𝐕

19 2 0
                                    

𝒟epois do nosso último encontro, algo mudou em mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝒟epois do nosso último encontro, algo mudou em mim. A sensação de liberdade que Josh havia me proporcionado começou a se transformar em um desejo crescente.

A arte, que antes era apenas uma maneira de me expressar, agora era o pano de fundo de uma conexão mais profunda que eu não sabia como lidar.

Continuei a frequentar a galeria, mas minha mente estava constantemente em conflito.

Havia a pressão de Gabriel e as expectativas que ele representava, mas também havia Josh, com sua autenticidade e a forma como ele me fazia sentir viva.

Uma tarde ensolarada, encontrei Josh trabalhando em uma nova pintura. Ele estava tão concentrado que não percebeu minha entrada.

O cheiro da tinta fresca e o som do pincel em movimento criaram uma atmosfera quase mágica.

— Oi, garota! — ele exclamou ao me ver, o sorriso iluminando seu rosto. — Está pronta para criar algo novo hoje?

— Eu estou — respondi, mas a ansiedade misturada à expectativa fazia meu coração disparar.

Josh me guiou até uma tela em branco, e, enquanto eu começava a trabalhar, a conversa fluiu naturalmente. Falamos sobre arte, sonhos e, eventualmente, sobre as emoções que estavam surgindo entre nós. A cada palavra, a tensão aumentava.

— Sabe, às vezes as melhores criações vêm do lugar mais vulnerável dentro de nós — Josh disse, os olhos fixos nos meus. — Você já pensou em como isso se aplica à sua vida?

A pergunta o levou a um lugar mais profundo. Eu hesitei, mas a sinceridade na expressão dele me incentivou a abrir meu coração.

— Eu tenho me sentido confusa. É como se houvesse uma batalha constante entre o que eu quero e o que esperam de mim. E isso me assusta — confessei, sentindo a vulnerabilidade me envolver.

Josh se aproximou, sua presença era reconfortante e ao mesmo tempo provocativa.

— Não tenha medo de ser você mesma. A vida é muito curta para não seguir o que realmente sente — ele disse, sua voz baixa e envolvente.

Enquanto falava, a intensidade do olhar dele me atingiu. Era como se ele estivesse me chamando para um mundo onde eu poderia ser totalmente livre. A tensão estava tão alta que eu mal conseguia pensar. Aquele momento se tornava cada vez mais íntimo.

— Josh... — comecei, hesitando.

Ele inclinou a cabeça, encorajando-me a continuar.

— Eu... sinto algo... entre nós... — As palavras escaparam dos meus lábios antes que eu pudesse pensar duas vezes.

Josh não se afastou. Em vez disso, ele deu um passo em minha direção, e eu pude sentir a energia pulsando entre nós.

— Eu também... — Ele deu um pequeno sorriso, como se quisesse me tranquilizar.

Antes que eu pudesse responder, ele se aproximou ainda mais, seus olhos escaneando meu rosto em busca de permissão. Meu coração acelerou. O mundo ao nosso redor parecia desaparecer, e só existíamos nós dois.

— Posso? — perguntou, quase em um sussurro.

Hesitei, mas assenti, e, com isso, nossos lábios se encontraram. O beijo começou suave, mas rapidamente se tornou intenso, repleto de desejo e descoberta. Senti uma onda de emoção me invadir, como se todo o peso que carregava se dissolvesse naquele momento.

As mãos dele deslizaram para minha cintura, puxando-me para mais perto enquanto eu me entregava completamente. A conexão que compartilhávamos parecia mais do que física; era como se nossas almas se entrelaçassem, explorando o que significava estar realmente vivo.

Quando finalmente nos afastamos, o ar estava carregado de emoção e expectativa. Nossos olhos se encontraram, e a compreensão mútua era inegável.

Josh dá um sorriso satisfeito iluminando seu rosto. — Isso foi... incrível.

— Uhum... — concordei, o coração ainda acelerado.

O que começou como uma simples interação artística havia se transformado em algo muito mais profundo. Eu sabia que estávamos apenas começando a explorar essa nova dinâmica entre nós, mas, pela primeira vez, me senti livre para ser quem realmente era.

Enquanto continuávamos a trabalhar na pintura, a energia entre nós estava palpável. Sabíamos que tínhamos cruzado uma linha, e isso só tornava tudo mais excitante. Eu estava ansiosa para ver aonde essa jornada nos levaria, mas, acima de tudo, sentia que finalmente estava começando a me descobrir.

ㅤ𝓒𝐇𝐑𝐈𝐒𝐓𝐈𝐀𝐍 𝓦𝐎𝐌𝐀𝐍. ✟Onde histórias criam vida. Descubra agora