Imagine um encontro perigoso e inesperado: em um prédio comercial, duas assassinas cruzam caminhos pela primeira vez. De um lado, Jenna, uma caçadora de recompensas fria e apática, sempre à caça sem se importar com ninguém. Do outro, S/n Kaling, uma...
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Jenna saiu pela porta dos fundos, caminhando até o limite da rua, onde o ambiente começou a se esvair. Ela verificou se estava sozinha antes de seguir por um beco estreito, o coração acelerando à medida que se aproximava do local da missão. Aquele não era um simples passeio. Ela estava prestes a entrar em algo muito mais perigoso do que sua família sequer imaginava.
A noite caiu depressa, e o ar fresco da rua deu lugar a uma atmosfera mais sombria conforme ela se aproximava de um velho galpão abandonado nos arredores da cidade. Ali, ela sabia, era onde os caçadores de recompensas se reuniam. E aquela era a sua missão: interceptá-los antes que alguém mais se machucasse.
Ao se esgueirar pela lateral do galpão, Jenna percebeu um grupo de homens armados discutindo ao redor de uma mesa. Havia quatro deles, cada um com a expressão dura, como se estivessem acostumados a viver no limite da violência. Ela se preparava para atacar, quando um movimento rápido chamou sua atenção.
Uma garota mascarada surgiu das sombras com uma precisão assustadora. Antes que Jenna pudesse sequer piscar, a garota já estava em ação. Com movimentos rápidos e letais, ela começou a disparar, eliminando os caçadores de recompensas um a um. Os tiros eram certeiros, silenciosos, quase como se fizesse parte de uma coreografia mortal.
Jenna ficou paralisada por um momento, assistindo a cena se desenrolar com uma mistura de fascínio e terror. Aquela garota mascarada não era uma amadora. Ela se movia com a agilidade de alguém que já havia feito aquilo inúmeras vezes. Um após o outro, os caçadores caíram, sem tempo para reagir.
Mas então, algo mudou. Quando a garota mascarada virou a arma em direção a Jenna, seus olhos frios encontraram os de Jenna por trás da máscara. Ela apertou o gatilho, mas o clique seco da arma sem munição ecoou no galpão vazio.
-- Droga -- sussurrou a garota, irritada.
Jenna deu um passo para trás, o coração disparando. Ela sabia que aquela garota era perigosa, com certeza até mais do que os próprios caçadores.
- Olha só, parece que estamos sem balas, né? - disse a garota mascarada com um tom calmo, girando a arma entre os dedos. Jenna continuava a encará-la, com a arma firmemente apontada, mas mantendo o silêncio. - É, pelo menos eu fiquei sem balas.
A garota não parecia nem um pouco ameaçada pela arma que Jenna empunhava. Ao invés disso, jogou sua própria arma para longe e começou a caminhar calmamente em direção a Jenna, como se o perigo fosse irrelevante.
- Que tal darmos uma trégua? - sugeriu com uma voz casual, mas seus olhos brilhavam com uma malícia controlada.
No instante seguinte, a postura relaxada da mascarada se transformou em movimentos ágeis. Ela correu em ziguezague, desviando das balas disparadas por Jenna, que tentava desesperadamente acertá-la. Uma das balas passou de raspão pela cintura da garota, mas antes que Jenna pudesse se preparar para o próximo tiro, foi surpreendida por um golpe certeiro no rosto, fazendo-a perder o equilíbrio por um momento.
Em um piscar de olhos, a mascarada desarmou Jenna com habilidade, imobilizando-a no chão. Ela ficou por cima, com um sorriso brincalhão, pegando a arma de Jenna com facilidade.
- Caramba, nunca vi você por aqui antes - comentou a garota, observando Jenna com curiosidade. - Você é o que chamam de caçadora de recompensas? Achei que conhecia a maioria deles. Você é nova nesse ramo, não é? - Ela balançou a cabeça, como se estivesse refletindo. - Olha, entrar nesse tipo de trabalho não é nada saudável. Seus pais devem ficar preocupados com você.
Com um gesto despreocupado, a mascarada tirou um celular do bolso e começou a gravar a cena, apontando a câmera diretamente para o rosto de Jenna.
- Certo, uma pergunta - disse a mascarada, focando a câmera. - Me fala o seu nome.
Jenna, ainda confusa com a situação e a rapidez dos eventos, franziu o cenho.
- O quê?
- Seu nome. Vamos lá, diz pra mim - insistiu a garota, com uma expressão divertida. Quando Jenna permaneceu em silêncio, a mascarada sorriu, como se finalmente tivesse entendido. - Ah, você não entendeu, né? Menina, eu tô paquerando você. - Ela riu suavemente, e Jenna ficou ainda mais confusa. - Minha cabeça tá valendo uma grana, então eu não tenho muitas chances de conversar com garotas. Com certeza, isso é obra do destino, não acha?
Ela inclinou a câmera ainda mais em direção a Jenna, os olhos brilhando por trás da máscara.
- Então, me fala logo o seu nome, garota.
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