Em 1967, a Coreia estava tomada pelo mal das pessoas de cima, os oficiais.
Todos armados até os dentes em busca de pessoas que seriam contra as decisões do governo, eles eram sanguinários e não se importavam com quantas vidas e histórias estavam massacrando, tem até vezes que nem eram pessoas contra as decisões do governo mas mesmo assim eles matavam, aliás eles eram fardados e são de um enorme poder que ninguém pode combater além dos governadores e sacerdotes cristãos.Quem poderia ir contra eles?
Ninguém...
E quando haviam refugiados tentando sair de seu país para territórios vizinhos eram barrados na estrada pelos oficiais, eram escoltados até um edifício que os oficiais chamam carinhosamente de "abatedouro". E lá eram torturados e mortos, os seus corpos eram encaminhados para um lugar vazio e depois queimados ou davam os seus corpos para animais comerem.
❄️
Em uma noite marcada pelo frio e pela neve, estava uma família que pareciam felizes ou tentando manter a sua felicidade pelo seu filho, Hoseok, que fazia aniversário de 10 anos.
Eles eram uma família que não tinha tantos recursos mas nunca passaram fome ou necessidade extrema como outros pobres seres que estavam pelas ruas procurando se aquecer pela temperatura gélida e rígida.
A sua casa estava enfeitada com alguns enfeites que eles usam no Natal, como não tinham dinheiro o suficiente para comprar enfeites novos, eles usaram os enfeites de Natal. Mas, mesmo assim, o Hoseok não ligava para isso, só queria comemorar o seu aniversário com quem ele ama, os seus pais.
Eles estavam na mesa parabenizando o jovem aniversariante que estava animado e com um sorriso de orelha a orelha. O seu pai veio ao seu lado se ajoelhando para o filho com um olhar de orgulho e com um sorriso carinhoso que mostravam as covinhas, as quais o seu filho havia herdado:-Filho, eu tenho um presente pra você.-disse seu pai pegando uma pequena caixa.
Lhe entregou a pequena caixa que era de madeira que parecia ser feita pelo seu próprio pai, mesmo sendo de madeira ele a deixou lisa e bonita, e logo o abriu ansioso para ver o que havia dentro dele.
Era uma bela bússola de prateada, as mãozinhas do Hoseok o seguravam com cuidado e gentileza, os olhos dele brilharam ao ver aquela bússola e logo abraçou o seu pai o pegando de surpresa:-Obrigado, pai. Esse é o melhor presente que já tive em toda a minha vida inteirinha.-gritou Hoseok, expressando a sua felicidade e agradecimento pela pequena bússola.
-Que bom que gostou, isso custou muito caro entã...
-Pare de falar sobre valores para o seu filho, é o aniversário dele.-disse a sua mãe irritada.
Logo Hoseok deu um leve riso da reclamação da sua mãe para o seu pai:
-Perdão, querida. Eu só quero que ele tenha cuidado.
-Ele vai ter cuidado,ora. É o seu filho, é parecido com você.
O seu pai era conhecido por limpar até demais e ser bem organizado com a casa e ser bem cuidadoso com o seu filho e sua esposa. Ele era um grande homem aos olhos de várias pessoas, inclusive de Hoseok que o admirava mais que tudo.
O senhor Jung passou a mão pelos seus cabelos um pouco grisalhos e voltou a se sentar na sua cadeira ao lado de Hoseok.A porta logo soou um barulho de batidas que deu para ouvir até no porão de sua casa, eram batidas severas e fortes, nada amigáveis. Logo o seu pai se levantou com um olhar sério e olhou para sua esposa:
-Querida, vá para o porão com o Hobi.
Ela logo soube o que estava acontecendo ali pelo olhar de seu esposo e a sua voz que logo se tornou forte e robusta. Ela assentiu e puxou o braço de Hoseok que não sabia de nada o que estava acontecendo, estava com medo, muito, muito medo.
As batidas na porta estavam mais fortes e agressivas e ele logo se apressou a abrir. Suas mãos estavam trêmulas e seu corpo estava gelado aos poucos, ele já sabia o que estava por esperar por ele no outro lado daquela porta.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐀 𝐝𝐞𝐬𝐠𝐫𝐚ç𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐧ó𝐬 -(𝐬𝐨𝐩𝐞)
FanfictionEm um país, uma casa, uma escola que não aceita qualquer forma de amor de pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ e tendo tragédias sociais. Surge um grupo onde o seu intuito é sobreviver dessas tragédias e também do ódio contra a comunidade. As emoções a...