capítulo 14

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P.o.v Marília

Eu hoje acordei ansiosa, meu pai me avisou que iria até a empresa ver como estava sobre meu comando, eu sempre tento fazer o melhor para ele se orgulhar de mim, e manter o nome da empresa e da família em alta.

Me vesti com uma saia social, uma camisa social branca, um sapato alto fechado nos pés e um blazer na mão, caso fizesse frio. Deixei meu cabelo solto e fiz uma leve maquiagem.

Passei no Starbucks e comprei um café, comprei um pra Maraisa também, ela parece que é tão cafezeira quanto eu.

Ao chegar na empresa, já pude ver ela sentada em sua mesa. Senhorita Henrique usava hoje uma calça jeans, uma camisa social de tecido branca, toda amarrotada, as mangas levantadas até altura dos cotovelos.

- Bom dia senhorita Henrique!

Ela desviou o olhar do computador pra mim, desceu os olhos pelo meu corpo e sorriu.

- Bom dia senhora Mendonça!

- Trouxe pra você!

Entreguei o café pra ela.

- Obrigada...

Eu mordi meu lábio inferior e fiquei encarando ela.

- Senhorita Henrique me acompanhe até minha sala!

Eu nem esperei ela responder, abri minha porta e segurei para Maraisa entrar.

Ela andou meio acuada, parecia com medo.

- Vai me jogar pela janela?

Eu sorri.

- Não, eu vou fazer melhor!

Passei a chave na porta e me virei para ela.

Passei minha língua umedecendo meus lábios enquanto caminhava até ela. Maraisa mordeu o próprio lábio inferior me encarando.

Deixei minha bolsa e meu café sobre a mesa, antes de descansar minha mão em sua cintura, segurei o rosto dela com a outra, fiquei encarando seus lábios, os olhos dela também não saiam de minha boca.

Maraisa segurou na minha cintura e colocou nossos corpos, os lábios dela passavam sobre os meus sem pressa, tão macios e ágeis, eu poderia beija-la para sempre.

Quando a língua dela invadiu a minha, o beijo passou de calmo para sedento, travamos uma batalha, eu tava entregue em apenas um beijo, eu queria ser dela.

Maraisa segurou minha cintura e me puxou para seus braços, eu circulei minhas pernas na cintura dela, que saiu andando comigo em seus braços.

Maraisa afastou os papéis de cima da minha mesa e me colocou sentada lá.

Ela desviou o beijo da minha boca e passou a beijar meu pescoço. Um arrepio desceu pela minha coluna com esse ato, indo parar direto na minha intimidade.

- Você é tão cheirosa Marília...

Maraisa apertou minha cintura e eu soltei um suspiro, ela sabia me tocar como ninguém nunca me tocou, sabia todos meus pontos fracos, mesmo sem eu nunca ter sido dela.

Ela enfiou uma mão entre os fios do meu cabelo, fazendo uma pressão perto da minha nuca, eu sentia meu corpo queimar de desejo. Ela voltou a beijar minha boca, com ainda mais gana, eu retribui a altura, eu tava entregue, eu queria que ela me fodesse ali mesmo.

Senti as duas mãos travessas dela nos botões da minha camisa, ela tinha desabotoado três quando cortou o beijo.

Seu olhar desceu para meu sutiã, ela dois dedos devagar entre meu seios me arrepiando.

- Esse sutiã ficou melhor do que eu pensava no seu corpo...

Ela aproximou a boca e chupou a parte que o sutiã não cobria dos meus seios. Eu apoiei minhas duas mãos na mesa e me inclinei dando total liberdade a ela.

Uma da mãos de Maraisa foi subindo pela minha coxa, me deixando louca, eu tava pra tirar minha roupa e mandar ela me chupar até eu gozar e sujar todo seu rosto com meu líquido.

Ela foi subindo o tecido da minha saia, eu levantei meu quadril dando liberdade para ela fazer o que quiser.

Assim que ela deixou minha saia na altura da minha cintura, passou dois dedos me masturbando por cima da calcinha.

- Maraisa...

Eu me contorcia atrás de um toque o desejo por ela tava me fazendo quase implorar.

Em um ato eu senti as duas mãos de Maraisa no fino elástico da minha calcinha, ela puxou e rasgou o tecido.

- Filha da puta!

- Fico feliz que gastou 250 dólares nela pra mim.

Eu segurei no rosto dela e trouxe sua boca de encontro a minha, no mesmo momento que senti dois dedos de Maraisa desfilando em cima do meu clitóris.

Ela realmente sabe me deixar louca.

- Filha?

Ouvi duas batidas na porta.

- Não senhor Mario
Mendonça, péssima hora!

Maraisa se separou rapidamente de mim, ela parecia desesperada, eu tive vontade de rir.

Pulei da minha mesa, desci minha saia e ajeitei os botões da minha camisa. Percebi Maraisa enfiando minha calcinha rasgada no bolso de trás da calça. Não acredito que ela vai me roubar outra calcinha.

- Marília?

Ouvi outra batida na porta.

Maraisa conferiu se eu estava apresentável, e destravou a porta.

- Senhor Mario!

Maraisa falou e meu pai a puxou para um abraço.

- Minha filha, senti saudades de você!

Disse meu pai e deixou um beijo na testa dela. Eu fiquei até com ciúmes do meu pai, ele tratava Maraisa como o mesmo carinho que ele me trata.

Meu pai soltou ela e segurou em sua mão.

- Como está com minha filha? Ela não está sendo rude com você, certo?

Maraisa sorriu e olhou pra mim.

- Da para aguentar, senhor Mario.

Meu pai olhou pro rosto de Maraisa, colocou uma mão no pescoço dela, parecia querer medir a temperatura.

- Você tá bem minha filha? Tá mais branca que o normal.

- Estou com um pouco de anemia, deve ser isso. Não se preocupe.

Eu tive vontade de rir, mas me contive, dei a volta na mesa e me sentei na minha cadeira.

- Vá para casa filha, tire o dia de folga e vá ao médico se necessário!

Meu pai falou e dessa vez quem ficou brava fui eu.

- Papai não pode fazer isso! Eu tenho assuntos inacabados com a senhorita Henrique!

Eu me levantei da cadeira, meu pai me olhou profundamente.

- Não tá vendo que ela não está bem Marília? A menina não é sua escrava. Vá para casa querida.

Maraisa olhou pra mim com um sorriso debochado, ela mais que eu, sabia a situação que eu estava embaixo.

Obrigada senhor Mario, te desejo melhoras, Marília mencionou que não está bem de saúde. - Meu pai agradeceu e deu mais um abraço nela. - Até mais senhora Mendonça!

Maraisa soltou uma piscadinha pra mim antes de sumir do meu campo de visão. Desgraçada.

- Filha precisamos conversar algo um pouco chato.

Meu pai fechou a porta e caminhou em minha direção, ele se sentou em uma poltrona em frente a minha mesa e dobrou as pernas, como sempre senhor Mario Mendonça sendo um homem elegante.

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Senhora MendonçaOnde histórias criam vida. Descubra agora