Love, family and bottles | Buijrol

007 | Filha, Brasil ou Holanda?

BUIJROLL'S POV

O ginásio ia a loucura. Ambas torcidas de ambas seleções, torciam animadamente para seus devidos times. Sabiam que apenas uma seleção passaria para enfrentar a poderosa Italia, que ganhou do Japão do tie-break.

O jogo estava acirrado. O placar do momento estava um a dois para a seleção brasileira. Ou seja, essa era o momento do Brasil fechar o jogo com uma vitória. Caso contrário, se Holanda ganhasse, o jogo iria empatar. Uma ideia que não conforta Zé Roberto, assim como as jogadoras.

22 a 18. Era assim que estava o placar. O saque para o próximo ponto estava do lado da Holanda. As jogadoras se posicionam em meia-lua para se prepararem para a recepção.

Anne se preparava para sacar, batendo a bola repetidamente no chão após o apito do juiz. Anne lança a bola para cima e dá um tapinha na bola até passa-lá para o lado adversário.

Nyeme recepciona com a machete, entrando embaixo da bola. A bola diretamente para nas mãos de fada de Macris. A mesma levanta para Gabriela. Gabi crava a bola até o chão, marcando a paralela, deixando a jogadora posição na paralela sem possibilidade de defender.

23 a 18.

O ginásio gritava excessivamente, e o DJ icentivava a torcida a se levantar, tendo o resultado que esperava.

Rosamaria, após bater na bola, volta para sua posição. A libero holandesa recebe a bola de manchete, mas automaticamente, a bola passa para o outro lado. Thaisa tenta bater a bola a busca de um ponto de cheque, mas infelizmente o ponto é da Holanda após um toque na rede.

Torcedores e jogadoras estão aflitos. No coração das holandesas, nacia uma esperança do empate.

23 a 19.

As jogadoras brasileiras tinham sangue nos olhos.

Saque holandês, Gabriela recepciona, Macris levanta, e Carol marca o ponto de ataque numa china.

Carol desesperada para o ultimo ponto, vai até o fundo da quadra para se preparar para o saque. A cacheada bate a bola no chão com uma mão, coloca a bola entre suas mãos e suspira fechando os olhos e torcendo para si mesma.

Finalmente, Ana Carolina realiza seu saque voltando rapidamente para sua posição central. Num suspiro sem fim, todas as jogadoras olham atentamente para a bola que vai em direção a linha de fundo. Em um pré-frustamento, a bola cai diretamente na linha de fundo marcando um Ace. Ponto do Brasil, ponto da vitória.

As jogadoras brasileiras grita felizmente e se abraçam. As jogadoras holandesas se abraçam frustadas, mas dizendo palavras de confortos umas para as outras.

Após todas as comemorações, Anne ve os entrevistadores esperando por ela, então ela vai até eles.

— Anne, após essa derrota, infelizmente a Holanda é eliminada da competição. O que você achou da trajetória da seleção holandesa até aqui? — o entrevistador pergunta apontando o microfone para ponteira.

— Sim sim. Hm, nós sabiamos que esse jogo não seria nada facil. O Brasil é uma das seleções mais poderosas atualmente. Demos oque pudemos, nos esforçamos e treinamos tudo oque estava ao nosso alcance. — Anne diz atenciosamente.

— Todos os vôleifãs esperam ansiosamente para esse confronto, pois temos o casal mais shippado se enfrentando — Anne sorri ouvindo o entrevistador logo em seguida respondendo o mesmo.

— Eu e Carol conversamos muito antes desse jogo, combinamos de fazer essa final da VNL, mas infelizmente não conseguimos. Independente de tudo, nós nos amamos e sabemos o valor que nós temos, apenas por jogarmos juntas. Fazendo o que mais sabemos e amamos. — a holandesa diz e o entrevistador agradece pela entrevista.

Terezinha vai até Anne, a cumprimentando e a elogiando pela seu jogo. A loira agradece pegando sua neném que estava no colo de sua sogra. Anne abraça sua neném, fechando os olhos e cheirando seu pescocinho, sentindo Jade envolvendo seus bracinhos em volta de seu pescoço também.

Logo, a ponteira sente dois braços te cercando, logo identificando sua esposa. As duas curtem o momento gratificante, conversando.

— E aí filha, Brasil ou Holanda? — Carol pergunta para J, apoiando seu queixo no ombro de sua mulher. Anne olha de relance para Carol, dando um sorriso provocativo e competitivo.

— Você não tem vergonha na cara né, Carolina? — Carolina da uma risada gostosa e constante.

Carol e Anne continua insistindo para Jade falar sua torcida, rindo e se divertindo com o esforço da nenem. Após muitas risadas, o casal finalmente tem um resultado de fala:

— Asil! — Jade diz com dificuldade com um sorrisinho com pequenos dentinhos aparecendo.

[...]

pronto, postei.
estou recebendo ameaças até das minhas amigas por não postar. vi que vocês estão gostando bastante da fanfic, oque me deixa muuuito feliz, pq realmente nao estava gostando de como a fanfic andava.
quero avisar também, que apartir do próximo capítulo, terá um pulo temporal.
próxima meta: 25 COMENTARIOS E 25 VOTOS.

espero que consigam.

com amor,
Buijroll.