Em um mundo onde a magia é furiosamente perseguida e punida com a morte, Jeon Jeongguk é um feiticeiro que tenta passar o mais despercebido possível.
Mas sua tranquilidade vai embora no momento em que é acusado e condenado injustamente pelo assassin...
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Vários passos se aproximaram pelo corredor.
Taehyung bufou ao notar que eram todos eles, desde Jimin e Jeongguk até às crianças. Seria possível que não teria um segundo de paz? Ignorou as batidas insistentes na porta e afundou na banheira, de onde não tinha planos de sair tão cedo. Pétalas de flores flutuavam ao redor e davam uma coloração esverdeada para a água.
O cheiro agradável que preenchia todo o banheiro mostrava que valia a pena levar as dicas de limpeza de Vladimir em consideração.
Taehyung ouviu o som da porta do quarto sendo aberta, mesmo que tivesse certeza que trancou aquela porcaria.
— Achei que as fechaduras daqui seriam mais avançadas. — Ryujin comentou. — Onde está nosso adorável reizinho?
— Ele está no banho. — Yeji respondeu, claramente incomodada. — Acho que não devíamos ter entrado assim, ele não vai gostar.
Ótimo, pelo menos alguém ali ainda respeitava sua privacidade.
— Tenho certeza que ele não vai se importar. — Ryujin se jogou na cama. — Uau, que confortável, eu também queria uma assim.
— Só no dia que virar rainha. — Jeongguk debochou.
— Eca.
Taehyung passou a ignorá-los, fechou os olhos e se concentrou no som do mar. Quanto mais se aproximava das ondas, mais tentadoras elas soavam. Estava planejando sair do banho e ir direto até a praia, mas pelo visto não teria a menor chance disso.
— Tem certeza que ele está aqui, Yeji? — Jimin deu uma batida na porta do banheiro.
— Está sim. Consigo sentir a presença dele.
— Soyeon, pede pra ele sair. — Jeongguk mandou.
Passinhos apressados se aproximaram da porta, seguidos de outra batida.
— Senhor rei, pode sair, por favor? Estão querendo conversar com o senhor.
Taehyung bufou outra vez, saiu da banheira e se vestiu rapidamente. Assim que abriu a porta, Soyeon abraçou sua cintura, o que serviu para acalmar um pouco o seu mau humor.
— Que porr-... — Taehyung se calou diante da expressão severa da menina. — O que vocês vieram fazer aqui? Será que não é possível ter paz nessa desgra-… — Soyeon estreitou os olhinhos. — Nesse adorável lugar?
— Eu vim conversar sobre a reunião de mais cedo, majestade. — Yoongi explicou enquanto folheava seu caderno de anotações sem parar. Suas bochechas estavam vermelhas e seus pés batiam contra o chão de maneira inquieta. — Aí o Jimin me seguiu, e o Jeongguk seguiu ele, e a Ryujin seguiu o Jeongguk, e… bem, terminamos todos aqui.
— Eu e o Yeonjun só viemos desejar boa noite, senhor. — Yeji abriu um sorriso sem graça.
— E eu vim trazer limões. — Hoseok ergueu uma sacola. — Consegui com uma mulher do clã.
