15. Capítulo Quinze

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28 de dezembro de 2019Lake City, Seattle, WA

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28 de dezembro de 2019
Lake City, Seattle, WA

As massagens faziam Andy relaxar um pouco mais, o corpo descansando sobre o sofá confortável enquanto vestia outra box de Jeffrey como short, e uma de suas camisas cobrindo seu corpo até as coxas. Jeffrey tinha a visão privilegiada, massageando os pés da morena enquanto os dois conversavam, dividindo mais curiosidades sobre si, relatos íntimos e pessoais após finalmente terem cedido na noite anterior por algumas vezes.

E pela manhã, para despertar.

E há alguns minutos, quando ele foi pôr as roupas dela na lava e seca.

O casal havia esperado o suficiente, e agora que haviam descontado seus desejos, podiam retornar aos seus momentos de conversas e carinho, como gostavam. Com os dedos enrolando os próprios cachos enquanto falava, Andy contava mais uma história sobre si e seu passado, deixando que Jeffrey conhecesse-a mais profundamente agora, como se não existissem mais barreiras entre os dois.

Seja física ou emocional.

— ... E depois desse primeiro “namorado” eu me apeguei bem mais a minha família. Ele me fez desenvolver um medo muito forte de rejeição e eu não queria me envolver com outra pessoa até me curar. E me curei atoa.

— Não foi à toa, meu bem — Jeffrey interrompeu, notando a forma quase depreciativa que ela falava, e não gostando daquilo. Sua voz suave e tranquilizadora fazendo Andy relaxar novamente. — Eu demorei a entender que estava me curando por mim, e não pelos outros, também. Seu divórcio, pela forma como você levou tudo tão bem, só mostra o quão melhor você estava. E está.

Ele continua a massagem nos pés dela enquanto fala, sem parar de confortá-la de ambas as formas, notando o quanto ela de fato se sentia confortável com a sua presença, com a conversa e a proximidade. Depois do que havia acontecido, Andy finalmente havia relaxado aquelas preocupações em sua mente, se certificando de não pensar demais e se permitir aproveitar o momento com ele, como ambos mereciam.

— Você está certo — Ela cede, rindo, sentindo quando ele faz leves cócegas nos pés dela e para apenas quando ela o atinge com a almofada. — Mas foi, sim, por causa dele também que desenvolvi esse bloqueio.

— De não conseguir ser rude?

— Sim. Mesmo quando me sinto incomodada, nem sempre consigo agir com grosseria, o que acaba me colocando em situações onde eu não sei como sair.

— Isso é um problema.

— Eu sei. Eu queria ser mais... Sabe? Eu nem sei explicar.

𝐁𝐋𝐔𝐄 𝐉𝐄𝐀𝐍𝐒 ꩜ jeffrey dean morganOnde histórias criam vida. Descubra agora