CONFUSÃO

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ANNA.

     — Anna, sinto muito minha deusa, não sei como esse cara entrou aqui, deve ter pago algum dos seguranças!— Vitor falou

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     — Anna, sinto muito minha deusa, não sei como esse cara entrou aqui, deve ter pago algum dos seguranças!— Vitor falou.

   Mas eu não ouvia estava agarrada ao Nico como se aquilo dependesse da.minha vida, meu bebezão me abraçava com extremo carinho.

   — Anna??

   Vitor tentou colocar a mão no meu ombro mas senti Nico empurrar a mão dele rapidamente, eu me agarrei mais a ele, estava tão bom ficar em seus braços que eu não queria saber de mais nada.

     — Quem é você, cara? — Vitor perguntou a Nico.

      — Sou um dos namorados dela! — Nicolas falou firmemente comigo ainda em seu colo, eu estava agarrada nele feito um carrapato, prendia minhas perna uma na outra em volta de sua cintura, meua braços em volta do seu pescoço faziam uma pressão considerável, ele me segurava em seus braços com um braço passado por baixo da minha bunda apoiando meus peito e a outra mão alisava minhas costas num carinho gostoso.

 
      —Que porra é isso mano? Um dos namorados, é no plural isso aí, tem mais de um?

   Vitor perguntou extremamente surpreso, eu não estava com cabeça para aquilo.

       — Me tira daqui Nico... por favor...

    Implorei para Nico, eu só queria fugir dali e esquecer que encontrei novamente o desgraçado que me arruinou em todos os sentimos e ainda é o responsável por minha mãe estar presa.

      Sinto Nico começar a andar comigo a passos largos, eu ainda não tirei meu rosto que pousava enterrada em seu peito, devo ter molhado sua camisa com o tanto que chorei.

      — Minha Anninha!— Nico me apertou mãos em seus braços.

    Ele ainda andava apressadamente comigo, ouvi muitos gritos e parecia ter uma enorme confusão, levantei a cabeça e vi que estava acontecendo uma briga generalizada na entrada da boate.

      Pulei do colo de Nico ao ver Nasser no chão, sendo espancado pelos seguranças, corri até ele, vi Nathan e Nolan na mesma situação.

       — Tio Raul, mande parar de bater neles!

       — Tem razão Anninha, esses caras são uns encrenqueiros mesmo!— Raul falou.

     Me aproximei de Raul e ele ordenou que parassem, eu fui até Nolan que era o mais prejudicado, seu nariz sangrava.

      — Desculpa, eu não queria que se machucassem, só queria que não entrassem na boate!

   Rasguei um pedaço da minha blusinha e pressionei o nariz dele, verifiquei se havia quebrado, mas aparentemente não.

       — Porque estava chorando abelhinha?— Nolan passou a mão nas minhas lágrimas e limpou.

       — Não foi nada, vem vamos embora daqui! — Ajudei Nolan a levantar, fui até Nathan verifiquei se estava bem e fui até Nasser que ainda era segurado por alguns seguranças. — Soltem ele por favor!

      — Esse cara é maluco, se soltamos vai nos atacar de novo, olha como ele deixou o Kaik!— Raul apontou para um dos seguranças ETA o maior deles e mais forte.

  Nasser deixou o homem inconsciente no chão todo ensanguentado, foi então que notei que o sangue na roupa dele não era o dele, ele aparentemente estava bem, confesso que senti um arrepio ao ver o que Nasser fez com o homem e um homem daquele tamanho, mas passou e logo puxei ele pela orelha.

     — Ei doçura violenta! — ele resmungou e eu o fiz se levantar do chão.

    — Tem que parar de bater em todos Nass! — eu falei sem soltar a orelha dele.

 
    — Eu só me defendi, aiii doçura... vai arrancar minha orelha!

    Nasser resmungava, mas não o soltei e puxei mais, ele nada fez a não ser resmungar feito um bebê chorão, estava levando vários socos e nao resmungou um minuto, eu dando um puxãozinho na orelha reclamava assim.

     — Por favor tio Raul não denuncie eles, eles pagaram por tudo em relação ao kaik, hospital, remédios, e tudo o que ele precisar!

     — Tá ,vai tira esses malucos daqui e se aparecerem aqui de novo, vão ser recebidos com bala na testa!

      — Me dá um cartão pessoal de vocês!— pedi a Nathan que me entregou e dei a Raul. — Pode ligar nesse número tio Raul, eles se responsabilizam por arcar com todas as despesas.

       — Está bem, podem ir!

  Sai arrastando Nasser pela orelha, ele ainda resmungava sem parar.

       — Cade o carro de vocês?

       — Está no estacionamento, está perto!

  Nathan nos levou até o carro, Nasser entrou eu fiquei entre ele e Nolan que foi logo me puxando para o seu colo, eu olhei para ele que deu um beijo na minha testa e acariciou meu rosto.

        — Porque estava chorando minha abelhinha?

       — Porque vocês tem que ser tão intensos assim tudo com vocês vira uma grande confusão!— eu falei encarando ele séria.

      — Estava chorando doçura, porque?

  Nasser virou meu rosto na direção dele eu dei um grito, aquele cavalo chucro não sabe ser cuidadoso nem por um segundo.

      — Quer quebrar meu pescoço cavalo chucro?

      Nasser beijou minha boca de forma urgente, ele parecia buscar conforto para sua fúria descontrolada, eu abracei ele, esse cavalo chucro precisava de carinho quando estava sem controle.

      — Quem te fez chorar Anna?

     — Ei...

   Alguém bateu no vidro do carro e eu agarrei Nasser mais forte ao ver Marcelo.

       — Nathan, me da uma carona! — Marcelo falou sem me notar no carro.

       — Sinto muito Marcelo mas o carro está cheio!

       — Seu filho da puta!

  Nicolas esbravejou ao se inclinar e reconhecer Marcelo, Nicolas abriu a porta do carro e voou sobre Marcelo, desferindo vários golpes nele, os irmãos de Nico saíram e o seguraram.

       — Que merda é essa Nico? — Nathan falou segurando Nico que estava furioso.

 
       — Esse desgraçado estava machucando a Anna!

      Nicolas tentava se soltar de Nathan que o prendia junto com Nolan e antes que Nasser matasse Marcelo eu já pulei em cima dele, fazendo ele me abraçar, não que eu não fosse gostar de ver esse maldito morto, mas não se isso for por Nasser na cadeia.

     — Anna desta vez nem seu abraço vai me conter...

   Nasser falou e eu tive que chorar feito uma louca para comove lo e ele não me soltar.

        — Amor... não  chore!— Nasser me prendeu nos braços.

        — Por favor vamos embora, eu deixo vocês me levarem para onde for, mas por favor vamos embora! — eu implorei Nasser entrou no carro comigo nos braços, Nathan deu um chute em Marcelo e entrou no carro.

     O silêncio ficou quase palpável no carro durante o caminho, eu ainda me forçava a chorar, para não ter que me explicar agora.

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