Imagine um encontro perigoso e inesperado: em um prédio comercial, duas assassinas cruzam caminhos pela primeira vez. De um lado, Jenna, uma caçadora de recompensas fria e apática, sempre à caça sem se importar com ninguém. Do outro, S/n Kaling, uma...
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Cinco anos atrás
Kaling estava sentada em um cubículo no 12° andar, uma jovem de aparência serena, com traços delicados e uma postura sempre atenta. Seus cabelos escuros caíam suavemente sobre os ombros enquanto ela escutava a conversa aalorada entre dois homens do lado de fora.
— Candidata à diretora? Mas que palhaçada é essa? — o rapaz mais jovem reclamava, sua voz cheia de frustração.
— Ei, abaixe a voz — o homem mais velho retrucou com calma, enquanto ajeitava sua gravata.
— Mas, senhor...
— O chefe vai anunciar hoje na reunião da diretoria. Já foi decidido.
— O quê? Mas essa garota está aqui há apenas três anos! Isso é sacanagem, tem que haver sujeira por trás disso.
— Calma, ela é apenas uma das candidatas. Isso provavelmente só vai ser decidido daqui a uns cinco anos.
— Eu sei, senhor, mas mesmo assim... — Nesse momento, a jovem saiu de seu cubículo, atraindo o olhar do rapaz mais novo, que se virou para ver quem era.
— Ah, senhor Taki, gostaria de falar com o senhor — disse a jovem com um sorriso simpático, seus olhos brilhando com determinação. — Parece que os outros já estão quase chegando. Será que posso ter um minutinho do seu tempo?
— Claro — respondeu o homem mais velho, terminando de ajeitar sua gravata, seu olhar tranquilo e acolhedor.
— Ótimo — respondeu a jovem, saindo pela porta e aguardando no longo corredor do lado de fora.
O homem mais velho, antes de sair, deu um leve tapinha no ombro do rapaz mais novo, tentando confortá-lo. Do lado de fora, a jovem e o senhor Taki caminhavam devagar pelo corredor, discutindo o assunto.
— Sinto muito, Kaling. Não liga muito pra isso — disse o senhor Taki com uma expressão gentil.
— Ele tem razão, no fundo. Eu também não acho que seja uma decisão adequada — respondeu a jovem, sua voz carregada de uma sinceridade velada.
— Ele está incomodado porque você, que chegou depois, já está sendo considerada para a promoção. Seja gentil com ele, tá bom? — O senhor Taki falou com um sorriso suave, tentando aliviar a tensão.
A jovem deu uma risada discreta, mas simpática.
— Eu tenho inveja do Percy, sabia? Ele tem um espírito livre.
— Ele fica furioso com esse tipo de comentário — respondeu Taki, seu sorriso se alargando.
— Mas eu estou falando sério — disse a jovem com um tom mais profundo, seu olhar desviando para o mais velho por um momento. — De verdade, senhor.
