036 | Phone Sex*

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Ana

Estava deitada na cama, encarando o teto, enquanto o celular vibrava ao meu lado. Meu coração batia rápido demais para o meu gosto, e eu sabia exatamente o motivo. Richard estava ligando.

Suspirei, rolando os olhos como se quisesse fingir que a ligação era qualquer coisa, mas a verdade era que eu tinha passado os últimos minutos provocando ele com aquelas fotos. Aquelas fotos. Eu sabia o que estava fazendo desde o momento em que tirei a primeira. A luz perfeita, a lingerie estrategicamente escolhida, cada pose calculada para deixar ele maluco. E agora, ele não tinha aguentado e estava me ligando no segundo seguinte.

"O que eu faço?", pensei, sentindo uma mistura de satisfação e nervosismo. Eu queria que ele ligasse, mas agora que ele tinha, não sabia se estava pronta para lidar com o efeito das minhas provocações. A tela do celular piscava com o nome dele, e eu fiquei encarando por um segundo a mais, como se ponderasse se deveria ou não atender.

"Merda, Ana, para de agir como uma adolescente", murmurei para mim mesma. Eu sabia o que estava fazendo, mas isso não mudava o fato de que meu coração estava acelerado e minhas mãos levemente trêmulas.

Antes que pudesse decidir, o celular vibrou novamente, e dessa vez eu não resisti. Peguei o aparelho e vi que ele estava insistindo.

"Claro que ele está ligando", pensei com um sorriso meio convencido. Richard não era do tipo que esperava. Ele sempre agia.

Eu estava sozinha, sentada no meio da cama, e decidi deixar ele esperando mais um segundo, só para provocá-lo um pouco mais. Era parte do jogo, afinal. Cada passo meu era uma jogada.

Quando finalmente atendi, fiz questão de não demonstrar que eu estava esperando ansiosa.

  – Oi — disse, como se nada tivesse acontecido.

  – Oi? É sério? — A voz dele veio do outro lado, baixa e carregada de uma mistura de provocação e frustração. — O que passou pela sua cabeça pra me mandar aquelas fotos, Ana?

Eu ri, um riso contido, sabendo exatamente o que ele estava sentindo.

  – Ué, não gostou? — perguntei, a voz suave, carregada de uma falsa inocência.

Ouvi ele suspirar pesadamente do outro lado, como se estivesse tentando se controlar.

  – Gostei até demais, esse é o problema. Sabia exatamente o que estava fazendo, não sabia?

Eu mordi o lábio, satisfeita com a reação dele.

  – Talvez eu soubesse...

Respondi, me jogando contra o travesseiro, um sorriso malicioso brincando nos meus lábios. 

  –Talvez eu queira que você estivesse aqui, me tocando como sempre

  – Porra Ana, você só pode tá de brincadeira— ouvi sua voz um pouco mais rouca do outro lado da linha — Só fala isso agora que eu tô na porra da Colômbia, você é a porra de uma provocação

Não aguentei e ri, era verdade..eu realmente estava me divertindo com a ideia de deixar ele maluco da cabeça em plena seleção. Mudei minha posição na cama, encarando o teto e mordendo o lábio pensando exatamente no que falar.

  – Brincando eu?? Nãooo, isso não é muito do meu fetiche — Sorri sozinha imaginando como ele deveria estar lá — Só.. gostei da lingerie e queria sua opinião sabe? Ela é nova

  – Precisava mandar tão empinada daquele jeito? — Ele estava puto e eu amava isso— Caralho você não tem jeito

  –  Sabe quem me daria um jeito agora? — mexi nas pontinhas do meu cabelo me distraindo — Você... Suas mãos em mim..

Uma coisa era fato, eu amava provocar o Richard se eu tinha a chance de fazer isso eu não poderia deixar passar.

— Imagina Montoya.. você me tocando— quando menos percebi levava minha mão até minha barriga fazendo um carinho ali no automático — Eu gemendo seu nome, seus dedos dentro de mim..

Escutei um silêncio do outro lado da linha e sorri satisfeita, estava conseguindo deixar um certo colombiano louquinho

  – Ana puta merda... eu juro que quando eu chegar em São Paulo — ele parou a voz ainda mais rouca — Eu juro ana.. como eu vou descontar essa raiva que você tá me fazendo passar.

  – Você tá jurando demais, Ritcha — Dou uma risadinha

Já escutava a sua respiração pesada.

  – O que faz, Montoya? — Começo a revirar a gaveta da minha mesinha

Eu sabia muito bem, mas necessitava das suas palavras.

  – Comece a se tocar Ana. Eu sei que você quer — Escuto ele murmurar

Filho da puta.

  – Eu....

  – Eu sei Ana, a sua voz denuncia

Merda. Finalmente acho os meus fones, conectando eles e me certificando que a porta estava trancada.

  – Richard — Falo baixinho

Me deito na cama, abrindo as minhas pernas.

  – Imagina eu ai, raposinha, te tocando

Vou descendo a minha mão. Parando na bainha da linha lingerie.

  – Pode se tocar meu amor — Escuto a sua voz baixa

Foi o ápice para mim começar a me masturbar.

  – Sei que quer os meus dedos.... puta merda

Começo a me masturbar mais rápido, imaginando os toques do colombiano.

  – Ah meu Deus — Gemo baixinho

Penetro dois dedos, ainda imaginando os dedos dele.

  – Rich....

  – Vamos amor, imagina você se contraindo com o meu pau batendo fundo dentro de você

Começo a usar os meus dedos ainda mais rápido, imaginando cada vez mais os toques do colombiano. Eu escutava os seus gemidos, me deixando ainda mais excitada.

  – Montoya — Solto um gemido rouco e gozo em seguida

Escuto os seus gemidos e relaxo o meu corpo.

  – Ana Clara, quando eu pisar em São Paulo, eu vou te comer de todos os jeitos possíveis — Escuto a sua voz rígida

Minhas amigas, estou fudida.

QUE VERGONHA TER ESCRITO ESSE HOT. Meu Deus. Dessa pra nunca mais ta?

obrigada diva LadyWhistledown546 você me salvou, me ajudando.

Espero que tenham gostado, votem e comentem

OnlyFans | Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora