07/09/2023 (19:18)
Ontem vaguei por uma estrada, com a mais triste solidão.
Porque, porque o teu lamento Triste estrada?
Sigo o desespero, preocupado, em tormento por essa triste estrada
Não me esqueço nunca desta estrada o qual este lamento eu nunca vi.
Eu o grande sofredor como o asfalto a lidar com delicadíssimo solado.
Me desculpe, me desculpe estrada, eu prometo não chorar mais.
Mas o vento sopra forte, e as folhas sussurram, histórias de caminhos que o tempo apressou.
Cada pedra, um testemunho de passos perdidos, e no eco da solidão, minha alma se encontrou.
Oh, estrada, guardiã dos meus lamentos, teus traços me guiam em intermináveis tormentos.
Por que me levas a lugares tão sombrios, onde o sol mal brilha e os sonhos são frios?
A cada curva, a dúvida ressurge, como sombras que dançam, trazendo à luz a penúria.
Mas em meio ao desespero, surge uma centelha, um vislumbre de esperança, uma nova maravilha.
Se a dor é constante, a luta é eterna, caminho em frente, mesmo quando a alma não governa.
Porque cada passo dado, mesmo com medo, é um ato de coragem, um sussurro de enredo.
E ao final desta estrada, mesmo marcada pela dor, encontro um novo horizonte, um sussurro de amor.
As lágrimas que chorei, agora são flores, que brotam na memória, transformando meus temores.
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Textos Ácidos para Pensamentos Adormecidos
Thơ caTextos Ácidos para Pensamentos Adormecidos é uma coletânea de reflexões cortantes e sinceras que despertam as emoções há muito silenciadas. Com uma prosa direta e provocativa, essas páginas exploram o amargo da existência, cutucando as dores esqueci...