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Senti um travesseiro atingir minha cabeça e resmunguei, me revirando na cama e relutando em acordar.

— Acorda, bela adormecida! — escutei a voz de Dior e barulhos de passos pelo quarto, que era das meninas se arrumando.

— Me deixa dormir! — falei, gemendo e enterrando meu rosto no travesseiro.

— A gente tem que encontrar o pessoal lá embaixo pra ir gravar.

— É isso que dá ficar até tarde passeando com o namorado — Olivea provocou, rindo quando levantei a mão e mostrei o dedo do meio pra ela.

Leah praticamente pulou na cama, cutucando Maisie enquanto ela resmungava.

— Vai, levanta!

— Não quero.

— A gente fez café na chaleira — Leah completou, sabendo que aquilo me faria levantar. Eu nunca recusava café.

Finalmente, me sentei na cama e esfreguei os olhos, a luz do sol entrando pela janela me fazendo semicerrar um pouco os olhos. Meu cabelo já estava bagunçado, e ficou mais ainda quando Leah passou a mão nele.

— Bom dia, flor do dia — ela provocou, rindo da minha expressão sonolenta.

— Bom dia — murmurei. Joguei o cobertor pra longe e finalmente me forcei a levantar.

Leah me entregou uma caneca de café, e eu a segurei como se minha vida dependesse daquilo. Dei um gole longo e suspirei, sentindo o calor tomar conta do meu corpo. Era tudo o que eu precisava para acordar de vez.

Ao terminar de tomar o café, peguei uma roupa e entrei no banheiro. Me vesti, arrumei meu cabelo, passei perfume, escovei os dentes e passei meu gloss de morango de sempre.

Descemos para o saguão do hotel, onde o pessoal já estava reunido Os meninos estavam conversando, e a equipe de gravação estava conferindo se todos os equipamentos estavam ali. Eu não consegui evitar, um sorriso se formou no meu rosto ao ver Charlie. Ele sempre tinha esse jeito despreocupado e divertido, que iluminava qualquer ambiente. No entanto, eu também percebi que ele lançou um olhar furtivo em minha direção. Quando nossos olhares se cruzaram, ele sorriu de volta, e meu coração deu um pequeno salto.

Ele andou até eu e as meninas junto com Walker, Aryan e Andrew. E me surpreendeu quando me puxou para perto, colocando o braço em volta da minha cintura e me dando um selinho.

— Bom dia, amor — ele murmurou com a voz um pouco rouca, e eu juro que quase me esqueci como se respira por um segundo. Tive que me lembrar de que ele só estava fazendo aquilo porque nossos amigos também acham que estamos namorando.

— Bom dia — respondi, beijando a bochecha dele.

— Fofos! — Walker pronunciou, fazendo um coração com a mão.

— Então, parece que o passeio de ontem foi bom, hein? — Aryan provocou, sorrindo. Eu tinha até me esquecido de que provavelmente todos estavam compartilhando a foto do nosso beijo na Times Square.

— Uhum, foi ótimo — Charlie respondeu, me olhando com um sorrisinho.

Como ele consegue fingir tão bem?

— Vocês estão muito melosos hoje, hein? — Olivea brincou.

— Melhor se acostumar — Charlie respondeu, apertando levemente minha cintura.

— Pessoal, vamos! — Rick pronunciou, e todos seguimos ele e a equipe para a van que nos levaria para onde iríamos gravar.

Entramos na van e antes de chegar no local, Rick comprou café da manhã para todos. Depois, passamos o resto da manhã e da tarde gravando.

Quando as gravações acabaram, nós fomos até a Macy's, uma loja de departamento enorme. Assim que chegamos, Leah pegou um carrinho e praticamente saiu correndo pela loja. Ri da visão, balançando a cabeça e também pegando um carrinho e seguindo ao lado de Dior e Olivea, enquanto os meninos estavam atrás.

— Ui, a sessão de maquiagens! — Dior exclamou, também saindo praticamente correndo, e Olivea fez a mesma coisa.

Fiquei apenas passeando pela loja, vendo algumas coisas. Era quase impossível ver tudo que tinha ali, já que a loja era imensa.

Em um momento, encontrei com Charlie em um corredor, que estava vendo bichinhos de pelúcia fofos.

— Olha que fofo — ele falou assim que me viu, me mostrando um bicho de pelúcia do Pascal.

— Que lindo! — exclamei, sorrindo. Enrolados sempre foi meu filme favorito da Disney, e olhar para o bicho de pelúcia do Pascal, me fez sentir uma onda de nostalgia.

Ele sorriu, olhando para a pelúcia como se estivesse tendo uma ideia, depois a entregou para mim.

— Vou tirar uma foto sua com ele — anunciou, pegando o celular do bolso. Soltei uma risada e abracei o bichinho de pelúcia, e ele tirou a foto e sorriu. — Ficou linda. Vou postar, e definitivamente vai virar meu novo papel de parede da tela de bloqueio.

— Papel de parede? — repeti, sorrindo de um jeito bobo.

— Claro — ele sorriu, me mostrando a tela de bloqueio do celular, onde ele realmente havia colocado minha foto. Ele guardou o celular no bolso, colocou o bicho de pelúcia no carrinho, e se aproximou um pouco.

— Você está fazendo eu me sentir um pouco especial demais — brinquei.

— Você merece... — ele disse, e sua voz soou tão suave que quase me derreti ali mesmo.

Charlie inclinou a cabeça, e eu me perguntei se ele estava pensando a mesma coisa que eu. A brisa do ar-condicionado da loja era quase imperceptível, mas o calor que se espalhou pelo meu corpo era tudo o que eu conseguia sentir. E, por um momento, tudo que eu queria era que ele se inclinasse e me beijasse.

Mas, quando ele ia fazer isso, Aryan e Walker apareceram de repente.

— Charlie! Vem ver o que a gente achou!

Ele olhou para os dois meninos com um olhar mortal e soltou um suspiro frustrado, se afastando de mim.

— Claro — e então, eles foram para o outro corredor.

Eu permaneci ali, com o coração acelerado enquanto olhava para a pelúcia no carrinho, desejando que aquele momento tivesse durado um pouco mais.

Eu permaneci ali, com o coração acelerado enquanto olhava para a pelúcia no carrinho, desejando que aquele momento tivesse durado um pouco mais

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𝐅𝐀𝐊𝐄 𝐃𝐀𝐓𝐈𝐍𝐆, 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘪𝘦 𝘉𝘶𝘴𝘩𝘯𝘦𝘭𝘭Onde histórias criam vida. Descubra agora