Difícil andar sem saber o que me esperar pela frente, sair da casa de Bruna e me sentei na calçada, eu nem podia ficar sozinha na rua, três motivos óbvios. Primeiro que se me verem vão querer me assaltar e serei reconhecida. Segundo sou mulher, talvez um assédio ou algo pior poderia acontecer.
Mais no momento nada disso me preocupa, estou arrasada mais sei que Bruna deve estar bem pior, ou talvez nem esteja ligando... Choro com raiva de mim, com ódio de ser fraca e ter machucado o coração da pessoa em que falei que amava tanto. Onde está esse amor Ludmilla? E a pergunta que me faço desde do dia em que cometi a traição.
Peguei meu carro e fui pra um apartamento longe de tudo, eu precisava me resolver comigo mesma, a essa hora ela já deve ter informados a todos sobre nosso término.
Abri meu quarto me trancando e soltando tudo que eu guardava. Meu peito doía, meu coração estava despedaçado, chorava e aos poucos minhas pernas perderam as forças, fiquei jogada no chão por horas. E lembrei que meu celular não estava comigo, a essa hora ela deve ter me bloqueado de tudo, jogado meu celular longe... Não! Essa não seria a Bruna que eu conheci, Bruna e adorável, uma menina alegre e feliz, que merece alguém que nunca, nunca mesmo a troque por qualquer mulher bonita que aparecer ...
- sou idiota! E isso que você Ludmilla uma babaca! vagabunda!sou uma desgraçada que merece ser pisada por todos.
Cansei de me esconder , tá na hora do mundo saber quem eu realmente sou.
Tomo uma banho gelado, sinto minha pele arrepiar toda eu precisava do meu celular .
Coloquei uma roupa qualquer, não trouxe nada e as únicas roupas que tinha eram as que eu coloquei mais cedo.
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Tava nem ligando se Bruna me jogaria escada a baixo, ou me xingar até cansar, eu já não tinha mais não seria tão dolorido.
Parei em frente a sua casa, tava apenas uma única luz ligada, tinha alguns caras passando , escondi meu rosto e toquei a campainha.
Assim que escutei os barulhos das chaves me preparei pra ouvir insultos.
- o tá fazendo aqui? Eu não mandei sumir .
Ela diz querendo fechar a porta.
- só quero meu celular. Olho pros lados, pois os gritos chamaram a atenção dos homens que estavam um pouco distante.
- esse era seu plano? Deixa o celular e volta com cara de cachorro abandonado?
Ela continua falando, não disse nada. Ela entrou e eu fiquei esperando, confesso que estava com medo, mas me mantive atenta a cada segundo.