Capítulo 6

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O pacote

Se o ponto final desse romance for feito de suas lágrimas

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Se o ponto final desse romance for feito de suas lágrimas... o caminho a seguir deve estar repleto de flores da morte desabrochadas

11 anos atrás

Um carro permanecia parado em uma estrada deserta, com os vidros estilhaçados e a marca de uma bala cravada no para-brisa. Policiais cercavam o local, isolando a cena enquanto o silêncio da noite dominava o ambiente. Ao se aproximarem da parte traseira do veículo, encontraram uma garotinha latina, com longos cabelos castanhos, dormindo profundamente, alheia ao caos ao seu redor.

O corpo de um homem já sem vida era colocado em um saco pelos legistas, enquanto os olhos curiosos dos policiais recaíam sobre a menina. Seus traços infantis contrastavam com a cena brutal. Duas figuras de aparência imponente chegaram e, com certa cautela, um deles se ajoelhou ao lado da garotinha.

— Garotinha, me diga, qual é o seu nome? — perguntou o homem, sua voz suave, mas marcada por autoridade.

A menina abriu lentamente os olhos castanhos, ainda sonolenta, e respondeu com um tom inocente:

— Eu me chamo... Jenna.

Dias atuais

Dentro do metrô, Jenna, agora uma jovem mulher de 21 anos, fitava o chão com uma expressão séria, os pensamentos mergulhados no passado e nas escolhas que a trouxeram até aqui. Sua expressão denotava cansaço e introspecção.

Em outro ponto da cidade, uma jovem de olhos azuis e pele clara, caminhava em direção ao hotel com passos leves, mas atentos. Seus cabelos negros esvoaçavam levemente ao vento, enquanto seus olhos constantemente varriam o entorno, captando qualquer detalhe que pudesse indicar perigo. Dois homens a seguiam discretamente, observando cada movimento.

— Quer dizer que agora você tem tempo pra arrumar mulher, hein? — um deles murmurou, mantendo uma distância segura. — Tá ficando ousada, Kaling.

A garota de olhos azuis manteve-se imperturbável, seus passos firmes e precisos.

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Já no dia seguinte, a pequena latina estava envolvida em uma nova missão, mas, diferente das anteriores, desta vez ela usava um discreto aparelho auditivo. A voz que vinha do outro lado era da misteriosa assassina de olhos azuis, fornecendo informações precisas.

— Vá até a parte mais afastada da área sul. Lá você vai ver uma garagem com um portão verde. É lá que eu deixei seu alvo — a voz suave, porém cheia de intenções obscuras, ecoava em seu ouvido. — Ah, e se não se importar, eu deixei a mulher lá também.

Jenna, sem demonstrar qualquer reação, seguiu as instruções. Seus olhos concentrados refletiam a seriedade da situação. Ela moveu-se com agilidade e precisão, alcançando o local e executando a tarefa com sucesso. Ao final, a voz voltou a ressoar no aparelho auditivo:

— Então, sabe como é... Eu tô terminando meu trabalho aqui também. Será que você não quer... — Antes que a outra completasse a frase, Jenna desligou a chamada com um toque frio e decidido.

A assassina, do outro lado, riu com desprezo, embora houvesse uma pontada de irritação.

— Poxa vida, mas que frieza — murmurou a de olhos azuis, enquanto o elevador onde estava chegava ao 18º andar. Assim que as portas se abriram, ela foi recebida por dois seguranças. Sem hesitar, e com uma expressão determinada, ela lidou com ambos rapidamente, seus movimentos fluidos e mortais. Ao entrar na sala, deparou-se com o homem que atraia várias organizações vendendo informações suas.

— É um prazer finalmente conhecer você — disse ela.

A assassina sorriu de canto, seus olhos frios como gelo.

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Mas já para a garota latina, enquanto finalizava sua entrega, arrumando os pacotes no porta-malas do carro, o telefone da latina tocou. Ela atendeu sem hesitação.

— Alô, chefe. Ligou na hora certa, estou com a entrega — disse ela, sua voz calma, mas firme.

— Esqueça isso por enquanto — a voz do outro lado estava carregada de urgência. — Nosso cliente foi morto. Ele era o filho de um chefe de família e candidato à liderança. A organização está em caos agora... Senhorita Jenna, há algo que quero lhe perguntar, por isso volte imediatamente. Entendeu?

Jenna respirou fundo, o rosto impassível, embora seus olhos carregassem uma centelha de preocupação.

— Entendido, senhor. Estou a caminho.

 Estou a caminho

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Amor Assassino || S/n Kaling  x  Jenna OrtegaOnde histórias criam vida. Descubra agora