Han Jisung sempre foi apaixonado por seu amigo de infância; Bangchan, mas nunca teve a coragem de lhe contar nada. Em seu vigésimo nono aniversário, oque era para ser um dia feliz acaba se transformando em uma tragédia, quando viu Bangchan passar pe...
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• Han Jisung •
Não fazia ideia de quanto tempo estava ali lendo todos aqueles livros mas sabia que fazia bastante tempo, e isso porque já havia escurecido. Dava para ver nitidamente da janela, a noite já tinha caído. Confesso que estava tão concentrado que nem ao menos me dei conta de que Minho ainda estava no meu quarto.
Olhei para o lado e percebi o mesmo completamente esparramado sobre minha cama, em meio aos livros espalhados por ela e um deles sobre seu peito, provavelmente oque estava lendo ou fingindo ler, mas acabou por adormecer no processo.
"Que incrível, ele dormindo até parece alguém inofensivo."
Eu pensei enquanto sorria levemente o observando quase babar, com certeza por estar em um sono bem profundo.
Levantei de onde estava sentado e fui em sua direção, me aproximando do mesmo que parecia estar em um sono muito pesado para perceber que eu me aproximava. Me sentei na ponta da cama e toquei seu ombro, chamando assim por seu nome, mas não houve resposta.
Soltei um suspiro antes de o balançar, dessa vez um pouco mais forte para que ele acordasse, mas ele parecia não querer sair daquela cama.
─ Anda logo Minho! Vai dormir na sua cama! ─ Protestei enquanto segurava seus ombros e o balançava.
O mesmo soltou pequenos grunhidos e resmungou algo que não consegui compreender.
─ Vai logo! ─ Exclamei já começando a me irritar com aquele garoto folgado.
─ Só mais um pouco, mãe...
Disse baixinho e se virou para o lado contrário ao meu, oque me fez arregalar os olhos indignado com sua falta de senso.
"Aish! Eu não mereço isso..."
─ Lee Minho, eu não tô pra brincadeira! ─ Segurei em seus ombros novamente mas dessa vez fui envolvido em seus braços de forma rápida, como se ele estivesse abraçando um ursinho de pelúcia ─ Ei! Ei! Me solta, cara! ─ Protestei enquanto me debatia e tentava me soltar do seu abraço, que por sinal era mais forte do que eu tinha imaginado.
Se eu pudesse com toda a certeza voltaria um pouco mais no tempo apenas para trancar a porta do meu quarto, assim Minho não teria entrado.
─ Faz silêncio, Hanji...quero dormir. ─ Resmungou em um tom de voz baixo e sonolento.
Estava perplexo demais para fazer alguma coisa, mas com certeza eu precisava me livrar daquele ser humano impertinente.
─ Ora seu...folgado! ─ Empurrei o maior, me soltando de seu abraço e por conta da minha força, acabei por o derrubar da cama.
Tomei um pequeno susto ao vê-lo cair com tudo no chão, causando um pequeno estrondo que me deixou um pouco preocupado.
