da nossa vida?

Quebra de tempo

Chegamos no prédio de Anita, paramos o carro e suspiramos fundo.

A — Ufa, minha casa. Visita, dorme aqui hoje, amanhã eu te levo para sua casa para você ficar com o Ultron. Olha, pode deixar que a gente sobe sozinhas viu? Pode ir para casa, você deve estar cansada da viagem.

De novo 15??Onde histórias criam vida. Descubra agora