Capítulo 11

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—————— Satoru Gojo ——————

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—————— Satoru Gojo ——————

     — Satoru, vamos dormir — pediu e eu virei o rosto para ela.

     Amava que chamasse o meu nome. Que especificasse seus pedidos com o meu nome e quando ria, chamando o meu nome como se eu a tivesse feito rir.

     Me sentia cada segundo mais entregue e não existia medo sobre isso, [Nome] cuidaria dos meus sentimentos, sempre cuidou.

     — Não — recusei —, você guardou as coisas que compramos em Kyoto? — lembrava bem que ela tinha uma caixa cheia de tralhas.

     Fotografias, cartas, bugigangas aleatórias que ganhou...

     — Claro! Vou pegar! — disse se levantando rápido e deixando o quarto.

     Me ergui e peguei os chocolates jogados na cama, dormiriamos sobre eles se deixasse ali. Ainda sentado no chão, encostei a costa na cama a esperando.

     [Nome] voltou com uma caixa de madeira fina, tamanho médio. Parecia ao tempo que grande demais para coisas importantes, muito pequena para as suas histórias e memórias.

     — Minha nossa, quanta tralha você guarda?

     Sentado-se ao meu lado, ela colocou as pernas sobre as minhas como se seus ombros colados ao meu braço não lhe fosse o suficiente.

     — Está chamando as coisas que me dá de tralhas? Tem um monte de coisa sua aqui, inclusive essa sua cara de pau! — rebateu.

     [Nome] tinha um jeito engraçado de se animar com as coisas e a caixa em suas pernas era uma delas.

     — Me respeita, sua jararaca! — rebati e a vendo rir.

     Suas mãos pareciam de fadas, atraindo os meus olhos enquanto ela abria a caixa. Um sorriso se abriu no meu rosto e ela deu um gritinho de felicidade. Era como imaginação de criança. Flocos de neve que tínhamos comprado no inverno passado em chaveiros, cartas coloridas e tantas outras coisas que em meio ao meu quarto pouco colorido pareciam estimulantes demais visualmente.

     Um pequeno saco de seda branca foi puxado e parecia pesado nas mãos dela.

     — O que tem aí? Pedra? — questionei e ela fez uma careta para mim.

     — É, de crack — resmungou.

     Puxando as fitas que se entrelaçavam por dentro do tecido, ela abriu o saquinho e puxou mais de uma dúzia de fotos polaroids atraindo minha completa atenção antes que eu rebatesse seu resmungo.

Pelos Seus Olhos - Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora