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Author's pov

Depois da gravação de sua nova música So American, Maisie saiu com todo o grupo. Eles estavam em uma sorveteria, sentados em uma mesa retangular enorme, que cabia todos ali.

Maisie estava muito feliz com o resultado da música, e ela se sentia bem escrevendo e cantando uma música romântica pela primeira vez, uma que não fosse sobre término e traição.

E o melhor de tudo, era que Daphne havia anunciado para a garota que ela tinha shows marcados. Maisie estava muito feliz. E a combinação perfeita era comemorar com seus amigos.

— Cara, isso é sorvete de amora? — Walker perguntou para Aryan, rindo.

— O quê? É muito bom.

— Você é estranho — Leah brincou, e Aryan colocou a mão no peito de forma dramática.

— Estou me sentindo ofendido aqui.

— É pra sentir mesmo — Dior provocou.

— Ei, não ofendam o Aryan, ele é meu protegido — Maisie comentou, fazendo Aryan rir e começar a se exibir por ser o protegido da "diva do pop."

— Ah, ele é? — Charlie perguntou com um tom desafiador, olhando para ela.

— Depois de você, óbvio — ela respondeu e ele sorriu, depois beijou a bochecha da garota e voltou a comer seu sorvete de chocolate.

— Nojentos — Aryan fez um beicinho, voltando a comer.

Charlie riu, colocando um braço em volta do ombro de Maisie, passando o polegar suavemente pelo braço dela.

— Não somos nojentos, somos fofos.

— Tanto faz — Aryan riu, mostrando a língua pra eles.

— Então, Charlie. Como você está se sentindo sabendo que vai ficar longe da Maisie por um tempo? — Dior disse, sorrindo.

— Nem vai ser tanto tempo, Dior — Maisie respondeu. — São só umas duas semanas.

— Mas pro Charlie vai ser.

— Verdade — Charlie disse com um suspiro, olhando para Maisie. — Mas eu estou muito orgulhoso.

— Que fofos, não aguento mais ser solteira — Dior resmungou.

— Verdade. Vocês dois de casal e a gente tudo de vela — Leah pronunciou.

Maisie riu das amigas, olhando para todos do grupo com um sorriso. Ela amava estar ali com eles, era simplesmente incrível a forma como ela sentia que eles eram como a família dela. E ela tinha que admitir que ia sentir falta deles nessas duas semanas fora.

Quando terminaram de tomar o sorvete, o grupo resolveu dar uma volta pelo bairro. Charlie e Maisie caminhavam atrás de todos, de mãos dadas enquanto ela o olhava com um sorrisinho.

— O que foi? — ele perguntou sorrindo, apertando suavemente a mão dela.

— Só estou feliz.

— É?

— Uhum — ela para de andar por um momento e para na frente dele. — Obrigada, Charlie.

— Pelo quê?

— Por tudo. Mas eu queria agradecer porque você foi minha inspiração pra escrever uma nova música. Sabe... fazia um tempo que eu não tinha uma ideia tão boa assim.

— Você não precisa me agradecer, Isie — ele disse baixinho, colocando as mãos na cintura da garota e a puxando para perto. — Eu não quero mais que nosso relacionamento seja falso — ele sussurrou para que os amigos deles não escutassem, mas todos estavam muito focados na conversa que estavam tendo, então nem estavam prestando atenção nos dois.

— Sério...?

— Sim — Charlie moveu uma mão para a bochecha da garota, acariciando suavemente com o polegar, com o olhar fixo no dela. — Quer namorar comigo, Maisie? Tipo, de verdade. Sem contratos e mentiras.

Ela sorriu, com o coração acelerado e uma sensação de felicidade enorme.

— Quero! É claro que eu quero, Charlie.

Charlie sorriu e a puxou para um beijo, ficando totalmente perdido na sensação dos lábios dele contra os dela. Ele se esqueceu que os amigos deles estavam ali até escutar a voz de Walker.

— Casal, vocês poderiam, por favor, parar de se beijar na frente da gente?

— É! Parem de esfregar que somos solteiros — Andrew brincou.

Maisie parou o beijo e abriu os olhos, soltando uma risada e olhando para eles.

— Deixem a gente em paz, seus chatos!

— É, somos apenas um casal feliz — Charlie brincou, puxando Maisie para um abraço.

— Fofos — Olivea provocou.

Ambos riram e acompanharam os amigos, continuando o passeio pelo bairro. Quando ficou tarde, todos voltaram para casa, a maioria esperando os pais para buscá-los.

Charlie levou Maisie para a casa dela. Ele queria que ela dormisse novamente na casa dele, mas ela tinha que arrumar as malas para a viagem, então não poderia ficar com ele.

Quando eles pararam na frente da porta da casa dela, ela se virou para ele, segurando as mãos do namorado.

— Então — ela sorriu. — Você vai me ligar durante minha viagem, né?

— Óbvio. Não vou conseguir ficar sem falar com você.

— Ótimo. Se você não ligasse eu ia ter que escrever outra música triste.

Ele riu, entrelaçando seus dedos e se aproximando dela.

— Fica tranquila, você vai ficar sem escrever música triste por um bom tempo.

— Perfeito.

— Tchau, Isie. Boa noite...

— Boa noite, Char.

Ela se aproximou e o beijou novamente, antes de se afastar e entrar em casa. Charlie ficou o tempo todo observando ela entrar em casa, com um sorriso bobo no rosto.

 Charlie ficou o tempo todo observando ela entrar em casa, com um sorriso bobo no rosto

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𝐅𝐀𝐊𝐄 𝐃𝐀𝐓𝐈𝐍𝐆, 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘪𝘦 𝘉𝘶𝘴𝘩𝘯𝘦𝘭𝘭Onde histórias criam vida. Descubra agora