Imagine um encontro perigoso e inesperado: em um prédio comercial, duas assassinas cruzam caminhos pela primeira vez. De um lado, Jenna, uma caçadora de recompensas fria e apática, sempre à caça sem se importar com ninguém. Do outro, S/n Kaling, uma...
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Após o som ensurdecedor do tiro, S/n, a garota de olhos azuis escuros, chegou rapidamente ao local. Suas feições estavam sérias e focadas enquanto se aproximava de Jenna, que estava desacordada no chão, cercada por lama e folhas. O celular da latina, agora destruído, estava ao lado dela, o tiro cravado bem no aparelho.
— Então, o desgraçado teve piedade... — murmurou S/n, observando o celular. A expressão em seu rosto, sempre dura, suavizou por um breve instante ao perceber que Jenna havia sobrevivido por pura sorte.
Com um movimento rápido, mas delicado, S/n levantou a pequena latina nos braços, sem esforço, como se ela fosse uma pluma. Seus olhos faiscavam com um misto de alívio e preocupação. Jenna era menor em estatura e mais leve, então para S/n, carregá-la foi fácil. Ela caminhava calmamente, seus olhos sempre atentos, voltando à rodoviária sob a chuva, o silêncio quebrado apenas pelos seus passos ritmados no chão molhado.
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Mais tarde, em um quarto modesto, Jenna acordou sobressaltada, com o som de água corrente do chuveiro ecoando pelo ambiente. Ela piscou os olhos castanhos, tentando focar no teto acima, e logo sentiu uma leve dor na cabeça, tocando de leve a faixa que cobria parte de sua testa.
— Ah, finalmente acordou — disse uma voz rouca e familiar. S/n, alta e de presença imponente, surgiu ao lado da cama. Seu rosto estava marcado pelo cansaço, mas ainda mantinha uma expressão firme. — Bom dia... ou seria boa noite? — completou com um meio sorriso, embora seus olhos continuassem sérios.
Ela se inclinou um pouco, avaliando a febre de Jenna com o olhar clínico. — Como você tá? Você estava com febre até pouco tempo atrás — disse, enquanto estendia a mão, pronta para checar a temperatura da garota. Porém, antes que pudesse tocá-la, Jenna agarrou seu pulso firmemente.
— Fala logo! Isso tudo é coisa sua? — Jenna disparou, sua voz firme, mas fragilizada pela febre. O olhar de S/n endureceu no mesmo instante. O brilho gentil que havia em seus olhos desapareceu.
— Sério que você acha isso? — S/n retrucou, sua voz baixa e contida. Jenna soltou o pulso da maior, e S/n se sentou no chão de madeira, encostada na cama. Ela passou as mãos pelos cabelos escuros, claramente frustrada. — Eu estraguei tudo. A situação saiu completamente do meu controle — admitiu, com um tom de arrependimento.
Jenna, ainda com o corpo fraco, suspirou pesadamente. — E a garota? Ela está bem?
S/n abaixou a cabeça por um instante, mas os olhos azuis nem se quer refletia culpa. — A mulher que estava com o alvo... Ela não sobreviveu. Foi esmagada no banco de trás por conta da queda. Não havia nada que eu pudesse fazer — respondeu, olhando diretamente nos olhos de Jenna, que manteve a expressão impassível apesar da notícia.
