PELA MANHÃ

779 51 1
                                    

ANNA

Eu olhei para o Nicolas e ele parecia muito triste, eu não gosto de ver ele assim, sei que eu quero afasta los de mim e Nicolas agindo assim era o melhor, mas era horrível ver ele assim, fui até Nico e sentei no seu colo e lhe dei um caloroso beijo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu olhei para o Nicolas e ele parecia muito triste, eu não gosto de ver ele assim, sei que eu quero afasta los de mim e Nicolas agindo assim era o melhor, mas era horrível ver ele assim, fui até Nico e sentei no seu colo e lhe dei um caloroso beijo.

Ele era um neném manhoso, até sem regredir, um neném enorme lindo e gostoso, eu não podia negar isso, eu entendo que ele se sinta mal com essa situação, afinal ele é homem e os homens tem mais dificuldades em aceitar ter um problema qualquer, ainda mais sendo desse jeito que na concepção deles fere o ego masculino, mas eu gosto dele dos dois jeitos. Como meu neném fofinho e como meu Nico enorme com seu beijo gostoso e safado, mas não estou disposta que eles saibam que mexem comigo ainda.

  Estou confusa com isso, não estou pronta para me entregar a um relacionamento, por mais atraída que eu esteja por eles ainda assim é complicado para mim.

      — Levanta sua bunda daí e anda logo! — eu falei com a voz mais elevada, fazendo o me olhar surpreso e até com um pouco de medo.

  Eu sou assim e já que querem ficar no meu pé que se acostumem com meu jeito.

        —Já que querem ficar atrás de mim  venha antes que eu mude de ideia, prefere ficar aqui com seu pai idiota! — eu falei em tom autoritário e vi a surpresa nos olhos dele, Nasser, Nolan é Nathan  riram.

    — Eu vou atrapalhar vocês...

    — Todos vocês vão me atrapalhar, mas ja que vão que seja todos, anda logo Nico!— eu falei, Nicolas hesitou.

    — Anna...

    — Levanta essa bunda magrela dai ou vou te levantar pela orelha, eu tenho horário para entrar, se eu perder o horário de visitar minha mãe os quatro vão se ver comigo! — eu falei ao sair do colo dele e colocar minhas mãos na cintura de forma impaciente.

     — Anda, vamos Nico, não vamos provocar essa baixinha maluca, ou é bem capaz dela usar o bisturi em nós sem anestesia!— Nasser falou, puxando Nico com sua gentileza admirável, fazendo Nico ir para frente, quase batendo na parede, Nico absorveu o impacto com suas mãos.

     — Cavalo chucro!— eu falei e Nasser segurou minha cintura e me puxou para ele.

     — Só estou precisando de uma dona para me domar! — ele falou, me beijando.

     — Anuncia na olx, que vai achar um monte que queira domar um cavalo chucro, ainda mais com o valor generoso que costuma pagar as pessoas quando querem algo!— eu falei e Nasser riu.

     — Eu já tenho uma dona, e ela já me domou muito bem! — Nasser falou sorrindo safado para mim, eu dei de ombros fingindo não entender a indireta.

     — Um dia espero conhece lá e dar os parabéns pelo trabalho incompetente dela, pois para mim ainda me parece um cavalo chucro!— falei com ironia. Nasser riu alto.

     — Ela está apenas começando e posso dizer que está fazendo um ótimo trabalho! — ele  beijou meu pescoço, fazendo meu corpo se arrepiar, aqueles quatro me faziam sentir umas sensações muito estranhas e difícil de controlar, eu preciso pensar em algo para afasta los logo, ou eu não sei se vou querer fazer isso depois e eu sou muito complicada para ter um relacionamento, eles são doidos mas ótimos, merecem um relacionamento normal.

       — Vamos parar de conversinha fiada e vamos, tenho que pegar as coisas para levar para minha mãe em casa!

    Eu fui até o Nico segurei sua mão e saí praticamente o arrastando, era até engraçado eu puxar ele dessa forma, ele era o mais alto de todos, devia passar dos dois metros, sendo o caçula entre eles e o Nathan o menor, não era muito, mas era um pouco menor que os três, sendo o mais velho.

      Fomos para a garagem e entramos no carro de Nathan, seguimos até a favela ao chegarmos não deixei eles subirem, falei para esperar que eu já descia o morro, a contra gosto eles ficaram.

       Peguei tudo que já tinha deixado separado para levar, não era muito, pois o dinheiro da dança na boate foi bom, mas não muito, para apenas um dia foi ótimo, hoje eu irei dançar de novo, já que ontem pedi para o Vitor me liberar para ir a festa da Nat e hoje vou compensar ficando até mais tarde na boate.

        Quando desci, os meninos colocaram as coisas no porta malas e seguimos até o presidio feminino, não era tão longe, o que era bom, já que muitas eram transferidas para lugares longe e minha mãe graças ao advogado que Kevin paga, conseguiu manter lá aqui perto, assim consigo vê lá com frequência.

       Seguimos até o presídio e a fila não estava tão grande, mas presídio feminino é assim, tem pouca visita, mulher quando vai presa só famila visita, geralmente mãe ou filho, marido quase nunca, ao contrário do masculino que as filas são gigantesca de mulheres atrás de seus machos.

         — Obrigada por me trazer aqui!— eu falei me inclinando para frente dei um beijo em Nathan e Nasser que estavam no banco da frente, beijei Nolan e Nicolas ao meu lado.

         — Vamos te esperar aqui!— Nathan falou.

          — Eu só vou sair as quatro horas da tarde e ainda nem são oito da manhã e também quando eu sair vou direto para casa da Sassa, para irmos a boate eu trabalho hoje!— eu avisei e os quatro se viraram para mim como se eu tivesse falado o maior absurdo do mundo.

        — Por acaso seu trabalho é dançar naquela boate?— Nicolas falou me olhando inconformado.

        — Sim, não é o melhor trabalho do mundo, mas paga as contas, então está tudo certo, não precisam vir me buscar.

Quando eu fui sair do carro, Nolan me segurou e fechou a porta que eu abri e Nathan travou as portas do carro.

            — Ei já são quase oito horas, vai começar a revista para entrar!— eu falei.

           — Você não vai dançar naquela boate Anna. — Nathan falou se virando para mim do banco da frente e me encarando ferozmente.

           — Eu vou! É o meu emprego e se quiserem continuar a me ver aceitem ou podem ir catar coquinho!

Apenas nossaOnde histórias criam vida. Descubra agora