manu: raphael, essa é a última vez que eu vou falar com você, chega de brincadeira!
ninguém aguentava mais, eduardo raphael estava insuportável naquele dia. O mais impressionante é que em meio a tanto estresse, ele preferia continuar fazendo piadas e brincadeiras que ninguém suportava.
kaua: eduardo raphael! - gritou. - chega. Ninguém aguenta mais.
raphael: ta, ta bom. parei. - todos agradeceram e suspiraram aliviados.
em uma sexta-feira, na escola estadual de engenheiro caldas, num dia nublado, foi quando tudo começou. Nycolle Gatto, não estava frequentando a escola já fazia alguns dias, porém, pensando ser preguiça, não questionavam o sumiço da amiga. até júlia, a mais pensativa do grupo, começa:
júlia: gente... vocês não estão achando estranho a Nycolle faltar dois dias seguidos, sem nenhuma explicação? - disse enquanto copiava a matéria atrasada.
rayssa: eu ia falar isso... Manu, você tem notícias dela? - Manu nega e cindy lara prossegue:
cindy: eu tentei enviar mensagens mas nem chegou.
decidiram ignorar, porém, Manu e Eduardo Raphael, se entreolharam e saíram de sala.
manu: tem algo estranho. - Raphael concorda. - a Nycolle não some assim.
raphael: eh... ela não responde nenhuma mensagem?
manu: não... não sei mais o que eu fa- antes de terminar a frase, manu se assusta com algo grande em sua frente. - QUE SUSTO TIO! - iranilton ri da situação.
iranilton: manu! olhe por onde anda. - diz sorrindo e seguindo seu caminho.
manu: depois da aula vamos ir na casa da nycolle, precisamos saber o que está acontecendo.
•••
já havia acabado a aula, o grupo estava indo embora para casa, todos em uma bicicleta.
raphael: gente, eu e a manu vamos passar na casa da Nycolle. Vocês querem ir? - todos disseram que não podiam.
julia: vão e vejam o que aconteceu. se fosse o wescley nessa situação, seria menos preocupante.
kaua: cade ele, falando nisso?
manu: faltou, como sempre.
o grupo se despediu e cada um seguiu seu caminho, exceto manu e raphael, que estremeceram quando viraram a esquina da casa de nycolle, e viram duas viaturas da polícia militar.
manu: o que aconteceu aqui? - olhou para raphael, que nem sequer havia escutado.
marinalva: manu! você viu a minha filha? - disse a mãe de nycolle, desesperada.
manu: como assim? ela não está aqui?
marinalva: não. ela sumiu desde essa madrugada.
raphael olhou para manu, que se encontrava pálida.
manu: liga. agora. pro grupo. - raphael pegou o celular e ligou para todos, que saíram de suas casas e em menos de 10 minutos já estavam todos reunidos em frente a casa da família gatto, esperando alguma resposta.
Wescley estava sendo entrevistado pelo jornal e pela polícia, atrás de alguma pista, mas não descobriam nada.
wescley: como eu vou saber o que a nycolle fez nos últimos dias antes de sumir? eu passo dia e noite na pizzaria! - manu olha pra ele com raiva.
julia: amigo, não. você foi errôneo.
todos se calaram e esperaram por notícias. Notícias que não chegariam tão cedo.
