capítulo 35: Conectados

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Depois de alguns minutos, ele me pegou no colo, com aquele sorriso de satisfação no rosto, e me carregou até o banheiro. A
água já estava morna quando ele abriu o chuveiro, o vapor preenchendo o pequeno espaço
enquanto ele me colocava no chão com cuidado. Suas mãos deslizaram pela minha pele, agora
coberta por uma fina camada de suor e desejo, enquanto ele me puxava para debaixo da água
junto com ele.
A água quente corria pelos nossos corpos, mas o calor que sentíamos vinha de algo muito mais
intenso. Nossos olhares se encontraram, e eu sorri, sentindo a intimidade desse momento, como se
estivéssemos em um mundo só nosso. Ele passou as mãos molhadas pelo meu rosto, empurrando
meu cabelo para trás, e eu me derreti ainda mais.
Com gentileza, ele pegou o sabonete e começou a ensaboar meu corpo, seus movimentos suaves,
mas carregados de carinho. Cada toque parecia uma carícia, um jeito silencioso de dizer o quanto
aquele momento era especial. Ele deslizou as mãos pelo meu pescoço, meus ombros, descendo
lentamente até os meus seios. Seu toque firme, porém delicado, me fazia suspirar, meus olhos se
fechando enquanto ele continuava a explorar cada curva do meu corpo.
"Você é tão linda, Hari..." ele sussurrou, sua voz rouca e cheia de emoção. Suas palavras
penetraram fundo, fazendo meu coração bater mais forte.
Eu o puxei para mais perto, nossas bocas se encontrando em um beijo lento, onde a água que
escorria pelos nossos corpos parecia aumentar ainda mais o calor entre nós. Nossas línguas se
moviam em um ritmo lento e sensual, explorando, saboreando, enquanto nossas mãos não
paravam de se tocar, de explorar.
Ele se afastou um pouco, pegando o chuveirinho e deslizando-o pela minha pele, enxaguando o
sabonete que cobria meu corpo. A sensação da água quente me relaxava, mas o toque dele me
mantinha em chamas. Depois, eu fiz o mesmo com ele, esfregando meu corpo contra o dele
enquanto ensaboava seu peito definido, suas costas largas e fortes. O contato entre nossos corpos
molhados fazia com que a tensão entre nós nunca desaparecesse completamente, e eu o via
gemer de leve, reagindo ao meu toque.
Quando terminamos, ele me envolveu em uma toalha macia, secando-me com carinho, sem
pressa. Cada gesto seu era cheio de ternura, de uma conexão que eu nunca tinha sentido com
ninguém antes. Ele também se secou rapidamente, e então, me pegando pela mão, me guiou até a
cama.
O quarto estava iluminado apenas pela luz fraca que vinha da janela, a noite já dominando o céu lá
fora. Ele me deitou com cuidado, e sem dizer nada, deitou-se ao meu lado, me puxando para seus
braços. Eu sentia seu corpo quente junto ao meu, nossos corações batendo em sintonia.
Nos aconchegamos debaixo das cobertas, seus braços me envolvendo por completo, como se
quisesse me proteger e manter perto de si. Sua respiração era calma agora, e seus dedos
traçavam linhas suaves nas minhas costas, me relaxando completamente.
Deitei minha cabeça em seu peito, ouvindo os batimentos firmes e ritmados de seu coração. O
cansaço do prazer intenso que havíamos compartilhado antes se transformava em uma
tranquilidade confortável. Eu suspirei, me sentindo segura, amada.
"Eu nunca me senti assim antes..." sussurrei, quase sem perceber que estava falando. Ele beijou o
topo da minha cabeça, apertando-me contra si.
"Nem eu," ele respondeu, a voz suave, como uma promessa silenciosa de que o que tínhamos era
algo único.
Com o calor de seu corpo, o som de sua respiração e a calma que ele me transmitia, logo adormeci
em seus braços, me sentindo completamente em paz, sabendo que quando acordasse, ele estaria
ali, ainda me segurando, como se o mundo lá fora não existisse.

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