Imagine um encontro perigoso e inesperado: em um prédio comercial, duas assassinas cruzam caminhos pela primeira vez. De um lado, Jenna, uma caçadora de recompensas fria e apática, sempre à caça sem se importar com ninguém. Do outro, S/n Kaling, uma...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
No caminho para o escritório de seu chefe, Jenna dirigia em uma rota sinuosa que subia por uma colina, os olhos escuros e penetrantes concentrados na estrada à sua frente. No banco de trás, a garota que havia sido encontrada junto ao alvo permanecia em silêncio, as mãos inquietas sobre o colo, os olhos cheios de incerteza. O ambiente era denso, como se algo iminente estivesse prestes a acontecer.
Enquanto a estrada se desenrolava à sua frente, Jenna percebeu o brilho de um farol pelo retrovisor. Seus instintos rapidamente a alertaram da presença de uma moto que a seguia de perto. As mãos dela apertaram o volante, e seus olhos semicerrados fixaram-se na figura do motociclista que se aproximava perigosamente.
— Maldito... — murmurou para si mesma, já sabendo o que viria a seguir.
O motociclista, o mesmo homem que havia seguido S/n na noite anterior, acelerou, posicionando-se à frente do carro de Jenna. Com um movimento rápido, ele sacou uma arma e começou a atirar em direção ao veículo. O som dos tiros cortou o ar com violência, e os olhos de Jenna se arregalaram em um misto de raiva e cálculo.
— Droga, abaixa! — gritou ela, virando-se rapidamente para a garota no banco de trás, que, assustada, obedeceu sem hesitar.
Um dos tiros atingiu um dos pneus dianteiros, fazendo o carro balançar violentamente. Jenna lutou para manter o controle, suas mãos firmes no volante, mas o veículo deslizava perigosamente na estrada estreita. A moto que havia se colocado à frente foi atingida quando o carro desgovernado colidiu com sua lateral, jogando o motociclista e o veículo na estrada.
Com os pneus furados e o carro desequilibrado, Jenna viu, à sua frente, um caminhão enorme vindo em sua direção. O coração acelerou, mas seu rosto manteve-se impassível. Com um movimento brusco, ela girou o volante, saindo da rota e despencando pela pequena colina. O som do carro caindo e capotando ressoou pelo desfiladeiro, até que, por fim, o veículo parou, tombado de lado.
Em outra parte da cidade, S/n, com seus olhos de um azul profundo, estava sentada no banco de um carro luxuoso, suas sobrancelhas franzidas de preocupação enquanto ligava incessantemente para Jenna. Ela encarava o celular com uma expressão de descontentamento, seus dedos finos apertando a tela com mais força do que o necessário.
— Estranho... Quando eu ligo assim, ela geralmente atende só para desligar na minha cara. — Sua voz tinha um tom de frustração. — Então por que, até agora, o telefone continua tocando?
Os olhos azuis brilharam com uma mistura de inquietação e desconfiança, enquanto ela pressionava o número novamente, insistente.
De volta ao local do acidente, Jenna acordou com a cabeça latejando, os ouvidos zumbindo. O som agudo do celular tocando incessantemente a despertou do desmaio. Seu corpo doía, e uma leve vertigem a fez piscar várias vezes até ajustar a visão. O carro estava capotado, janelas estilhaçadas e fumaça saindo do motor. Ela gemeu baixinho, tentando se orientar.