Never Be The Same - Fayeyoko (Faye G!P)

A Devastadora Verdade.

Faye Peraya.

Encontrar o pai de Yoko não estava em meus planos, ainda mais depois de saber quem ele era, porém eu não poderia deixá-la em um momento tão complicada. Yo não proferiu nenhuma palavra enquanto seguíamos para a casa de seus pais e sinceramente, eu a entendia. Os únicos momentos em que palavras foram trocadas entre nós duas foram para que ela me indicasse o caminho. Quase meia hora depois parei meu carro em frente a uma luxuosa casa, ao qual seguranças apareceram e Yoko tomou a frente se apresentando a eles. Sempre havia me questionado como o homem mais corrupto da Tailândia vivia e agora eu tinha uma certa noção. Um dos motoristas particulares dele coletou a chave do meu carro assim que paramos na porta da mansão, eles entraram em meu carro e caminhei com Yoko, porém não de mãos dadas até dentro da casa. O lugar estava bem movimentado. Detetives, promotores de justiça e até alguns juízes estavam ali, a casa estava lotada. Todos estavam de preto enquanto existia um quadro da amiga de Yo sorrindo ao lado de um homem que imaginei ser o pai da garota.

— Yoko! — Exclamou o homem da foto correndo para abraçá-la.

Yoko estava sendo forte, porém sabia que uma hora a sua tristeza ganharia espaço e foi nos braços daquele homem que aquilo aconteceu.

— Eu sinto muito, querida. Sentimos a sua dor. — Sussurrou uma mulher que lembrava levemente Yoko, me fazendo pensar se aquela era sua mãe de fato.

— Não consigo acreditar que aquilo aconteceu com ela. Porque fariam isso? Ela nunca prejudicou ninguém, ela...

— Criminosos não escolhem as pessoas, eles simplesmente fazem. — Argumentou alguém fazendo com que todos virassem para encará-lo.

A voz masculina saiu de trás de mim, assim me transformei sem querer no centro daquela atenção. Estava passando despercebida, porém agora podia ver os cochichos que poderia ser ao meu respeito.

— Quem é você? — Indagou o pai de Yoko.

Me senti enojada por vê-lo ali, pois me lembrava do que sabia sobre ele. Meu ódio tinha fundamento, não era apenas por ele ser um corrupto, pois existiam motivos aos montes, minha raiva era mais concentrada no que ele havia feito a alguém tão querida por mim.

— Ela é minha... Minha amiga. — Arfou Yoko me encarando.

Yoko Apasra.

Queria ter coragem para dizer que P'Faye era mais do que uma simples amiga, que meu coração batia descontroladamente apenas por ela, que nos braços dela eu era verdadeiramente feliz e amada, mas meu pai jamais aceitaria que eu me envolvesse com uma mulher, ainda mais uma que era mais velha do que eu. Não sabia dizer o que éramos, P'Faye nunca havia chegado a falar o que poderíamos ser, éramos apenas amantes, nada além disso talvez. Meu pai a mediu de cima a baixo como se estivesse tentando se lembrar quem era ela, e por quase cinco minutos o silêncio tomou conta dos dois até que minha mãe pousou as mãos nos ombros de meu pai e sorriu para P'Faye.